Um Olhar escrita por Matheus


Capítulo 4
O futuro Iota


Notas iniciais do capítulo

Nota:
Vou escrever bastante aqui:
Lembra no prólogo que eu disse que tinha muita coisa para escrever antes de começar a história e havia esquecido? Pois é, lembrei. :]
Primeiro é que a história vai passar (agora já se passa) no futuro, neste capítulo já estamos no dia 21/12/2012 e seguiremos daí. A outra história (Um Toque) passou num só dia e eu considerei esse dia como sendo o dia que postei o primeiro capítulo (26/10/2011). Ou seja, desde as aventuras de Um Toque para cá, já se passou mais de um ano na história.
Mas o que eu queria dizer não era isso. É só que terei que fazer a previsão do tempo. :] E presumo que fará muito frio na Europa nesta época do ano (até por que é inverno =S, então é bem provável que eu acerte xD).
Eu tinha mais coisas pra dizer, mas só me lembrei dessa. Até o epílogo eu falo tudo que tinha que falar no prólogo 
Bonne lecture.



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Pense na pessoa que você mais gosta; aquela pessoa que você quer que esteja sempre ao seu lado; alguém que, se dependesse de você, seria eterno. Agora aceite a verdade: nada é eterno.

A vida é somente um intervalo de tempo entre o nascimento e a morte – duas coisas que você não pode escolher. Agora, se a vida será boa ou ruim, cheia de gozos ou cheia de amarguras, bem, isso quem decide é você. E por que todos não possuem vidas perfeitas? Isso é simples, porque o mundo faz algo que só os melhores conseguem suportar: ele te testa. Inúmeras e inúmeras vezes.

Neste momento o mundo resolveu testar Asheley, ela estava mais forte, mas da forma brutal que foi submetida, ninguém suportaria.

Ele está... Está... Morto?

O calendário Maia aponta o fim da contagem dos dias para 21/12/2012. O dia em que, segundo boatos, o mundo acabará. E, neste dia, o que Asheley mais desejou foi que tudo se explodisse, pois para ela já era o fim. O fim de tudo. O fim de seu mundo.

A moça do café estava ao lado de Asheley esperando pelo telefone quando reparou que a mulher não se mexia, nem falava e nem ao menos piscava.

– Senhorita? Está tudo bem?

Asheley não deu sinal de resposta. Seu olhar ia além do além, tão longe que se perdia no nada. Sua respiração estava tão fraca que seu peito não parecia se mover. Seus lábios começavam a ficar secos e rugosos. Até que então houve um movimento: o telefone caiu, e logo atrás ela mergulhou, tombando aos pés da moça.

. . .

Em uma sala de algum prédio de París, numa mesa média circular de nogueira, um homem espera uma conexão com o aparelho frente a ele. O aparelho era pequeno e de alta tecnologia, com uma tela touch com cinco pequenas divisões. Cada divisão possuía uma imagem distinta, uma imagem de identificação, com uma letra grega:

 Linha 1, αAlfa;                 Linha 2, βBeta;                Linha 3, γGama;

Linha 4, ΔDelta;                Linha 5, ΩÔmega.

As letras gregas estavam vermelhas, o que indicava falta de conexão.

Os cinco símbolos mudaram, ao mesmo tempo, a cor de vermelho pra verde, indicando a conexão.

– Bonne nuit. – Disse o homem sentado diante da mesa. – Aqui em Paris já é noite. – Terminou, em inglês.

– Você sabe por que foi chamado? – Disse uma voz vinda do aparelho com a etiqueta Gama, ignorando o comentário. O fundo da imagem mudava de cor quando emitia um som do respectivo contato.

– Sim. – Respondeu o homem.

– Você não deveria saber. – Disse a voz vinda de Alfa. As vozes eram iguais.

– Eu procurei saber.

– Não quero nem saber como. – Comentou Beta.          

– Sabe que esse serviço significa seu futuro, não sabe? – Perguntou Ômega.

– Sim, eu sei.

– Fiquei sabendo que ela está em Paris. – Disse Delta.

– Está. E já está sob supervisão.

– Acha que é o suficiente? – Perguntou Ômega.

– Sim. Ela não parece ter ligação com ele. Já faz mais de um ano e ela nunca entrou em contado ou procurou por ele.

– Só não esqueça de que ele já lhe enganou. Várias e várias vezes. – Comentou Alfa.

– Mas quem venceu? – Retrucou o homem.

– Espero que saiba o que está fazendo. – Disse Ômega com uma voz um pouco mais sentimental que os outros. – Domenick era um gênio, ele pode ter...

– Mais alguma coisa? – Perguntou o homem, interrompendo.

– Não sei o que você ouviu, mas irei passar a ordem. – Falou Gama, continuando. – Mate Hugo. Sua cota é de mil inocentes, se passar disso não será recompensado. Foi liberado 2 bilhões de dólares para a missão.

– Sabe das condições dele não sabe? – Perguntou Alfa.

– Dizem que ele é imortal. – Ressaltou Ômega.

O homem riu.

– Não existem imortais. – Disse, erguendo o tom de voz – Nem vocês.. Nem eu... Nem ele.

– Gosto da sua forma de agir. Quem sabe um dia estará entre nós. – Comentou Beta.

– Será mais breve do que pensa. – Disse o homem – O dia que vocês me chamarão de Iota. – A nona letra do alfabeto grego “Ι”. – O dia que darão o devido valor ao homem que matou os três invictos.

As letras verdes se tornaram vermelhas e o homem sabia que estava sozinho. Ele saiu da sala para terminar o que começou há um ano.

Algumas pessoas irão desejar que o mundo acabasse hoje.


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Notas finais do capítulo

Ainda tem alguém lendo a história? xD Se tiver, mande reviews s'il vous plaît.
Merci.



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