Querido Diário Otaku escrita por Panda Chan


Capítulo 7
Capítulo 7 - Vamos passear


Notas iniciais do capítulo

OiOiOi ~lê fantasma de avenida Brasil ~
Peço desculpas por ter demorado pra postar esse capitulo ( já que eu sempre posto quando tem 2 reviews e demorei 82717366536217 anos pra postar mesmo com os reviews ), eu estava lendo um livro mt confuso e sempre que tentava escrever o capitulo me lembrava do livro e ia atras dele KKKKKKKKKK
Obrigada pelos reviews *u*
e obrigada á Karol Carvalho que favoritou a fic *o*
Eu piro com a fic sendo favoritada KKKKKKKKKKKKKK
Boa leitura ^^



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Acordei para mais um chato dia na minha chata escola aonde eu vou todos os dias da minha chata vida ver um monte de gente velha ensinando aos retardados como eu

Desci as escadas correndo enquanto arrumava minha ridícula jaqueta preta da escola, sim fiquei muito paranoica depois do episodio do passarinho me usando como alvo. Fui até a cozinha onde com sorte encontrei Lucca que ainda não tinha terminado seu café da manhã:

– Quero uma carona – disse séria roubando uma torrada com geleia do prato dele

– Ér, não e devolve minha torrada.

– Não, ela é a partir de agora minha refém. Me dá uma carona ou eu mordo a torrada – fiz uma cara ameaçadora que deve ter saído mais assustadora

– Me devolve a torrada Anneba

Anneba era o apelido amoroso que meu irmão havia me dado quando éramos crianças, ele gostou tanto que usa até hoje:

– Então me dá a carona

– Ô MÃE – ele gritou

Minha mãe apareceu tão rápido que eu acho que ela brotou do chão ao lado da porta:

– QUE GRITARIA É ESSA LOGO PELA MANHÃ ATRAPALHANDO MEU SONO DE JUVENTUDE? – minha mãe havia trocado sua máscara de beleza verde por uma mais assustadora ainda, um tom de amarelo que podia ser confundido com ovo ou pus.

– Mãe a Jullie roubou minha torrada – Assim como eu Lucca não chamava nossa mãe de mamãe.

– Liz devolva a torrada do seu irmão.

– Mas mãe ele não quer em dar carona.

– ELA VOMITOU NO MEU CARRO DA ÚLTIMA VEZ!

– PORQUE TINHA UMA CAMISINHA USADA NO TAPETE DO CARRO!

– Touché.

– Bem Liz, querida pelo menos ele usou uma camisinha mostrando responsabilidade, por que você não pega o ônibus como sempre?

– Porque eu o perdi – respondi

– Irresponsabilidade sua filha, no meu tempo nós não tínhamos ônibus para ir á escola.

– Mãe, você ia com o motorista – disse Lucca.

– Voltando ao assunto – disse ignorando o comentário do meu irmão – Você tem que acordar cedo e – interrompi

– Mamãe, por favor – fiz biquinho.

– OH MEU DEUS ELA ME CHAMOU DE MAMÃE – me abraçou com força – Lucca terminar de se arrumar porque a sua irmã vai com você hoje pra escola e antes vocês vão comprar alguns donouts pra minha bebê não ficar desnutrida – apertou minhas bochechas

– Mas mãe...

– Sem reclamar vai lá – ela remexeu em seu coque no cabelo e tirou de lá algumas notas - Compre seus donouts minha bebê.

– Valeu mãe – meus olhinhos brilhavam

Eu e Lucca fomos para o carro eu me sentei no banco de carona e joguei minha bolsa no banco do fundo.

– Você sempre usa essa chantagem, qualquer dia para de funcionar.

– Ah qual é Lucca, você realmente acha possível que isso aconteça? – perguntei

– Claro que acho.

– Sério? – disse incrédula

– Não, tenho sérias duvidas na verdade do tipo: Até quando nossa mãe vai ser uma carente louca por atenção dos filhos? Até quando nosso pai não vai dar atenção á ela?

– Verdade –disse pensativa -, vamos aos donouts né?

Uma coisa da qual eu e Lucca nunca falamos, até porque a gente mal se fala , é sobre a carência da nossa mãe desde sempre por nós dois. Desde que éramos pequenos ela nos usa pra ocupar o espaço vazio deixado pelo nosso pai que trabalha muito. Parecemos uma família feliz como qualquer outra, mas só somos assim nas noites de pizza.

Compramos uma pequena caixa com seis donouts que comemos no caminho e fomos para a escola.

Lucca estacionou o carro e me disse para sair antes, que ele ia falar com alguns amigos, concordei e fui caminhando lindamente pelo estacionamento de estudantes.

Os carros eram todos caros e de plástico, pareciam carros da Barbie por isso eram de plástico, mas um carro me chamou a atenção não que eu entenda de carros, mas aquele era simplesmente.

– Uau – disse observando o Chevy Impala 1867 igual o do Dean Winchester do seriado Supernatural, o único no universo que eu sei o nome completo do modelo.

Sou muito culta, eu sei disso.

E também sou sarcástica.

Fui para sala de biologia que como sempre era minha primeira aula e me sentei no lugar de sempre. A sala estava vazia, além de mim só tinha o Greg na sala que mal contava porque estava vidrado num jogo de vídeo game portátil.

– Oi – disse

– Oi – ele não tirou os olhos da tela, ao menos me respondeu.

– O que você está jogando? – perguntei

– Um jogo novo, acho que você não conhece se chama-

Antes que ele completasse a frase Michelle entrou saltitando e berrando na sala.

– BOOOOOOOOOOOOOOOM DIA JUJUBA

– Jujuba? – repeti

Só eu acho que nós não temos intimidade alguma pra ter apelidos?

– Mi, não chame a Jullie de jujuba – disse Thomas sentando em seu lugar.

– Thomas seu ‘’ do mau ‘’ – fez biquinho e foi se sentar ao lado do irmão

Greg voltou pro seu vicio particular, resolvi não importuna-lo de novo então fiquei observando quem entrava e saia da sala. Algum tempo depois que quase todos haviam chegado ele entrou, Andrew Foster meu novo ‘’amigo’’ e também o cara mais galinha da escola.

Assim que ele entrou Jessie foi atrás dele como uma cachorrinha atrás do próprio rabo com mais algumas garotas que eu não conheço.

– Oi Andy, você não me ligou sábado, fiquei tão... Solitária – deu um sorriso malicioso o que deixava Jessie com uma cara muito engraçada, sem querer soltei uma risada que chamou a atenção do Andy.

– Oi Jullie – disse ele vindo em minha direção deixando Jessie e suas seguidoras com cara de paisagem, paradas como estatuas.

– Oi Andrew.

– Pelo amor de Zeus, me chame de Andy, você é minha amiga agora.

– Amiga? – ouvi uma das amigas dizer com cara de surpresa – Do Andy?

Jessie tinha a mesma expressão no rosto, assim como suas seguidoras , outras garotas da sala e até mesmo Michelle

– Devo encarar a reação da Jessie e suas amigas como aviso pra me livrar de você? – sussurrei para ele que estava ao meu lado.

– Não, normalmente minhas ‘’amigas ‘’ são minhas namoradas, mas você não vai ser minha namorada – ele riu.

– Não sou atraente o suficiente? – disse brincando.

– Não é vadia o suficiente.

Depois de dizer isso ele se sentou em seu lugar de sempre ouvindo música. No meio da aula ele me mandou um pequeno bilhete.

’ Hoje vamos passear você fez chapinha menininha? ‘’

Amassei papel e movi os lábios dizendo uma espécie de “vai se fuder” silencioso e ele riu.

Passei o intervalo como sempre sentada debaixo de uma árvore que ficava perto da arquibancada. Hoje Jessie estava mais rígida que de costume com as lideres de torcida, eu ri muitas vezes vendo ela gritando com as garotas enquanto elas tentavam formar uma pirâmide.

– Está pronta menininha?

Dei um pulo com a mão no coração.

– Andy que susto – disse ainda ofegante.

– Susto nada, vamos pega sua bolsa que a gente vai passear.

– Passear? Ainda temos umas quatro aulas seu idiota!

– Está com medinho, menininha?

– Esta me desafiando garoto que usa laquê no cabelo? – cruzei os braços.

– Certo você venceu. Pega logo sua bolsa e vamos passear.

– Pra onde? – perguntei recolhendo minhas coisas que estavam fora da bolsa.

– Você verá – sorriu.


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Notas finais do capítulo

Gostaram ? Não ?
Mandem sugestoes ou criticas pelos reviews , eu sempre leio eles *U*
Beijos