Os meses se passaram rapidamente, Patrick estava com oito meses. Já caminhava e falava quase nada. Jake e eu voltamos a morar em Seattle, nossa família ia lá toda semana, agora a vida era um pouco mais corrida. Pela manhã levávamos Patrick para uma creche, e íamos para faculdade. Jake tinha conseguido um estagio e ficava fora até a 19h e eu só voltava da faculdade as 16h. Então Patrick ficava até as 16:30h na creche, e então eu o buscava.

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- Oi, mãe. O Patrick já vem. – a professora disse. Eu quase sempre ria desse “mãe”.

- Oi amorzinho. – falei pegando Patrick no colo.

- Mamã. – ele sorriu.

- Tchau, até segunda. – sorri.

Coloquei Patrick na cadeirinha e dirigi para casa. Patrick dormiu no caminho, liguei para Jacob e pedi para ele passar no supermercado quando tivesse vindo para casa. Levei ele Pat para o quarto dele e fui fazer as coisas de casa.

- Ness, cheguei.

- Na área de serviço.

Ele colocou as coisas na cozinha e foi até a área de serviço.

- Oi.

- Oi amor. – virei para beijá-lo.

- Onde Pat está? – ele disse.

- Dormindo. Ele dormiu quando voltávamos para casa.

- Isso está sendo ruim para nós. Eu nem consigo vê-lo direito...

- Jake, você pode passar os fins do dia com ele. Ele vai acordar mais tarde... – dei um selinho nele.

- É. Hmm. Seus pais vem para cá amanha?

- Vem.

- Podíamos deixar Pat com eles e dar uma volta, não é? – ele sorriu.

- Podíamos, gostei da ideia.

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Jake e eu fomos no shopping comprar umas coisas para casa e depois fomos no cinema, e a noite fomos jantar.

- Amor, o que você acha de casarmos? – Jake perguntou.

- Acho perfeito, por?

- Quer casar comigo? – ele tirou o anel do bolso.

- Aawn. Sim é claro que eu quero! – sorri.

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- Mããããe. – entrei em casa.

- Shh. Vai acordar seu filho.

- Mãe, eu... olha! – falei mostrando a aliança pra ela.

- Oh! Nessie. – ela me abraçou.

- Eu ouvi isso direito? – meu pai apareceu sorrindo.

- Sim! – eu sorri.

- Parabéns! – ele me abraçou.

- E eu, não mereço parabéns? – Jake disse entrando em casa.

- Claro que sim. – minha mãe riu abraçando ele.

- E ai sogrão, eu posso? – Jake pegou minha mão.

- Adiantaria se eu dissesse que não? – meu pai riu.

- Não.

 - É claro que pode. – meu pai apertou a mão de Jake.