A Floresta Negra escrita por Lolita Moe


Capítulo 13
Capítulo 12 -Partindo para um lugar desconhecido


Notas iniciais do capítulo

E volte~ei! E com um novo nome!
Por sugestão de eu lindo irmão (UK-senpai), mudei meu nome para Lolita Moe, porque? Por que eu quis ué -3-
Sem delongas, um capítulo divoso para meus leitores divosos! :3



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–O que você quer fazer me levando até esse lugar? –Darten olha ao redor do bar em que estavam. Rendel bebe um gole de sua bebida:

–Muito simples, todo homem precisa de uma boa bebida depois de ficar um tempo na Drossel. –Rendel dá de ombros e coloca um copo na frente de Darten –vamos, beba.

–Eu não confio em você. –ele o olha, desconfiado:

–Até parece que estou interessado em tentar te matar. –Rendel o olha –se conseguiu sobreviver a cem anos sem comida ou água nas celas subterrâneas, nada melhor do que comemorar isso com uma boa cerveja.

–O que você quer afinal? –Darten pega a bebida e dá um longo gole:

–Sabe, parece que você se tornou um “amiguinho” do príncipe Selen enquanto ele passava uma agradável estadia nas celas –Rendel cruza os braços, sorrindo –então, o que o príncipe lhe falou?

–Amigos? Não me faça rir. –mais um longo gole –tudo que ele fazia era ficar de cabeça baixa e falar, falar e falar ainda mais. Quase que eu o esmago por causa de toda a falação.

–E porque não fez isso?

–Esmagar a primeira pessoa que vejo em cem anos e que me pode falar sobre o que acontecia na superfície? Ficou maluco?

–Quem diria que você é esperto no final? –Rendel chama uma loba que servia as bebidas –mais uma rodada.

–Claro –ela sorri para ele e lança um olhar estranho para Darten:

–Seria bom você dar um jeito nessa cara... –Darten lhe lança um olhar assassino –enfim, qual era o assunto que o príncipe falava?

–Tudo que ele falava era “Kurayami”, ficava lá, se lamentando e dizendo que ela tinha morrido por sua causa.

–É? Quer dizer que ele não estava nem aí para o que iria acontecer com ele, e sim se a garota morreu... Interessante... –Rendel fica pensativo e as cervejas são entregues pela garota:

–Quem é essa garota afinal?

–Uma humana que ele encontrou por aí –ele suspira –eu a joguei na floresta para que morresse, mas eu sinto que ela se safou dessa...

–Como pode saber?

–É só um pressentimento... –Rendel olha para sua bebida:

–Pressentimento hu? –Darten lhe lança um sorriso –tenho a impressão que não era só pra saber o que o príncipe havia falado que você me trouxe até aqui, não é?

–Tem razão, tenho um motivo por trás de tudo isso. –eles ouvem a porta do bar sendo aberta e três estranhos homens entrarem –vamos sair daqui, tenho um mal pressentimento...

–Eu também. –os dois se levantam e os três homens os encaram:

–Corra. –Rendel fala e sai correndo:

–Quem diria, entrei no meio de uma perseguição... –Darten revira os olhos e corre atrás do servo do rei.

–---

Kurayami...

–Cale a boca... –Kurayami resmunga, tentando dormir. Sua mãe havia trocado as bandagens enquanto dormia.

Kurayami...

–O que você quer agora? –ela senta na cama, não aguentando aquele falatório em sua cabeça.

Tire-me das mãos dele... Não posso cair nas mãos do rei novamente...

Porque não? Você salvou os lobos da extinção no passado –ela cruza os braços –só que desapareceu e no fim, ficou na minha família...

Você não sabe de tudo... Se me tirar das mãos deles, eu te conto o porquê de não poder ficar com os lobos, que tal?

–Porque não pode me contar agora?

Essas jovens de hoje... É que estamos perdendo tempo! Venha me resgatar logo! Não quero ter que fazer isso...

–Fazer o que? –ela da um tapa no próprio rosto –auch, o que foi isso?

É isso que vou fazer, vou controlar você.

–Tá, tá, vou fazer o que você quer, só não me estapeie por isso! –ela se levanta devagar, sentindo dores –Rendel ainda me paga por isso... –ela pragueja entre dentes:

Posso amenizar a dor, mas não curar seus ferimentos...

–Pode ser –logo a dor passa –obrigado

De nada, agora VAMOS!

Ela sai caminhando de seu quarto, passando pelo corredor e parando antes de chegar a sala, sua mãe estava lá, falando com alguém:

–Eu estou com tanto medo, esses lobos malucos a solta pela floresta... –a mãe fala:

–Parece que dois lobos foram vistos no limite da floresta. –aquela voz pertencia a Den –e rondando o palácio também...

–O que essas criaturas estão fazendo afinal?

–Não faço a menor ideia... –Kurayami olha a janela do seu lado.

Que tal pula-la?

Ela pula e sai correndo, Althair a guiava pelas ruas.

Temos que ir até a Floresta Negra, e de lá até a Toca...

–Legal, como se eu soubesse onde fica a porcaria da Toca! –ela resmunga –se lembra que eu desmaiei quando me enxotaram de lá?

Eu vou guia-la, só vamos até a floresta.

–Ok! –ela corre até a campina onde mais tarde os lenhadores trabalhariam. A lembrança do Lenhador vem a sua mente, e se pergunta o que realmente aconteceu com ele, já que o não viu mais.

Kurayami para na frente da entrada da floresta Negra, e nunca ela parecera tão assustadora como agora. Ela engole em seco e entra.

Agora vou lhe indicar o caminho...

–Como?

Não é por ai!

E suas pernas viram bruscamente sem o consentimento dela:

–Hei! Pare de me controlar desse jeito! –ela reclama enquanto caminhava pela floresta –é só dizer que é pro outro lado.

Não temos tempo para falar qual é a direção certa.

–Sei... –ela faz cara feia, era estranho falar em voz alta com alguém que só ouve em sua cabeça. Um barulho chama sua atenção –o que foi isso?

Lobos...

Um uivo é ouvido.

Ele está chamando por outros! Ele te viu! Corre, AGORA!

Kurayami começa a correr, os rosnados do lobo em seu encalço:

–Droga, droga, droga... –ela murmurava. Um lobo marrom aparece a sua frente, fazendo-a derrapar ao parar.

Vá apara a direita!

O lobo pula na hora que ela corre para a direita e entra mais adentro da floresta. Mais uivos são ouvidos. Rosnados por todo lado:

–Eles não desistem não?

Eles são treinados para matar qualquer um que esteja perto da Toca que não seja um lobo.

–E tem como saber se é ou não um lobo?

Geralmente pelo cheiro que se sabe.

–Ah, ótima noticia, a única coisa que não se da para enganar com facilidade. –ela resmunga –e eu não vou me enfiar no meio de lama ou qualquer outra coisa para disfarçar meu cheiro!

Não deixa de ser uma ótima ideia...

–Cale a boca! –ela para bruscamente e se esconde atrás de uma enorme arvore.

Acha realmente que isso vai dar certo?

–Não custa tentar. –os lobos passam correndo por ela –viu? Nada difici-... –ela se interrompe.

Uma voz cantava. Uma canção que chama a atenção de Kurayami.

Por que parou? Vamos, ande logo!

–Essa canção... Eu já a ouvi em algum lugar... –Kurayami começa a caminhar na direção da voz.

Não é por ai! Hein, porque eu não estou conseguindo te controlar? Volte logo para o caminho certo!

Completamente ignorado, ela entra em uma parte da floresta que era aberta, um grande lago cristalino onde o sol da manha refletia. Uma pequena garota de longos cabelos azuis claros estava sentada em uma pedra, com os pés dentro do lago.

Kurayami chega mais perto, era a pequena garota que cantava com a linda voz. A musica é interrompida e ela olha diretamente nos olhos de Kurayami com seus olhos violeta:

–Kurayami, estava a sua espera. Não acha que esta canção que sua avó cantava é bonita? –ela sorri.


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