Assim que estava livre a o pano não se encontrava em sua boca, Freddie encarou sua mãe.

– O que você quer comigo? Eu quero ir ver a Sam! - resmungou.

– A Sharpay está competindo também, não tem como essa garota ganhar.

–Sam é o tipo de garota que consegue fazer milagres. - zombou ele.

– Então... - sorriu Marissa de repente se aproximando dele - acho que tenho uma proposta a fazer a você. É muito simples Fredward, se acredita tanto que essa menina vai ganhar, então não vai haver problemas.

– O que você quer? - resmungou.

– Quero sua palavra, vou te fazer uma proposta muito simples, e quero que você me dê sua palavra de que vai cumpri-la.

– Me diga o que é!

– Me diga se tenho a sua palavra! - contrapôs ela - A palavra de um homem é muito importante Fredward, quero ver se você é um homem que cumpre com elas.

– Diga o que quer! - vociferou ele.

Marissa sorriu, tomando aquilo com um ‘aceito a proposta’ e começou a dizer.

– Como eu já disse, é muito simples. Se essa garota perder esse concurso, você vai viajar comigo pra Nova York e vai estudar administração pra quando você for assumir essa empresa - Ela olhou ao redor de si, visivelmente orgulhosa - Eu vou tirar todas essas dividas que a família dessa garota tem, vou fazer a vida dela voltar ao normal. Se ela ganhar, bom, então não vou me opor a esse tipo de relacionamento que você mantém com ela, e também vou tirar todas essas dividas que tem sobre a família dela. É ótimo não é? Mesmo ela ganhando ou perdendo, sua família sai ganhando, e consequentemente ela também, então Fredward, o que me diz?

Freddie e Marissa se encararam por um longo minuto, não era simplesmente um encaramento, mas um fuzilamento que acontecia ali.

– E então Fredward? O que me diz? Tem medo que essa garotinha perca o concurso e você tenha que ir pra Nova York? - riu Marissa.

– Já disse a você que ela não vai perder?

– Então por que está tão relutante? - riu - Aceite então, se tem tanta certeza.

– Pois bem, aceito essa proposta ridícula que está me propondo - ele se aproximou da mãe numa distância perigosa, seus rostos estavam próximos demais e os olhos dele cheios de ódio - Pois fique sabendo que a Sam vai ganhar, e eu vou esfregar na sua cara o troféu que ela vai trazer quando for me visitar em casa - sustentou seu olhar por mais um segundo e lhe deu as costas de dirigindo a porta.

– Prepare as suas malas Fredward... Vamos partir amanha de manha! - riu ela quando viu as portas se fecharem.

...

A segunda fase do concurso, era beleza, foram colocadas atrás das 16 meninas, quatro araras contendo dezenas de peças de roupas, nas quais elas tinham que escolher uma da qual gostasse mais e depois uma a uma desfilaria pelo palco.

Claro que Sam sabia sobre roupas, ela comprou todas as suas em liquidações na cidade, mas o problema é que todas essas roupas vinham de coleções famosas de Paris, e ela não tinha a mínima idéia do que vestir.

Acabou que ela sobrou no palco, Sharpay, claro, foi a primeira a sair com um conjunto preto, aos poucos as meninas foram saindo com suas roupas, mas Sam continuou lá, correndo e uma arara a outra procurando uma roupa pra usar.

A platéia começou a rir dela, no desespero, ela agarrou a primeira roupa que viu e saiu correndo pro camarim.

Acabou descobrindo que sua roupa era a pior de todas, um terno e um shorts fazendo um conjunto beje florido.

Suspirou resignada com as mãos na cintura, quando foi surpreendida por alguém a chamando.

– Com licença - Era Sharpay, ela tinha se aproximado tão cautelosamente que Sam nem percebeu - Não nos apresentamos antes, eu sou Sharpay, Sharpay Evans - Estendeu o braço a loira.

– Sam Puckett! - Ela apertou sua mão e sorriu.

– Eu vi que você estava junto com o Freddie, vocês tem alguma coisa?

– Nós... É, não... Quer dizer...

– O Freddie ama a Sam, você sabia? - Kacey chegou de repente e soltou essa, fazendo Sam ficar vermelha.

– É mesmo? - Falou Sharpay.

– Não...! Er... Não importa, eu tenho que me arrumar.... - Ela deu as costas as duas e puxou o palito que tinha pendurado na arara fazia, mas ao puxá-lo, o palito ficou preso num gancho e acabou rasgando consideravelmente.

Ficou estática observando o estrago que tinha feito, a essa altura, Kacey e Sharpay já tinham ido embora, deixando Sam sozinha com o problema.

Já estava na sua hora de entrar e Sam ainda estava sentada no chão encarando a roupa como se ela fosse se recompor sozinha.
Com o aviso de um homem que entrou no camarim, Sam começou a puxar o tecido o rasgando mais, deu uma costurada aqui e ali, rasgou mais um pouco do outro lado...

No final, Sam apareceu no palco com o paletó sem mangas, um pedaço do tecido estava preso em seu braço, o shorts, uma perna era maior que a outra, assim como a barra do paletó.

Todos inacreditavam da aparência de Sam, alguns riram, outros choraram... Ela já nem acreditava mais em suas possibilidades pra passar a próxima fase, quando todos se espantaram quando um jurado se levantou.

– Parece que Gerard (se lê Jerrá) quer dizer alguma coisa - Falou o apresentador enquanto todos ouviam uma gritaria francesa que Gerard dizia.

Ninguém entendia nada, mas ao final das contas, todos acabaram descobrindo que Gerard elogiava as roupas de Sam, e com isso acabou consequentemente passando para a terceira fase, juntamente com Sharpay e mais três meninas de outras escolas.

– A terceira fase, se trata de inteligência, as cinco meninas deverão escrever um discurso em inglês, com o tema ‘crianças infelizes’. - Disse o apresentador - Mas antes de começar teremos um intervalo de 15 minutos.

As meninas se dirigiram ao camarim.

Sam sentou numa cadeira e encarou a mesa, aturdida, tentando formular o que escreveria no descurso.

Pelo canto dos olhos viu Sharpay correndo até ela e a olhou.

– Parabens Sam, você realmente está muito bem! - sorria.

– Obrigada!

– Bom, vamos fazer uma competição justa certo? Se for mesmo verdade o que dizem que o Freddie sente por você, não posso me deixar perder!

– hum... - Sharpay falava serio, mas sorria pra ela, decidiu que uma competição justa seria o melhor que poderia propor - Ok!

As duas apertaram as mãos e Sharpay saiu em direção aos provadores pra poder se trocar.

Sam fez o mesmo, e minutos depois, ela estava sentada a mesma mesa, com a roupa do uniforme escrevendo seu descurso.

Decidiu escrever sobre ela mesma, o tema era crianças infelizes, então, nada melhor do que descrever como vivia e como acreditaria que poderia tornar uma criança feliz.

– Sam?

Quando virou a cabeça, deu de cara com Kacey a observando.

– Oi Kacey - disse meio desconfiada.

– Está escrevendo o discurso em japonês?

– É! Depois eu passaria pro inglês - explicou.

– Bom, deixa que eu te ajudo! - Kacey sorriu, se sentou ao lado e puxou seu lápis e o papel pra começar a traduzir - Se esqueceu que já vivi fora do país, eu sou muito boa em inglês, acredite - se gabou enquanto não parava de escrever.

– Er... Obrigada! - Sam não sabia exatamente o que dizer, achou estranho o comportamento dela.

– Não se preocupe, não vou sabotar seu discruso, eu fui desclassificada lembra? Agora não somos mais adversárias, posso te ajudar a vencer - a olhou sorrindo e depois voltou a escrever.

...

Quatro meninas já tinham apresentado seus discursos, e agora só faltava Sam.

Enquanto se dirigia ao palco, lia seu texto tentando decorar o máximo que podia, e com a ajuda de Kacey na tradução acabou ficando assim:

” Agora eu estou vivendo com minha família na residência que o meu pai trabalha, mas nós temos que sair logo por motivos de negócios.

Mesmo sem uma casa pra morar, eu amo meu pai, minha mãe e meu irmão. A coisa mais importante pra mim, é minha família.

Eu acredito que o mais necessário para crianças infelizes é uma família calorosa.”

Não estava exatamente bom, mas dava pra alguma coisa.

...

Ao final, teriam somente duas finalistas para a quarta fase.

– Por descrever a condição atual - ia dizendo uma juíza que desceu ao palco - Sharpay Evans, passa para a próxima fase.

Todos bateram palmas e gritaram saudando-a.

– E a segunda finalista, foi um pouco difícil de decidir, então, que tal se a próxima for escolhida por ‘pedra, papel e tesoura’ ? Seria interessante ver as meninas passarem por um jogo de sorte.

As quatro meninas restantes, fizeram uma rodinha entre si.

Sam via todas tremendo, e ela também.

– Pedra, papel, tesoura! - Disseram as quatro juntas.

Sam fez papel, a da sua direita, pedra, a sua frente tesoura, e a sua esquerda papel.

– Pedra, papel, tesoura! - disseram de novo.

Sam fez tesoura e todas as outras papel, Sam arfou surpresa, tinha vencido.

– E a próxima finalista é, Sam Puckett! - Disse o apresentador a puxando pelo braço e a colocando ao lado de Sharpay.

Quando foi posta ao lado de Sharpay, descobriu que não agradava ninguém ali.

– Ei! - Berrou um qualquer do meio da platéia - Vocês deviam julgar isso direito! Essa daí não foi melhor do que as outras!!

– É isso ai! - Berrou outro o apoiando - Julguem direito isso ai!

Segundos depois, todo o auditório murmuravam, ninguém entendia ninguém, mas todos falavam mesmo assim, protestando contra o resultado.

– EI, QUEREM CALAR A BOCA?

Todos viraram em direção a voz, e Freddie apareceu em meio a todos eles, segurando um alto falante.

– Os juízes decidem quem é a melhor garota - sem precisar mais do alto falante, o jogou pro lado - O que vocês tem que fazer é colocar a bunda na cadeira e assistir calados! - resmungou.

Sam sorriu ao vê-lo ali, lhe dava uma certa segurança vê-lo chegar.

– SAM! - berrou Freddie olhando pra ela - CONTINUE ARREBENTANDO... VOU ESTAR AQUI!

– Em cinco minutos voltamos! - informou o apresentador.

Sam e Sharpay entraram no camarim, e a platéia começou a se levantar pra esticar as pernas.

Brad, Zander e Gibby foram até Freddie na ponta da escada na frente da porta.

– Freddie onde esteve? - Foi falando Brad assim que chegou onde ele estava.

– Posso dizer que... Resolvendo uns problemas! - suspirou ele.

– Perdeu quase o consurso todo... - falou Gibby ao mesmo tempo em que o apresentador pedia as finalistas pra voltarem ao palco - Vem, vamos sentar.

Freddie balançou a cabeça.

– Acho que vou ficar aqui! Estou nervoso! - riu

Gibby balançou a cabeça e desceu as escadas, seguido de Brad e Zander.

– Freddie! - Zander parou - O que vai fazer se a Sharpay ganhar?

– Acredito na Sam! - respondeu, e voltou a olhar o palco onde as duas apareciam.

...

– A utima fase é sobre abilidades domesticas - Começou o apresentador, lendo o folheto de apresentação - E para essa fase, vamos receber os nossos jurados especiais.

De repente, a lugar foi tomado por barulho de passos apressados, Sam olhou pra trás e pra seu horror, havia bem umas milhares de crianças com uniformes azuis correndo em direção ao palco.

– Vocês tem 30 minutos pra brincar com essas 21 crianças em uma sala especial. Poderão usar todos os brinquedos disponíveis lá, ao final, quem for mais divertida ganhará, claro, que serão as crianças que irão escolher.

Sharpay tomou a dianteira e chamou a atenção as crianças, todas se empolgaram com ela e acabaram a seguindo pro corredor em direção a sala especial.

Sam ficou parada sem saber o que fazer, Sharpay não deu a menor atenção a ela saiu andando com as crianças.

Não viu outra alternativa a não ser correr atrás deles.

Quando abriu a porta da sala, viu Sharpay sentada ao piano, tocando uma musiquinha natalina, estilo jingle bels e cantando junto com as crianças.

– Merda! Comecei muito mal! - Ela entrou e tirou a faxia, quando foi interceptada por quatro menininhos que entraram a sua frente impedindo sua passagem.

– Ouvi dizer que você é pobre! - disse o da ponta.

– Você consegue dizer alguma coisa, pobre? - disse o da outra ponta rindo.

– Não deve fazer nada de mais! - zombou o outro.

– São iguais aos F4! - Sam observou horrorizada - Quantos anos vocês têm?

– Sete! - Disseram os quatro juntos.

– Pois fique sabendo que eu sou 10 anos mais velha do que vocês! - provocou Sam com as mãos na cintura.

– Então você é uma velha! - berrou o do meio esquerdo.

– Do que você está se gabando sua pobre? - berrou o da ponta.

– Você não sabem como é ganhar dinheiro por conta própria, nunca vão saber! Não sejam uns convencidos! - Ela empurrou a cabeça deles uma a uma enquanto falava.

...

Da platéia, todos podiam assistir as duas na sala onde estavam e Brad, Gibby e Zander riam.

– Acho que já ouvi isso antes! - riu Brad.

– Com certeza! - concordou Gibby.

Freddie sorria encostado na porta.

...

– Vamos brincar - chamou um dos garotos.

Sam foi até uma caixa de brinquedos e encontrou uma corda de pular.

– Aposto que vocês só bricam de vídeo game não é! Duvido que pulem corda tão bem quanto eu! - se gabou e começou a pular a corda, em um pulo, passava acorda duas vezes, cruzava os braços a frente do corpo e dava um pulo, girava no lugar - Os meninos ficaram boquiabertos, não sabiam fazer aquilo, poderiam fazer num jogo de vídeo game, mas nunca assim eles mesmos.

Minutos depois, Sam corria atrás dos meninos pra tacar bolas de plástico neles, e eles faziam a mesma coisa, um tacou uma bola maior que ele mesmo e acabou caindo no chão, Sam se dobrou de dar risada e depois saiu correndo dele porque vinha correndo atrás dela com mais uma bola na mão, quando a acertou, Sam correu a trás dele, mas ele foi pego pelas costas, derrubado no chão e metralhado por cosquinhas.

Sharpay tinha levados as crianças a uma mesa e lia uma hitória pra elas, mas nenhum prestava real atenção ao que ela lia, todos olhavam Sam e os quatro meninos correndo pela sala toda.

– Até que pra uma velha você é bem legal! - Ofegou um deles se sentando no chão.

Todos os cinco arfavam cansados, sentados no chão tentando acalmar a respiração.

– Vocês também não estão nada mal pra um bando de pirralhos - ela falou ainda os provocando.

– LÁ PARECE MAIS DIVERTIDO! - berrou uma criança que estava perto de Sharpay e saiu correndo em direção a loira, junto com ela, foram todas as outras crianças e agarraram Sam pra brincarem.

Sam não aguentava todas elas ao mesmo tempo, e elas queriam brincar de pular corda, Sam decidiu que uma ajuda seria muito bem vinda e decidiu chamar Sharpay pra ajudá-la.

As duas seguravam a corda enquanto as crinaças entravam uma a uma pra brincar.

– Sharpay nem se importou com a Sam e ela mesmo assim a chamou pra brincarem todas juntas! - Falou Brad espantado, recebendo como resposta um resmungo de Gibby.

Ao final, uma sineta tocou na sala, e as duas se despediram das crianças e se dirigiram ao palco.

Foram colocadas uma em cada ponta do palco de frente ao público, de costas a todas as crianças.

Essas crianças tinham, que assim que o apresentador falasse, correr para a finalista que achou mais legal, a que mais os divertiram.

Ao sinal do apresentador, porém, nenhum delas se mexeu, o homem repetiu o sinal, mas mesmo assim nenhum se mexeu.

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Gente, hoje postei uma one shot *-* Leiam e comentem

http://fanfiction.com.br/historia/287604/Keep_It._One-shot

E não fiquem chocados U_U