Estava apoiada no muro da sacada da escada de incêndio admirando o celular em suas mãos quando levou um tremendo susto quando alguém veio lhe falar.

- O que você está fazendo?

Logo reconheceu sua voz, e quem mais poderia ser? Só Zander aparecia por ali, ela colocou o celular nas costas quando virou pra olha-lo.

- Nada... não estou... - parou no mesmo instante que o rosto dele apareceu na luz - O que aconteceu? Por que está todo machucado?

Ele se encostou no muro ao lado dela sorrindo.

- Eu caí!

Ele achava que ela idiota por um acaso? Como que ele caiu e estava machucado daquele jeito? Teria uns arranhões e não uns inchaços do tamanhão de um iceberg. Ok talvez não um iceberg, uma bolinha de gude!

Ela tentava analisar seu rosto mas Zander não queria continuar naquele assunto.

- Obrigado por ontem.

- Ah! Obrigada também! - ela sorriu nervosa - Foi muito legal. Poderíamos fazer mais vezes o que acha? Nós...

- Sam! - Ele a interrompeu a fazendo se calar.

Quando ela se deu conta, o rosto de Zander estava a menos de um palmo do rosto dela, seu coração disparou, sempre quis passar por esse momento, mas algo dentro de si não queria mais, não era a mesma coisa, não sentia uma sensação gostosa revirando seu estomago, era ruim, completamente ruim, não queria.

- Não! - disse de súbito, desivou seu rosto e se afastou um passo dele - Zander, me desculpe, mas...

Ela ficou sem palavras, Zander sorriu pra ela.

- Se eu não fizesse isso você não falaria a verdade! Só com impulsos que você consegue ser sincera consigo mesma? Só nessas situações que você é encurralada consegue dizer, ou fazer, coisas que realmente quer fazer? - ele bufou - Você dá trabalho! Você e o Freddie!

Depois disso ele saiu mal-humorado.

...

Sam chegou em casa exausta, o dia tinha sido bem cansativo e ainda não tinha recebido nenhuma resposta de Freddie, já tinha perdido as esperanças, quando colocou a mochila em cima da mesa de seu quarto e ouviu a marcha imperial.

Sam quase arrebentou o fecho da mochila tentando abri-La e quando pegou o celular notou que suas mãos tremiam.

”todo poderoso eu”, dizia a tela, respirou fundo tentando controlar a respiração acelerada e colocou o telefone na orelha.

- Yo! - Disse Freddie quando notou que ela tinha atendido.

- Yo! - respondeu Sam com a voz meio tremida.

- Se você tivesse jogado esse celular fora eu ia te matar!

- Fredward... - Ela não deu muita atenção pra o que ele tinha dito, pelo que via ele ao tinha recebido sua mensagem - Me desculpe, você bateu no Griffin por minha causa...

- hã? Que conversa é essa? - ele desconversou, fazendo um pequeno sorriso tristonho aparecer no rosto de Sam - Não sei de nada!

Fizeram uma pequena pausa, só ouvindo a respiração um do outro, tendo a certeza de que os dois estavam sorrindo.

- Heliporto da torre Benson... Venha agora! Se não vier eu te semi-mato! - e desligou.

Sam já estava começando a ficar acostumada com isso.

- Ufff - bufou - Nem dá a chance de responder.

Mordeu o lábio inferior, quando se levantou estava sorrindo, queria mesmo ir se encontrar com ele.

Se levantou as pressas, nem se importando de ainda estar o uniforme do colégio, correu pra porta e quando a abriu deu de cara com sua mão, se não tivesse segurado na porta teria caído pelo susto.

Dona Pam estava com a pior cara possível a encarando.

- O que aconteceu? - perguntou com a mão no peito tentando acalmar o coração acelerado.

- O seu pai... - anunciou a mãe tristemente - O seu pai foi demitido.

Sam pode perceber a voz embargada da mãe, era um pesadelo, só podia ser, como assim despedido? Como viveriam agora?

Ela olhou pro lado e viu seu pai sentado a mesa tremendo com o olhar preso em algum lugar a sua frente, Cole estava a seu lado com a mão em suas costas pra acalmá-lo.

- E ele tinha acabado de ser promovido a supervisor! - choramingou Cole.

O teto pareceu ceder, não podia estar acontecendo, sua única fonte de renda era o trabalho de seu pai, agora que estava demitido, como conseguiram dinheiro pra sobreviver? Seu trabalho na loja de doces não ajudava em quase nada... na poderia garantir comida na mesa...

Ela começou a se sentir enjoada, suas mãos estavam frias, sua barriga começou a doer, a casa era da empresa em que seu pai trabalhava... Agora que estava despedido teriam que sair? E pra onde iriam? 

Não conseguia pensar, não conseguia raciocinar.

...

- Foi feito presidente! - anunciou Níshida a Marissano grande escritório.

A mulher apenas sorriu satisfeita enquanto Níshida lhe fazia um reverencia e se retirava, estava ganhando a guerra, ia ensinar quem é que tinha o controle da situação, quando ela dita as regras, elas devem ser cumpridas, quer queira quer não e ela ia fazer aquela família de suburbanos segui-las a risca.

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Está aqui o traailer da minha nova fic que irá estrear daqui a 7 dias ou seja daqui a 7 dias esta fic estará terminada. 

Na quarta é Halloween e vou começar a postar a de terror *-* (que está uma porcaria)

Aqui o trailer...digam o que acharam *-* 

Xoxo,Letícia