“_E então eles viveram felizes para sempre...”

_Eu não acredito Rose que você ainda chora ouvindo essas histórias, nesse rádio, dos trouxas. – ele disse rindo.

_Oras Scorpius, as histórias são tão lindas, tão puras... E ainda o locutor conta de um jeito que deixa tudo tão perfeito. – ela disse e seus olhos brilhavam a cada palavra dita.

_Lou... Lou... Quê? – ele perguntou confuso.

_É o homem que narra à história, que fala no rádio – ela explicou sorrindo.

_Ah... Entendi – ele sorriu – O modo desses trouxas, de ouvirem rádio, é diferente de nós bruxos. – ele sorriu.

_Nem tanto – ela brincou – Apenas contam essas maravilhosas histórias trouxas.

_Rose me conte, o que você vê, nessas histórias trouxas, que a emocionam tanto? – ele perguntou – São apenas contos românticos – afirmou.

_É por isso que é tão perfeito – ela disse sonhadoramente – Ouça, ele vai começar outra história, venha escutá-la comigo – ela disse sorrindo.

_Ok, mas só essa!

_Sim, mas preste bastante atenção, escute com o coração – ela disse feliz.

“... Era uma vez, em um reino distante, um rei que era muito sozinho. Isso o tornava frio e carrancudo...”

[...]

“... Então eles viveram felizes para sempre...”

_E ai, o que achou? – ela perguntou animada.

_Legal – o loiro respondeu.

_Só legal? – perguntou frustrada.

_Eu gostei bastante do enredo, mas essas histórias trouxas são tão sentimentais, isso não acontece na vida real – disse sério.

_Oras Scorpius, claro que acontecem. E são clássicas as histórias dos trouxas. Mostram os sentimentos mais lindo que possam existir. E contado no rádio fica tão perfeito. O rádio é algo magnífico. – ela sorriu.

_Sim é magnífico, mas agora mude para outra estação, devem estar narrando o jogo de quadribol. – ele sorriu.

_Quadribol você que ouvir, mas histórias não – ela sorriu – Só você mesmo, e é por isso que eu te amo.

_Eu também te amo Rose – ele sorriu – Agora sua vez de ouvir o rádio comigo...