Caçada escrita por lols


Capítulo 25
Bichinhos de estimação.


Notas iniciais do capítulo

Pessoal, pessoal. Vai ser dificil agora postar capitulos aqui por motivos obvios: estou escrevendo mais fics do que deveria e, uma delas é interativa, ai já viu.
Some ao fato de eu estar lendo várias fics ao mesmo tempo e que tenho que estudar para o vestibulinho.
Já viu né?
Então, vou começar a postar quando der, meus amores.
Espero que todos meus leitores compreendam isso.
Sinceras desculpas.



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Estávamos todos prontos para sair do fundo do mar e ir à audiência com os deuses. Para nossa incrível sorte, Poseidon concordou em nos levar, que iria ser mais fácil etc. Mas teríamos que esperar ele conversar com algumas pessoas antes de nos dar uma carona.

Jessica estava brincando alegremente com os peixes dourados que ficavam tentando se enroscar em seus cabelos negros. Bruna olhava para os cavalos-marinhos ali que, por alguma razão, ficavam mudando de cor a cada cinco segundos. Thalia ficava ao lado de Bruna, já que se sentia meio isolada na água. Eu, por minha vez, estava olhando os corais, a espera de Poseidon e acho que Sebastian estava ao meu lado.

- Você está estranha ultimamente, Penny. – ouvi Sebastian dizer.

- Não estou estranha, eu sou estranha, Sebastian. – resmunguei de volta.

Ficamos quietos até que Poseidon finalmente – FINALMENTE!- apareceu. E tinha um gato nas mãos. Um gato que tinha um rabo de peixe. Achei que aquilo estava parecendo uma parte do filme O PODEROSO CHEFÃO, só que aquático, né?

- Ah, olhe que gracinha!- ouvi Jessica exclamar e ir logo pegar o gato-peixe no colo.

Todos estavam agora em volta do gato-peixe, menos eu, que ficava me perguntando se ele era canibal e, quando não tinha o que comer, comia o próprio rabo. Depois dessa ideia idiota, balancei a cabeça e continuei no meu lugar.

- Penélope!- ouvi Poseidon me chamar.

Me aproximei dele.

- Sim?- perguntei, sem qualquer interesse.

- Meu presente para você.

E assim, ele entregou o gato com rabo de peixe para mim. Fiquei olhando assustada para aquele bicho estranho que eu pensei que nunca veria em minha vida. Ele era totalmente branco, tão branco que poderia se esconder em meus cabelos. E, por incrível que pareça, sua calda de peixe era feito de pelo de gato!

- Por que meus queridos parentes querem me dar bichos de estimação? – resmunguei, olhando para o gatinho que fez um Miau alegre e começou a ronronar, esfregando-se em meus cabelos.

- Porque eles podem te ajudar em batalhas. – respondeu Poseidon, sorrindo.

- Mas como um peixe vai me ajudar? Ainda mais um que é metade gato!

- Ele pode virar qualquer felino.

- Continua com o rabo de peixe!

- Não. Na verdade, quando ele sai da água, fica completamente felino, sem qualquer sinal de peixe. Sem até mesmo o cheiro! Demorei séculos para conseguir arruma-lo.

Olhei espantada para o bicho que ainda ronronava em meu colo.

Vi uma coleira nele e me aproximei para ver o que estava escrito.

- Pacifico? – perguntei, lendo o nome do coitado.

- Sim. Mas ele pode atender com qualquer outro apelido. – respondeu meu querido avô.

- Falo então, Totó. – falei sarcasticamente.

Sebastian revirou os olhos e pegou o bichinho no colo.

- Oi James, coisa lindinha e mais fofa de todas. – disse ele, de uma maneira que eu achei meio frufru demais para o meu gosto.

- James? – perguntei.

- Seria um bom nome para ele.

- Então vai ser James. – resmunguei, pegando o gato de volta, com certo ciúmes.

O gato-peixe chamado James voltou a se esconder em meus cabelos, miando sem parar. Ao menos um peixe estava gostando de mim naquele bendito oceano.

-Vamos? – perguntei para Poseidon, que assentiu.

- Todos em círculo. – disse ele, em uma voz autoritária.

Ah eu sei, vocês devem estar se perguntando onde minha querida Nevasca estava para não brigar com o gatinho-peixe. Então, nosso elo com a lua poderia se transformar em um bichinho de pelúcia, para não se afogar na água, blablabla. Nevasca estava escondida em minha mochila, pronta para sair assim que estivéssemos fora da água.

Não sei explicar a sensação. Só sei que começamos a rodopiar e rodopiar. Meus cabelos se agitavam tão perigosamente e rudemente que desisti de ficar tentando arrumar os cabelos que iam para frente de meu rosto. Fechei bem os olhos para não vomitar. Aquilo era pior que a viagem na sala dos espelhos.

- Pode abrir os olhos. – sussurrou Sebastian em meu ouvido. Abri os olhos e olhei em volta. Estávamos em um lago enorme, que ficava no jardim mais lindo de todos que eu já havia conseguido ver. Era mais belo do que o de Perséfone, até. Era tudo em prato, bronze e ouro. Nem sem como descrever minha incredulidade.

Fui interrompida de meus pensamentos por James, que começou a miar.

Olhei para os meus braços e ali estava ele, só que sem a calda de peixe e parecia ainda mais felpudo. Sem dizer que aqueles olhos azuis brilhavam em um tom inteligente que me fez sorrir, de uma maneira boba. Ouvi alguém rosnar.

- Nevasca, conheça James. – falei, alegremente. Nevasca cheiro o gatinho, que miou e depois ronronou para ela.

- Vamos logo com isso. – resmungou Poseidon.

(...)

Não sei bem como, mas James estava em cima de Nevasca, que andava delicadamente, para não derrubar o pequeno gatinho que estava em suas costas. Não era uma coisa que se via todo dia, tal como não se via um lobo em cima de um enorme cachorro.

Aquilo me fez lembrar que agora eu tinha uma Loba, uma Cadela Infernal e um Gato. Acho que meus parentes devem amar bichinhos e pensam que, por me dar vários deles, assim posso esquecer o fato de que eles me abandonaram quando eu era pequena. Dei um enorme suspiro. Eu não deveria guardar rancor, sabia disso por Zoe, que criou rancor por todos os homens e entrou para a caçada, afim de mostrar que era mais forte do que qualquer menino que ela vê-se. Sorri. Até mesmo isso eu havia herdado dela.

- Até que enfim você chegou, Poseidon. – ouvi uma voz forte dizendo quando entramos na sala que eu supus ser onde os deuses se reuniam, já que todos eles estavam ali, nas suas verdadeiras formas.

- O que a menina Penélope faz aqui? – perguntou alguém que, pelo o que eu vi, só podia ser a mãe de Emma.

- Vim até vós para poder pedires a todos uma assembleia. – falei firme.

Todos me olharam espantados.

- Então diga-nos o que você tanto quer aqui, Penny Doce-Amarga? – perguntou Zeus, em um tom malicioso. 


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