-Achei!!!- Gritei a encontrar uma pá e um saco de lixo tamanho gigante. E é claro que todo mundo na loja olhou pra mim com uma cara de “Porque essa retardada está gritando!?” mais não estou nem ai, nada vai estragar os meus planos pra hoje a noite.

Paguei feliz entrei no carro e dirigi cantando a musica mais feliz que encontrei no radio, a pena é que ela se chamava “Your love is my drug”.

-Olá querido!- Disse completamente animada ao entrar no quarto e ver rodrigo vendo futebol, deitado na cama e bebendo cerveja. De verdade, não é isso que eu quero pra minha vida...

-Olá...- Rodrigo disse com uma cara estranha, acho que desanimada.

Entrei no banheiro com as coisa que tinha comprado, tinha que fazer isso, só que não queria usar o mesmo troque que usei com o Jhon (que descanse em paz).

Abri uma sacola que dentro tinha: uma lingerie , uma garrafa de champanhe e é claro o que faria o Rodrigo dormir um pouquinho.

-Lindinho olha o que eu tenho pra você!- Disse saindo de dentro do banhei e pegando duas taças para o champanhe. Rodrigo me olhou dos pés a cabeça e deu um levo sorrisinho. –Acho que gostou né?- Ele balançou a cabeça fazendo um sim, então entreguei a taça. –A vida!

-A vida!- Rodrigo disse bebendo tudo que estava em seu copo.

---POV Rodrigo On---

Depois que bebi aquele champanhe comecei a me sentir um pouco tonto, comecei a ficar mole e já não conseguia pensar e nem me mover direito, as coisas giravem pelo quarto, e até mesmo a voz da Chloe era difícil  pra se entender.

-Vamos passear!- Foi o que consegui entender antes da Chloe começar a me arrastar pra dentro do carro.

Mesmo depois de entrar no carro Chloe falava muito, só que não conseguia entender quase nenhuma palavra, entre tantas conseguir entender um: Vou sentir sua falta e um Chegamos!

Chloe me tirou do carro, eu ainda estava sendo arrastado por ela, se não estivesse tão bêbado por algo que ela tinha me dado pensaria como ela pode ser tão forte. Percebi que estávamos em uma lugar escuro e que alguém já tinha estado lá antes, pelo buraco que tinha cavado no chão.

Comecei a ficar lucido, só que ela percebeu isso antes e me amarrou e me colocou dentro de uma sacola plástica de lixo preta. Ela ainda me arrastava só que com maior dificuldade, pois mesmo preso me mexia muito tentando me soltar.

-Chloe, você não vai conseguir me matar!- Eu gritava tentando fazer com que ela tirasse isso da cabeça.

-If I do not try, I'll never know, baby.- Foi o que ela disse antes de sentir que não havia mais chão em baixo de mim, e cair em um buraco, muito parecido com uma cova.

Mesmo dentro do saco consegui sentir que ela estava jogando areia em cima de mim, já que estava muito escuro e não conseguia ver quase nada.

Já estava todo coberto por areia, tentava puxar o raro ar que ainda ali restava. Memso com areia em cima do meu rosto parecia que tinha coberto o rosto com um lençol fino, conseguimos respirar só que não por muito tempo.

Sabia que Chloe ainda estava lá me olhando, talvez até dando risada da minha situação, eu me debatia tentando me livrar das cordas que me prendiam, mais tudo me vão. Enfim percebi que aquele era o meu destino.

Vi minha vida passando diante dos meus olhos, todos as moças que matei, os gritos de horror de todas elas, a cara de medo de cada uma, e olha só onde estou!

Me lembrei também da minha mulher e do meu filho, me lembrei daquele maldito ladrão que entrou em nossa casa. Pude rever a morte do meu filho e da minha mulher, senti um aperto no peito, como se fosse a estaca enfiada no peito dela.

Voltei a realidade e percebi que aquele era o meu destino, depois de tudo o que passei, não tinha o direito de me “divertir” daquela maneira, aquelas eram pessoas inocentes que EU tirei a vida delas por nada, simples diversão. Eu me tornei uma pessoa fria, calculista, sem escrúpulos, igualzinho aquele cara, o Jhon.

Pude ver a minha mulher segurando o meu filho no colo, eles estavam dentro de uma luz muito forte, eles estenderam a mão pra mim e eu peguei, foi nessa hora que dei o meu ultimo suspiro.

---POV Rodrigo Of---

  Agora nada mais estava no meu caminho, Rodrigo estava morto e agora podia seguir o meu caminho em paz.

Phoenix, Phoenix, Phoenix, Phoenix, Phoenix, Phoenix... Era só o que conseguia pensar enquanto terminava de jogar terra no Rodrigo.