Equinocio escrita por Ana Carolina Correia


Capítulo 4
Enquanto isso...- parte 1


Notas iniciais do capítulo

Bem eu demorei muito pra postar de novo. Em parte por preguiça e em parte por falta de tempo eu to tentando mesmo estudar rsrsrs.
O capitulo ta diferente e também ta um pouco mais curtinho.
Ps: Agradecimentos extras as leitoras mais lindas do mundo: Priscila sousa ( minha amiga/irma ^^) Rebeca castro( pela paciência que tem comigo) , Camila Moroli( obrigada pelos conselhos) Vitoria Elizabete ( obriga pela força! e pela divulgação também kkk) Thamires V.rocha ( que me atura com minhas emices kkk)à Ritaa ( que tambem me atura kkk)A Mandi Winchester(que me deixa envaidecida com seus elogios) e à todos que acompanham e nao se pronunciam kkk.



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Enquanto isso...

Esta é uma história com várias faces. Afinal, não é apenas a historia de Allie Longfield, na verdade é apenas mais uma história contada por um velho fofoqueiro que cuida muito da vida alheia. Eu.   

Como citado no início da história, eu sou o destino. E não apenas o destino de uma pessoa. O destino de tudo. O seu destino. O destino do que lhe cerca.

Bem, atenhamo-nos aos fatos.

Vamos pular para a parte da história que trata de Elizabeth.

Como também já lhes foi dito, a família Longfield era composta pelo Sr. longfield, por sua mãe, Jane, sua irmã, Marie, e por suas três filhas: Amelie, Allie e Elizabeth.

Anteriormente a família também contava com a ilustre senhora Logfield, médica conceituada, esposa de Richard e mãe das três garotas citadas acima. Seu nome era Katherine.

Após a morte de Katherine, Richard perdeu o chão. Não sabia como seguiria a vida, tinha vontade de morrer também. Desejava vingar a morte de sua esposa, o que por sinal nos abre uma série de fatos:

1-Katherine havia sido morta de forma brutal em um suposto ataque animal. Acredite, eu não quis rimar a frase. Na verdade isso pouco me agrada.

2- Como eu disse anteriormente, num “suposto” ataque animal. Esta era apenas a história publica contada.

3- A coisa que matou Katherine ainda estava à solta. E sem sombra de dúvidas não tinha acabado de agir.

Mas essa é uma coisa a se ver mais à frente.

Elizabeth era a filha mais nova de Richard e Katherine longfield.

A garota desde cedo se mostrara um tanto explosiva e inconsequente, e certamente é uma das peças mais engraçadas e divertidas desta história.

Para termos uma noção.

Aos treze anos, Elizabeth foi mandada para um colégio interno por seus pais. O motivo? Muito simples: a garota, na companhia de seus amigos, foi ate o píer do porto de silent Hill durante a madrugada de um dia de sexta feira. Eles foram ate lá com a desculpa de observar o eclipse que ocorreria na madrugada daquele dia. Acontece que como uma boa Longfield, Elizabeth era azarada; acabou se metendo em confusão e desta vez seu pai, como chefe de policia de Silent Hill, não teve outra opção senão mandá-la para um colégio interno em Chicago. A garota já havia se metido em problemas por invasão de propriedades particulares e dessa vez ele não teve como interferir.

Certa vez, ao ser pega com seus amigos durante uma das invasões (nesta época ela tinha apenas doze anos), o pai de Liza perguntou:

– Elizabeth, o que se passa nesta sua cabecinha obtusa? O que você tem na cabeça?

– Sinceramente? – O pai assentiu. – Cabelo, pele, dois olhos, um nariz, uma boca...

– Não seja dissimulada, Elizabeth! Você sabe ao que eu estava me referindo! – disse Richard, perdendo a paciência. – O que você fazia com um bando de moleques em uma casa abandonada?! Ande, responda!

– Papai, eu só estava andando de skate...

– Em uma casa abandonada?

– Não pense bobagens, pai! Nós estávamos andando de skate sim senhor, acontece que usamos a piscina para isso...

– Usando piscinas de uma casa abandonada para andar de skate? Não tinha algo menos idiota para fazer, não? Elizabeth! – disse o pai, sem dar oportunidade de respostas à garota. – Com tantas pistas de skate por aí, porque tem que invadir casas? Não cansa de me arrumar problemas? Eu conversei com o técnico Jeord da equipe de ginástica olímpica e ele me disse que você tem faltado com frequência e que não tem dado o seu melhor. O que me diz disto? Não é mais o que você quer? Não quer mais fazer ginástica olímpica?

– Não é isso, papai.

– Então, o que é? Me diga, pois eu não tenho como adivinhar.

– Eu... Só quero me divertir um pouco. Essa rotina toda é exaustiva!

– Sua mãe tem algo a lhe dizer.

  Neste mesmo instante, como se estivesse apenas esperando por sua deixa, Katherine entrou na sala onde os dois conversavam.

– Mamãe, por favor, eu posso explicar o que houve – disse Elizabeth.

– Não preciso que se explique, Liza, preciso que me ouça. Você está passando de todos os limites, seu pai não pode interferir todas as vezes que arrumar problemas.

– Eu sei, mamãe.

– Engraçado. Não parece que você tenha alguma noção a respeito disto.

– Mamãe, foi um acidente.

– Vocês quase colocaram fogo naquela casa, e você me diz que foi um acidente? – falou Katherine, a um fio de perder a paciência com Liza – Eu realmente espero que você não se meta em confusões de novo, Liza, porque caso aconteça algo semelhante, você irá para aquele colégio interno onde sua Tia Marie estudou.

E foi exatamente o que aconteceu.

Após completar treze anos, Liza se meteu em outra confusão, o ocorrido com o píer. Quando chegou em casa, teve mais uma discussão como a narrada com seus pais, e foi desta vez que ela foi mandada para o colégio interno. Cerca de sete meses depois, sua mãe morreu.

Era o aniversário de casamento de Richard e Kate, eles decidiram comemorar no mesmo lugar em que se conheceram. Foram a uma das colinas que ladeavam a cidade para uma espécie de piquenique durante uma noite de verão. Foi quando tudo aconteceu.

Quando a família recebeu a notícia, foi terrível. 

Elizabeth era a mais apegada a sua mãe e se sentia extremamente culpada por não ter trocado sequer uma palavra com a mesma nos últimos sete meses.

Depois da morte de Kate, Richard quis que Elizabeth voltasse para casa, mas ela recusou. Não queria voltar e ter que confrontar as lembranças de sua mãe há pouco falecida.

Elizabeth teria terminado o colegial neste internato se o “destino” não fosse caprichoso e não tivesse decidido o contrário.



 



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Notas finais do capítulo

Bem esse capitulo foi mais devagar por causa da apresentação de outra irma Longfield. Em fim espero que vocês tenham gostado do capitulo.
Aviso: Vocês só saberão o que acontecera com a Allie depois, pois ainda tem a apresentação da Amélie e só então nos voltaremos para as confusões iniciais ksksks
bjo bjo e ate mais minhas lindas.