Daredevil escrita por SebbyKitten


Capítulo 9
Capítulo 9 - Phantom Image


Notas iniciais do capítulo

heeeeeeyyy sexy leitores. vamos matar a curiosidade e saber o que a rainha quer? Ok.
Eu me surpreendi escrevendo esse capítulo. se isso ainda não é conhecimento popular, eu estou desenvolvendo a história com o que escrevo, e não tenho quase nenhuma ideia pronta. Apenas essa da rainha, que será mais ou menos o centro da história. Fora isso, podem dar sugestões do que querem que aconteça e, se encaixar, seu desejo se tornará realidade! YAY!
ok agora o capítulo



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/273428/chapter/9

A viagem era silenciosa. O barulho que mais se destacava era o da carroça se balançando no chão de concreto esburacado. O menino se encontrava impecável: blazer e calças roxas escuras, a camisa social branca abotoada e a gravata borboleta. Uma cartola combinando com as roupas. O tapa olho suave em seu rosto.

Com o queixo apoiado na mão, olhava distante pela janela. Tudo o que a carta dizia era apenas o que Mey-Rin havia lhe falado. A Rainha solicita a sua visita. E uma assinatura trêmula e quase ilegível, de um dos secretários reais.

Sebastian se encontrava sentado ao seu lado, com a expressão serena e profunda. Por mais que o assunto em destaque do momento fosse muito mais sério, não conseguia concentrar-se para longe dos beijos de seu mestre. Suspirou indignado pela interrupção, e virou o rosto para encarar o perfil do jovem amo.

– Me parece preocupado – falou, a voz reconfortante. Dentro da carruagem haviam só eles dois. Não existia motivo para endurecer a voz.

– Preocupado não. Apenas... estranhado – disse, a voz infantil tomada por uma espontânea seriedade. Relaxou os ombros, endireitando a coluna e voltando a olhar Sebastian nos olhos. – Vai ficar tudo bem? – a força havia sumido, e tudo o que restava em sua falha voz era o brilho de uma criança.

– Vai. Eu te prometo, meu amo. –

– Meu amor – disse Ciel, quase como o corrigindo, com um sorriso fraco.

Apenas deu tempo para Sebastian lhe oferecer um sorriso surpreso e sincero, antes da carruagem parar. O adulto limpou a garganta e abriu a porta, saindo do veículo e estendendo a mão para seu mestre. O pequeno segurou a larga palma com força, como já havia se tornado habituado a fazer.

Xxx

Esperava de pé, em frente a enormes portas de madeira. Havia sido informado que logo a rainha estaria pronta para recebê-lo. Seu mordomo se encontrava de pé logo atrás, criando uma cômica imagem graças às diferenças óbvias e extravagantes que os dois possuíam entre si.

Os portões rangeram e foram abertos por um pequeno homem moreno. De terno preto e sapatos bem polidos, ele os ofereceu uma expressão séria e profissional.

– Por aqui, senhor. Apenas o senhor – disse, apontando para Ciel. O menino fez uma cara estranhada e já iria protestar, quando foi interrompido pelo mesmo empregado – Ordens da Majestade.

Decidiu não fazer nenhuma cena, afinal, estava no castelo da rainha. Apenas assentiu e olhou mais uma vez para trás, encontrando o olhar avermelhado que o encarava. Sebastian assentiu de volta, causando um aperto no coração do menino de olhos azuis.

Ao final do longo salão, já dava para ser ver de longe, estava a rainha sentada em uma poltrona casual e acolchoada, forrada de veludo vermelho.

– Vossa Majestade – disse Ciel, fazendo uma breve reverência. A senhora de idade, de cabelos brancos fracos e um rosto sereno, lhe apontou a cadeira de madeira a sua frente. Ciel sentou-se, sem tirar os olhos dos dela.

– Bom dia, Phantomhive.

– Bom dia, Majestade.

– Sabe, por acaso, o porquê d’eu solicitar a sua presença? – perguntou a senhora, arqueando uma das sobrancelhas brancas perfeitamente desenhadas.

– Não, senhora.

– Bom... – ela juntou as mãos enrugadas e magras no colo do vestido azul escuro, se sentando mais confortavelmente. Provável que a história fosse longa. – Seu pai, meu querido... posso falar de seus pais? Temo que ainda seja muito cedo.

Ser muito cedo, era. Porém a curiosidade do garoto queria levá-lo até o fim. Temia que, se censurasse a rainha, perderia partes importantes da tal história.

– Não, senhora.

– Sim, então... Seu pai sempre foi um grande afiliado meu. Tanto nos negócios como na vida em si. Como? Bom... o povo criou um apelido. Um apelido sujo e desnecessário, na minha própria opinião, porém que talvez descreva mais claramente a sua função... como era?... Ah, sim, o cão de guarda da rainha.

Ciel franziu o cenho e se mexeu desconfortavelmente na cadeira, engolindo em seco.

– Eu sei, eu sei... Não gosto do tal apelido, também. Porém, podemos dizer que a sua função era guardar o reino, de certo modo. Sabe, a Inglaterra sempre fora e sempre será um lugar de estranhos acontecimentos. Qualquer lugar em si tem seus fatos e suas histórias sombrias, porém, como um centro mundial, faz sentido as nossas histórias chamarem um pouco mais de atenção. Bom, onde eu estava... Ah, sim, guardar o reino. Em meio desses acontecimentos estranhos que exigiam muito mais do que o que a polícia tinha e tem direito de fornecer como fonte de investigação, eu tive que recorrer a um plano B. É aí que seu pai entra. Um homem formal e de poder econômico e social, inflado de respeito e sem uma gota de desconfiança do povo. Ele era e foi o homem perfeito para fazer seu caminho entre a polícia e perseguir a resposta verdadeira. Nem sempre, as respostas eram agradáveis... Veja, meu jovem, a Inglaterra sempre fora e sempre será um lugar de estranhos acontecimentos. Ah, eu já disse isso? Meus perdões... Porém é sempre bom ressaltar. Meu conselho para você, tão jovem e já possuindo tanto poder em mãos, é saber acreditar no que vê. Não seja tolo, não se deixe levar por lendas urbanas... Faça como seu pai, e procure as respostas por si mesmo.

Depois de tanto falar, a rainha se calou. Um silêncio profundo, seus olhos de um mel tão claro encarando o fundo da alma de Ciel. O menino ainda digeria toda a informação. Sobre seu pai, sobre toda a história, sobre o que ela queria dizer com isso...

– O que isso quer dizer, Vossa Majestade? Que estranhos acontecimentos são esses, senhora?

A idosa riu brevemente, um som baixo e rouco, como se isso lhe obrigasse muito esforço para fazer.

– Isso, meu jovem, você verá com o tempo. Temo que, se lhe contar agora, o senhor não irá acreditar... Vou esperar para seus olhos encontrarem tal estranho e desconhecido.

Encontrarem? Como ele iria encontrar, assim, do nada, sem nem ao menos saber do que se tratava todo esse papo?

– Pode preparar os ouvidos... Pois, nas ruas, não irão mais chamar seu nome... Irão cochichar... Ele é o cão de guarda da rainha.

Xxx

Foi dispensado, logo recebido pelos braços de Sebastian, que o guiavam de volta para a carruagem. Atônito, encarava o chão com o cenho franzido e no mais completo silêncio. Por que Sebastian não podia ouvir sobre isso? Talvez o mordomo entendesse melhor do que ele...

– Está tudo bem, senhor? – a voz profunda lhe perguntou. Quando já se encontravam dentro da carruagem que lentamente começava e se mover.

– Eu não sei... talvez... O que são os estranhos acontecimentos da Inglaterra?

Sebastian fechou o rosto sempre tão carismático quando se tratava de seu amo. E direcionou o olhar para a janela, de onde ainda dava para se ver o castelo.

Aquela vadia velha...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

A vadia velha.
Sim eu mudei a porra toda a rainha não é uma menininha possuída de repente o pai do ciel era cão de guarda e sabe de uma coisa ó foda-se kuroshitsuji a fic é minha. ksajnsahasklann BEIJO PRO RECALQUE.
PORÉM ELA SER VELHINHA NÃO A FAZ MENOS DE UMA VADIA
e, não se esqueçam, qualquer ideia é só vocês queridos leitores deixarem uma sugestão no comentário e eu arranjo um jeito de encaixar na história. Um momento de amor ou de tensão ou envolvendo outros personagens de kuroshitsuji. qualquer coisa! Afinal, eu apenas escrevo para vocês lerem.
[SPOILER ALERT]: LOGO LOGO SENHOR/ITA GRELL ESTARÁ ENTRANDO NA HISTÓRIA. logo logo porque pode ser no próximo capítulo ou não. não sei ao certo. bah.
ok beijo tchau meus amores