A Floresta Negra escrita por Lolita Moe


Capítulo 11
Capítulo 10 - Na escuridão da floresta


Notas iniciais do capítulo

Hei, veja as novas: I'M BACK BABY!
Ok, um ano desaparecida, e agora retornei para divar, ops, postar o resto desta linda história que está entrando na reta final!
Vou parar de encher o saco e vamos logo com este capítulo lindo (só que não) ¬¬



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O corpo inerte de Kurayami é atirado em um local qualquer da floresta, longe da Toca. Ela olha para o céu, os olhos cansados e sem brilho.

Onde estou? Porque estou com tanta dor? Ela toca nos cortes que Rendel fez. Ah, é mesmo, ele me atacou... Ele quem? Estou tão confusa... Quero dormir...

Um movimento chama sua atenção, ela olha para o lado com dificuldade, mas não havia nada. Está tão escuro...

–Kurayami! –alguém a chama:

Ah, pare de me chamar, quero dormir...

–Kurayami!

Voltar para aquela escuridão calma, sem ninguém para me perturbar...

–Kurayami!

Mas porque estão me chamando? Porque estou tão cansada? Quero que alguém me responda...

–Kurayami!!!!

Quero falar, mas não consigo, minha voz não sai... Quero dormir, mas quero chamar essa pessoa...

–Kurayami, cadê você, droga!

Quem é que está me chamando? Que porcaria, quero xingar ele...

Ela, com muito esforço, mexe as mãos e agarra a terra, se arrastando até aquela voz que a chamava. Tenho que chamar a atenção dele...

Ela agarra um punhado de terra e atira em qualquer direção, mas geme de dor. Tomara que tenha dado certo, porque eu estou quase dormindo... Ela começa a fechar os olhos, mas com um último esforço atira mais um punhado de terra que bate em uma arvore. Chega, agora vou dormir...

–Kurayami! –a voz estava perto, havia encontrado-a, atirada no chão e sangue saindo cada vez mais de seu ferimento –meu deus, eu vou ter que carrega-la.

Ela se sente sendo erguida do chão, dando uma olhada de relance para a pessoa que a carregava, que a levava para algum lugar:

–Se acalme, vou leva-la até sua casa. –ele fala.

Um cara? Tenho a impressão que conheço ele... Pelo menos ele é bonito... E ela desmaia:

–Kurayami? Hei, não durma agora... Hei! –ele a sacode levemente, não tinha jeito, ela havia desmaiado –só espero que não morra até chegarmos em sua casa... –ele murmura, caminhando mais rápido.

–---

Alguém bate na porta e a mãe de Kurayami se levanta, indo atende-la:

–Mas quem é que bate no meio da madrugada na porta das pessoas? –ela reclama e abre a porta –olha, se é outro vende-... K-Kurayami?!

–Posso entrar, por favor? Está frio aqui fora e peguei chuva no meio do caminho. –o cara pergunta, olhando-a:

–Entra logo! Meu deus, Kurayami... –o cara entra, molhando o chão –depois você vai secar tudo isso.

–Tá, tá, mas o mais importante, onde eu a coloco?

–No quarto dela. –ela o guia até o quarto –q-que corte é esse? –ela gagueja ao ver o imenso corte no peito da filha:

–Não sei, quando a encontrei ela já estava assim. –ele dá de ombros –vou chamar um médico... –ele se levanta e vai até porta, mas para ao ouvir a mãe falando:

–Não comece a achar que só porque encontrou a minha filha que irá ter algum direito de vir sempre a esta casa.

–Eu sei que não sou bem vindo aqui e que nunca irei ser. –ele suspira –não precisa me lembrar disso toda vez que eu vir a esta cidade.

–É porque toda a vez que você volta, sempre acontece alguma desgraça. Não gosto nem um pouco que você sempre tente se aproximar da minha filha. –ela o fita –afinal, você é um assassino.

–Você quer continuar discutindo o que eu faço ou quer que eu chame um médico para cuidar da Kurayami? –ele a olha com o olhar gélido:

–Ande logo. –ela devolve igualmente o olhar.

Ela é uma das poucas pessoas que não se assusta com o meu olhar. Ele sorri e fecha a porta. Só quero que a Kurayami fique bem.


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Notas finais do capítulo

Ok, ok, não pretendo desaparecer mais, então não chorem, mas estava com um bloqueio daqueles.
Vou tentar postar os outros capítulos com mais frequência, já que eu fui muita má.
Mwahahaha



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