XVIII — Anel.

(...)

Edward já estava praticamente curado da catapora, e naquela manhã de quarta-feira ele se aprontava para seguir para a escola que ficava a quase quarenta minutos da residência.

Ao colocar a mochila sobre os ombros e beijar a bochecha da mãe, o garoto partiu em direção ao ponto em que o ônibus escolar passava para buscar os alunos.

Sentou-se ao lado de Tyler Crowley, mas não conversaram durante todo o percurso. O menino levou os dedos em direção ao bolso da calça, tocando o formato circular do anel que havia comprado na loja da mãe de Jessica. Era justo. Um anel poderia significar um compromisso. Compromisso este que ele ansiava ter com a menina que conhecia há quase uma década.

Era jovem, apenas catorze anos, mas sabia que havia algo de especial em Isabella. O modo como ela corava, seu jeito doce e a sua voz de soprano. Entre outras características que levaria muito tempo para analisar.

Chegaram finalmente à Escola Secundária de Forks, e, antes de seguir para  a sua turma, fez o caminho inverso para encontrar Isabella. Ela já estava sentada, respondendo algo em uma revista que não notou a aproximação de Edward.

Tornou-se ciente de sua presença, quando ele disse:

— Bom dia, Bella! — sentou-se ao seu lado.

Assustada, Bella escondeu a revista no compartimento debaixo da mesa, corando ao encarar o amigo. Demorou cerca de quarenta e cinco segundos para que ela conseguisse balbuciar:

— Bom dia. O que faz aqui? — perguntou, colocando uma mecha da franja por trás da orelha.

— Trazer isso para você, — entregou o anel para Isabella.

— Isso... Isso é...? — questionou com os olhos alargados.

— Sim, exatamente. Oficialmente, agora você é a minha namorada.

Antes que Bella pudesse formar uma frase em resposta, ele correu para fora da sala de aula.

— Até mais tarde.