"When you love and you lost someone, you know what it feels like to loose."

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Sarah ficou no sótão por dias. Tate tinha a procurado por lá algumas vezes, mas ela sempre conseguia se esconder. Aquele dia foi diferente. Sarah estava sentada na cama, brincando com o Beau. Ele amava quando ela jogava a bolinha pra ele, era triste como ele tinha se acostumado a ser tratado como um cachorro. Ela jogou de novo a bolinha e ele trouxe para ela com um sorriso enorme.

–Beau gosta da Sarah. - Ela sorriu.

–A Sarah também gosta do Beau.

Ele parecia mesmo um monstro saído de um filme de terror, mas tinha uma alma linda, uma alma de criança, pura e inocente. Ela passava os dias conversando e brincando com ele.

–Porque Sarah nunca vai com o Tate?

–Vamos continuar brincando? - Ela pegou a bolinha e jogou de novo, e ele foi buscar sem insistir na pergunta.

–Pois é, Beau, porque a Sarah nunca vem com o Tate? - Sarah olhou para trás e Tate estava atrás de si.

–Tate.

–Sarah, porque você fugiu? Eu pensei que... Que você me amasse.

–E eu amo, mas eu não posso deixar que você me use apenas para substituir a Violet. - Ele se sentou ao lado dela na cama e a olhou.

–Beau, vai brincar com outra pessoa um pouquinho? - Beau assenou com a cabeça e se foi. -Sarah, eu estive pensando esses dias sem você. Eu sei, realmente pareceu que eu queria substituir a Violet com você. - Ele segurou suas mãos e depois as beijou. -Mas... Eu realmente te amo. Você é a única que me entende, com você eu não preciso tomar cuidado. Nós rimos e brincamos e fica tudo bem, você não me abandonou nem quando eu morri. Quando eu ia no fundo do quintal e não te via, parecia que o meu dia não estava completo, eu percebi o quanto sinto sua falta. Por favor, Sarah, não me deixe. Não me deixe como a Violet fez. - Ele disse e lágrimas escorriam pelo seu rosto livremente. Essas lágrimas são pra mim. Não pra Violet, pra mim. Ela viu a verdade nos olhos dele.

Ela beijou suas lágrimas e depois beijou seus lábios. Ele devolveu o beijo, que se intensificou. Ele a deitou na cama devagar e deitou por cima dela.

–Eu beijarei sarda por sarda do seu corpo.

-Boa sorte com isso, são muitas. - Ela disse rindo.

-Temos todo o tempo do mundo. - Ele olhou pra ela e sorriu.

-Você tem razão.

Ele fez um caminho de beijos no pescoço dela e sussurrou no seu ouvido. - Eu e você, seremos cúmplices até o fim. - Ela sentiu seus lábios descrevendo um sorriso contra a sua pele e também sorriu.

–Até o fim. - Prometeu ela.