Eu... Você... Nós. escrita por Isa Shimizu


Capítulo 48
Decisão


Notas iniciais do capítulo

Amoreeeeees!! Escrevi um pouco mais rápido... Eu acho... Poxa, sem comentários né?? Magoei :/
Sobre o capítulo: espero ter acertado no nome da Anjo porque eu esqueci qual é e fiquei com preguiça de procurar... #Fui.



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Pov. Eduardo.

Acordo com a cabeça um pouco melhor, a dor já não era tão forte como antes, levanto da cama, chateado comigo mesmo, eu não conseguia lembrar-me de nada do que eu havia feito com Anjo. Como eu ia contar para Gabriela? Como ela iria agir? Eu iria perdê-la? Bem provável, mas eu não estou pronto para perdê-la, não estou pronto para ver com outro... Conto ou não? Lembro-me de uma ex-namorada minha...

Flash Back on.

“O nome dela era Diana, ela era muito apaixonada por mim, mas eu não gostava dela, além da amizade. Ela chegou um dia para mim, na frente de todo mundo da classe, e disse:

– Dudu... – fica vermelha de vergonha. – Quer na-namorar co-comigo? – precisava de muita coragem para fazer isso, eu não queria namorar com ela, não gostava dela, não tinha sentimento nenhum por ela, éramos somente amigos, mais eu não ia dizer um não para ela na frente de todos, me senti preso e não havia saída a não ser o sim...

– S-sim... – eu não queria, nenhum pouco, faze-la sofrer, eu esperava que eu sentisse algo por ela com o tempo, mas eu sabia que jamais a amaria.

Passamos duas semanas juntos, nada havia mudado! Meus sentimentos por ela não mudaram, porém ela parecia mais apaixonada que antes e ela me disse:

– E-eu te a-amo Dudu... – Eu não queria machuca-la...

– Eu também te amo... – disse, mas aquelas palavras não carregavam sentimento algum, eu não queria fazer ela sofrer, eu a amava... Como amiga!

Numa festa eu estava com uns amigos e uma mulher, bem mais velha que eu, dançava seduzindo e olhando para mim, eu, e meu instinto de pegador, não resistindo, fui, beijei-a, no final do beijo eu viro para os meus amigos e vejo Diana, paralisada, olhando para nós. Ela, quando viu que eu a vi, saiu correndo, claro, segui-a, na rua um carro passava em alta velocidade e acertou-a em cheio, eu fiquei desesperado, implorei por ajuda, até que a ambulância chegou e levou-a, eu fui junto com ela. No hospital, os médicos disseram que ela iria ficar bem, foi muita sorte ela ter sobrevivido, ela estava somente com o braço engessado e alguns cortes e arranhões, eu quase perdi ela, a minha amiga, e eu fui desonesto com ela em dizer que a amava sem a amar... Eu preciso esclarecer isso logo... Saímos do hospital em silêncio

– Senta aí. – paro-a e levo-a para sentar em um banco da pracinha das crianças e digo: - Olha, eu sei que o que eu fiz foi errado, sei que você está com raiva de mim... Desculpa...

– Você disse que me amava! – dizia com a cabeça baixa em tom de raiva e chorando muito.

– Eu... Tenho que te dizer a verdade...

– Que verdade? – seu choro aumentou.

– Eu não a amo...

– O-o q-quê? – levantou seu rosto com seus olhos cheios de lágrimas e seu rosto molhado com as que já cairam, eu me pus no lugar dela, aquelas palavras magoariam qualquer um...

– E-eu não queria fazer você sofrer... – fiquei mal em vê-la mal, tentei tanto não magoa-la que no final magoei...

– Por que não me disse antes? Por que mentiu pra mim? – torna a chorar mais ainda.

– Você é a minha amiga... Eu não queria magoar você, mas acabei magoando. – eu odeio assumir quando estou errado...

– Se não queria me magoar você podia ter sido sincero comigo antes, com certeza seria melhor que a dor que estou sentindo agora! – dizia com raiva e chorando muito.

Ela mudou de colégio depois disso e eu prometi a mim mesmo que seria sincero...“

Flash Back Off

Eu não vou mentir para Gabriela, vou contar a ela que a traí, mesmo que magoe ela... Saio de casa decidido! Ia contar a ela tudo o que aconteceu e aguentar as consequências. Chego à casa dela e bato na porta.

– Sim? – Gabriela abre, ela estava muito gost... Linda... Com um camisão e um mini short. Fiquei admirando ela. – Oi amor. – diz puxando a blusa e vermelha de vergonha.

– Oi. – abro um sorriso, a cada dia me apaixono mais por ela.

– Entra. – adentro a casa enquanto ela senta ao sofá.

– Está sozinha em casa? – fecho a porta e ela responde:

– Sim, meu primo saiu, minha mãe está no trabalho e meu pai se mudou faz tempo... – ela cruza as pernas e toma algo em uma caneca de urso. Eu estava ficando excitado, ela estava muito provocante, mesmo sem querer, fora que o fato dela estar sozinha aumenta a vontade.

– Tá ficando calor aqui né? – falo quase tirando a camisa.

– Está ficando excitado é? – ela ri e descruza as pernas.

– Um pouco... – fico sério.

– Vamos lá para fora, aí você perde a vontade. – ela continua rindo.

– Você não vai sair com esse shortinho minúsculo! – imagino os caras olhando para ela.

– Eu sei, eu morreria de vergonha se saísse assim. – levanta do sofá, põe a caneca na mesinha de centro e vai para o seu quarto. Lembro do motivo pelo o qual eu estava lá e vou para o quarto falar com ela.

– Am... – eu entrei no quarto, mas sou interrompido pela visão dela tirando o short.

– Fala amor. – diz ela rindo e colocando uma calça jeans.

– Desculpa... – começo.

– Tudo bem. – ela ri...

– Não, desculpa por uma coisa que eu fiz ontem... Eu fui um idiota... – falo arrependido. Eu espero que ela pergunte: “O que você fez”, é o que está no texto da minha mente...

– Não tem problema, desculpa ser ciumenta também... Eu não gosto da Angélica, mas vou aprender a gostar dela... – se aproxima séria e enlaça seus braços no meu pescoço.

– Não é isso que eu estava falando... Eu nem me lembrava disso... – É realmente eu não me lembrava da nossa briga.

– Então o quê vo... – ela para de falar e põe uma das mãos na cabeça.

– Amor, você está bem? – digo segurando ela pela cintura.

– Sim... Eu só fiquei meio tonta... – me despreocupei um pouco. – Você dizia...? – me incentiva a relembra-la do que estávamos falando.

– Eu fiz uma coisa ontem e eu vim pra dizer a... – eu vi que ela voltou a ficar tonta, se apoiou em meu ombro, ela parecia fraca... – O que você tem amor? – ela não responde. – Amor? – ela desmaia em meus braços.


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