O homem prendeu Gera e a levou pra um tipo de delegacia que havia ali. Gale correu, como pôde, até mim e me abraçou.

- Vai ficar tudo bem, Flinn. Eu estou aqui contigo. – Ele tocou meus lábios com os seus e nos beijamos, de verdade e sem interrupção dessa vez. – Eles vão nos levar pro hospital, quer vir comigo?

- Claro. – Sorri aos poucos.

Nos afastamos um pouco dos outros e começamos a conversar:

- Por que está triste, Flinn?

- Eu fiz igual a ela, Gale, eu tentei matá-la, só parei quando ouvi você.

- Exatamente, você parou, é diferente dela. – Ele me disse. – Você é especial, é infinitas vezes melhor que aquela bruxa, você é minha e a melhor mulher do mundo. – Gale parou de andar, me abraçou e passou as mãos pela minha cintura.

- Não fala assim.

- É só a verdade.

Então, meio que do nada, Gale se jogou em minha frente:

- Flinch, quer se casar comigo? – Já ajoelhado, jogou a questão no ar, todos pararam de andar pro hospital e nos encararam.

- Mas e a Katniss? – Perguntei.

- Eu amo você!

- E eu... Aceito. – Sorri, enquanto ele me pegava no colo.

O homem estava debilitado, cambaleando ainda, mas se esforçava a me beijar e me abraçar demais. Depois de sair do hospital, todos saímos pra comemorar o noivado, enfim nos sentíamos seguros em Panem, como nunca antes estivemos.