Aos Olhos De Uma Carreirista escrita por Paloma Tsui


Capítulo 33
Final




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_AARON – Gritei inutilmente enquanto os outros continuavam lutando, o passaro que havia o acertado já havia voado, sabia que o golpe que havia desferido era fatal.

_ Aaron, calma ta tudo bem – eu disse rápido, minhas mãos tremiam, e eu não sabia o que fazer. - PRISCILA A AMBRÓSIA – Gritei, mais uma voz na minha cabeça disse “não se der a ele, vai ser pior”

_ NÃO PODEMOS DAR AOS MORTAIS – Ela gritou de volta, e tinha razão. Abri a sua blusa, e rasguei sua camisa, era um corte profundo estava perdendo muito sangue, coloquei minhas mãos tremulas no ferimento, e ele gemeu.

_ Ta tudo bem – disse ele fracamente – só conte, como é no mundo inferior

Eu não sabia o que dizer, lagrimas escorriam dos meus olhos loucamente, eu não ligava para os outros, não sabia se estava bem, só queria que Aaron morresse em paz.

_ Você vai alcançar um lugar lindo, com sol, festas e tudo que desejar, se chama Elisio, é um lugar para heróis – eu disse soluçando e ele deu um sorriso leve.

_ Você vai ganhar baixinha, eu acredito em você – ele disse fechou os olhos e BUM, ele havia partido e a voz na minha cabeça disse de novo “Você acertou, ele alcançara o Elisio”

_ Obrigada pai – falei, mais eu ainda chorava, fechei sua blusa e levantei, os outros ainda lutavam, mais em vão, aqueles bestantes nunca iriam desistir.

_ GALERA, CORRAM, CORRAM – Gritei, e todos saíram correndo em direção as árvores, os bestantes alçaram vôo de novo e voltaram a nos perseguir, continuamos correndo, mais estávamos cansados da luta, e não conseguiríamos correr muito, as lagrimas ainda rolavam pelos meus olhos, Aaron estava morto, mais pelo menos alcançaria o Elisio.

Continuamos correndo até chegarmos na parte aberta onde subiríamos a montanha, mais por algum motivo quando chegamos lá, ao invés do bestantes atacarem, ele ficaram parados no ar e gritando até que se viraram e foram embora.

_ Aqueles bichos tinha dois objetivos, nos matar, ou nos arrastar pra cá – disse Pâmela

_ É, mais por que? – perguntou Nathan

_ Não sei – eu disse. E nessa hora o campo a nossa frente começou a esguichar água fervendo a 10 metros de altura como num campo minado, estamos encostados na montanha não podíamos passar então a única alternativa era subir.

_ GALERA TEMOS QUE SUBIR VAMOS – gritei e começamos a escalar.

Subimos um pouco, entre escorregões e tropeços, quando BUUUUUUM, um estrondo fortíssimo aconteceu, e uma fumaça preta tomou conta do ar.

_ O VULCÃO ESTA EM ERUPÇÃO – Gritou Pâmela

Escorregamos de volta para baixo, mais o campo não parava de explodir.           

_ O que vamos fazer?  - perguntou Priscila

_ Temos que atravessar, a lava vai começar a cair e vai nos alcançar, não tem outro jeito – falei

_ Ficou maluca, vai nos acertar – disse Nathan

_ Se prefere fica com o vulcão – eu disse e corri, e os outros vieram atrás o campo deviria ter uns 100 metros de campo minado pronto pra explodir e as que explodiram estava respingando água fervendo, fomos correndo desviando das minas, mais era muito perigoso o chão estava começando a tremer, era só o que faltava, estávamos quase conseguindo atravessar, mais percebi que Nathan estava um pouco atrás.

_ NATHAN CORRE – Gritei, e ia correr para ampará-lo quando, PÁ, uma mina explodiu acertando todo o lado esquerdo do corpo de Nathan.

_ NATHAN – Priscila gritou

Corremos até ele e vimos o seu ferimento, as minas explodiam ao nosso redor, mais não me preocupava.

_ VAMOS LEVÁ-LO PARA A BORDA – Gritei e começamos a arrastá-lo pra longe do Campo, e encostamos ele numa árvore. A parte esquerda do corpo dele estava vermelha e com bolhas que sangravam, era horrível.

_ Nathan, você... você... – eu não conseguia falar

_ Ta tudo bem, talvez eu alcance o Elisio também – disse ele fracamente

_ Tenho certeza disso – falei chorando

_ Vocês podem vencer, vocês três – ele disse

_ Nos vamos – disse Priscila – Por você

_ Não há nada que a capital possa jogar na gente que a gente não vença – disse Pâmela

_ Tenho certeza disso – ele disse e deu um sorriso leve – vocês têm que ir agora, a lava vai alcançar vocês.

_ Não vamos te deixar aqui – disse Priscila

_ Vocês precisam, é essa minha ultima vontade – ele disse já com a voz falhando – Adeus meninas.

Então ele fechou os olhos e o canhão estourou. Eu continuava chorando mais pelo Nathan eu tinha que ser forte.

_ Temos que ir – disse Pâmela

Nos levantamos e fomos, a terra dava pequenos abalos, um terremoto estava por vir, continuamos correndo, minha vitalidade estava alta, a capital matou o meu melhor amigo e eu estava nervosa com isso.

No meio do caminho o tremor começou de verdade, e as árvores começaram a cair, não foi problema pois desviamos delas fácil e chegamos rápido na cornucópia, chegando lá percebemos que o rio começava a subir e um tornado se formar, todos os desastres agora juntos.

_ O que faremos? – perguntou Pâmela

Olhei para os lados e percebi o que tinha que fazer, eu iria destruir a arena.

_ Temos que destruir essa arena – falei – vamos unir nossos poderes e acabar com essa palhaçada.

Nos demos as mãos e eu juntei todo o poder que havia dentro de mim o liberei, senti um puxão na minha barriga, mais eu não pararia um estrondo retumbou o céu seguido de vários raios e trovões , a água do rio começou a tocar nossos pés , mais percebi que ela esta nos rodeando batia no campo de força e explodia cada vez com mais força o furação estava formado os raios continuavam e de repente CABUM. O campo de força havia explodido e nos jogado pra trás o terremoto estava fazendo a terra rachar logo cairia no abismo, mais não tive tempo de levantar quando uma seringa acertou o meu pescoço eu a arranquei mais senti que o remédio já havia sido injetado e era um tranqüilizante por que em pouco tempo os meu olhos se fecharam, só tive tempo de ver Pâmela e Priscila ainda jogadas no chão, ambas também com uma seringa na mão. 


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