Equinocio escrita por Ana Carolina Correia


Capítulo 1
prologo


Notas iniciais do capítulo

bom esta é minha primeira fic e eu nao tenho muita noçao de como funciona... caso gostem por favor digam e caso nao gostem tambem,eu aceito criticas e nao vejo problema algum nisso, caso alguem goste e ache que eu deva continuar é so falar, espero que gostem beijjoh e ate mais...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/272860/chapter/1







Era o ultimo semestre. Faltavam apenas seis meses para Allie conseguir. Todos os seus objetivos dependiam disso. Dependiam de como ela se sairia durante este período.

Ela cursava medicina em uma das maiores e melhores universidades de todo mundo. Harvard.

Era seu sonho. Poder fazer pelos outros o mesmo que sua mãe. Cuidar de pessoas, salvar vidas.

E tudo dependia apenas deste último semestre.

Allie tinha muitos planos para um futuro próximo, como voltar a morar em Silent Hill, perto de sua família, e trabalhar no hospital central.

Há muito morava nas dependências do campus. Sentia falta de quando tinha sua família a seu lado. Lembrava-se de como era bom acordar com o cheirinho de café fresco, de como adorava simplesmente passar as noites de sábado com suas irmãs acampadas na sala.

A vida de Allie há muito tinha mudado. As coisas não eram mais como antigamente.

Tinha perdido sua mãe. E logo em seguida Amee, sua irmã mais velha, fora para a faculdade. Liza estava em um colégio interno e ela passava a maior parte do tempo estudando ou simplesmente sozinha.

Allie não era uma companhia agradável. Era muitas vezes calada e taciturna. Nunca havia se apaixonado. Dizia ter coisas mais interessantes a fazer. Como se o amor não fosse algo extremamente interessante.

Às vezes alguns de vocês, humanos, têm cada ideia! Às vezes me fazem pensar se realmente são seres racionais...

Ora, como sou indelicado! Perdão.

Deixe que eu me apresente a você...

Eu sou algo a quem você com certeza teme ou simplesmente espera.

Não seja tolo! Eu não sou a morte. Não se assuste.

Eu sou apenas o que te cerca. Sou suas vontades, sou o que te influencia.

Eu sou o destino.

Isso mesmo.

Não o seu destino. O destino da humanidade.

Algumas civilizações antigas me viam como um trio de velinhas fiandeiras, outras como um deus. Na verdade eu não sou nem um nem outro. Sou apenas uma consciência. Um auxiliar do acaso, embora muitos pensem que o acaso é apenas uma de minhas ferramentas.

Um alerta:

As coisas não são como você pensa, meu caro. Na verdade, vocês humanos têm o péssimo hábito de achar que realmente sabem de algo.

Muitos de vocês pensam que sou apenas um caminho.

Adivinhem!

Errado. Eu sou o que traz a circunstância. E com toda certeza a vida humana é simplesmente circunstancial.

Eu, como belo fofoqueiro que sou, vou contar uma das muitas historias que presenciei e ajudei a escrever. Uma historia na qual talvez você não acredite, mas que com certeza posso afirmar. Aconteceu.

Esta é a historia da garota citada acima. Na verdade é mais que isso. É a historia de um mundo que você não conhece. Um mundo que, com prazer e deleite, irei te mostrar. Um mundo que você provavelmente achará que não passa de uma fantasia de um velho louco e sádico.

Bem, deixo a seu critério a escolha de conhecê-lo. Ou não.

Mas vamos à parte realmente importante, certo?

Logo ao completar dezessete anos de idade, foi a vez de Allie de entrar na faculdade de Medicina. Sim, sua irmã Amee também optou por ser médica.

Cá entre nós: Allie era um tanto que brilhante. Aos dezessete anos, ingressar em Harvard? Em medicina? Para mim parece sim um feito notável.

Quando entrou na faculdade, sua irmã Amee concluiu o curso, e Allie mais uma vez estava só.

Isto não foi um problema, pois Allie era durona. Isso é o que a própria pensou.

Ela veria que essa não era bem a verdade. E percebeu isso quando as coisas realmente começaram a mudar.



Dia seis de agosto de 2012

Allie acordou debruçada sobre a escrivaninha da biblioteca do campus. Era duas e meia da manhã. Ela estava acabando a primeira parte de seu t.c.c., era seu último semestre na faculdade de medicina, e tudo dependeria de como se sairia.

Ela escolhera o tema “anatomia humana” para seu trabalho de conclusão. Seria a forma mais segura de chegar a seus objetivos. O motivo? Simples; era a aula onde melhor se desenvolvera e na qual tinha o melhor professor.

O senhor Mackenzie era o melhor professor do campus. Tinha um currículo impressionante e simplesmente tinha o dom de prender a atenção da turma toda.

Ela decidiu que já era muito tarde e que teria que voltar para o dormitório, pois teria aula no dia seguinte.

Ela não entendera como tinha conseguido dormir sobre aquela mesa, ainda mais por cima de tanto livros fedorentos que faziam seu nariz coçar.

Levantou-se e juntou suas coisas em um estojo velho que tinha sido feito por sua irmã mais nova, Liza, quando tinha apenas seis anos de idade. Aquele era um dos bens mais preciosos de Allie.

Lembrou-se de quando tinha ganhado o estojo de Liza: a mãe tinha inventado o dia do irmão e aquele era o dia das três. Apenas Amee, Allie e Liza. Todas faziam presentes e davam umas as outras.

E agora tudo era apenas uma lembrança. Sua mãe havia morrido e ela estava longe de sua família.

Balançando a cabeça, Allie se livrou das lembranças e saiu de seu topor.

Quando já estava na portaria principal do prédio, ouviu um grito que a fez congelar.

O grito vinha do jardim onde se encontrava a estátua do fundador, e vários alunos corriam naquela direção.

Allie reconhecia aquele grito. Era Amber Colins, sua colega de quarto.

Correu na direção do grito. Precisava saber se estava tudo bem com a amiga.

A cena era horripilante.

Havia um corpo decapitado, preso à estátua do fundador. E do outro lado estava Amber. Estava jogada do lado oposto do corpo.

Quando Allie olhou de novo, percebeu que presa à mão da estatua estava a cabeça do homem morto.

Analisando a cena, Allie viu.

A cabeça presa ao corpo pertencia ao seu professor de anatomia. Sr Mackenzie.

Lutou com a bile que tentava fazer o caminho mais curto até sua boca, e virou o rosto.

Ela correu para o lado que sua amiga estava jogada, cercada por outros estudantes que ajudavam a garota a se levantar.

– Amber! – disse Allie, atravessando a multidão e se esgueirando até chagar perto de sua amiga. – O que houve? – indagou ela, olhando a sua volta em busca de algo que lhes alertasse sobre algum perigo.

– Eu não sei, Allie. Estava passando por aqui e quando vi o... Foi como se eu simplesmente apagasse... Eu acho que desmaiei – disse a garota, levando sua mão à testa.

Apenas um comentário, sim? Ela estava não amarela que poderia facilmente ser confundida com um membro da família Simpson.

– Venha vou te levar pra enfermaria – disse Allie, apoiando o peso do corpo da amiga em seu ombro e levando-a em direção à enfermaria.

Vamos pular essa parte. É extremamente entediante, confesso.

Durante dois dias, as aulas da turma de medicina foram suspensas. Em parte por causa da morte do Sr Mackenzie e também pela falta de um substituto à altura para as aulas de anatomia.

Allie aproveitou o período para acompanhar a amiga em interrogatórios e visitas a psicólogos.

O que ela não sabia é que sua vida sofreria graves mudanças a partir daí...




Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bom gente pode parecer um pouco confuso ma se trata apenas de um trexo, apenas o prologo.Aliie é apenas uma das personalidades da historia e ainda tem muito por vir entao se alguem tiver interece é so fala....eu espero que tenham gostado ate mas eu espero! bjos...