Depois de curada, todo mundo bem e junto, não havia nada pra fazer, ficar na cornucópia é a melhor opção, ela é a parte que esta mais livre dos ataques, e restam apenas duas pessoas fora a gente. Comemos as ameixas e uma manga, mas teríamos que caçar logo éramos 5 não sabíamos quanto tempo ainda teríamos que ficar aqui.

_ Já pensou no que vai fazer depois daqui se você ganhar? – perguntou Nathan

_ Primeiramente eu vou voltar pra nosso distrito, ver meus irmãos e esclarecer essa historia toda de deuses e semideuses, e depois, acho que vou ser mentora, mais claro que não por muito tempo, nosso distrito ganha quase sempre e comigo gerenciando ainda – disse brincando.

_ ãn, quase não é metida – disse Pâmela

_ Mais sei lá né, venha o que vier – falei

_ O que vai ser agora? – Perguntou Aaron – estamos completamente sem objetivo, não podemos ficar aqui parados sem fazer nada.

_ Podemos sim, e é isso o que vamos fazer, até que sei lá, tenha um outro desastre bizarro – disse Priscila.

_ Isso é loucura – disse Nathan

_ Quer sair pra caçar de novo Nathan? – perguntei

_ Não obrigado – disse ele com sarcasmo

_ Mas vamos precisar, essas frutas não vão dar por muito tempo – disse Pâmela

_ Seria legal uma ajudinha da capital – disse Nathan e nessa hora Eu, Priscila e Pâmela ouvimos ao longe o apito do pára-quedas.

_ Ah, doce som – eu disse

_ Que som? – perguntou Aaron – eu não estou ouvido nada

_ Aquele som – eu disse apontando pro céu onde o pára-quedas se aproximava

_ Ah, um pára-quedas, graças aos deuses – disse Nathan

Era uma cesta grande, pouco maior que a maleta de primeiro socorros e o pára-quedas que o segurava era bem grande, quando ele desceu e conseguimos pegá-lo não estava tão pesado, mas parecia cheio. Nathan soltou a cesta, pegou o pára-quedas e disse:

_ Olha só! Dá pra fazer uma tenda com isso

_ Mas também, tem muita coisa aqui – disse Priscila

Olhei na cesta tinha 10 latas de comida enlatada, e 10 pacotinhos de comidas rápidas, coisas que pra mim mais pareciam isopor com sabor artificial e sal, como não tínhamos uma refeição de verdade a muito tempo, resolvemos cada um comer um enlatado, eu peguei uma sopa de legumes, e comi inteira, usando o mesmo método anterior, usando a tampa como colher.

Depois que comemos e estávamos bem alimentados, já era noite, e fomos dormir, resolvi pegar o primeiro turno, pois não estava cansada.

Por um longo tempo fiquei observando as estrelas falsas da capital, era lindo, estávamos na reta final do jogo e tudo que eu conseguia pensar era em voltar pra casa e esclarecer essa história de meio-sangue, mais havia outras coisas em que pensar comecei a ficar com sono mais esperei mais um tempo, antes de trocar de turno com Aaron, esperei mais um tempo, até que o chamei, ele acordou, ainda meio sonolento, mais se levantou, eu dormi um pouco mais quando acordei todos ainda dormiam, Aaron estava acordado em pé, golpeando uma árvore com uma lança.

_ O que você esta fazendo? – perguntei e ele se assustou

_ Ah, já acordou, eu não estou fazendo nada – respondeu ele – devia dormir mais um pouco

_ Não estou mais com sono, dormir se tornou uma das coisas menos importantes que meu corpo até se acostumou – falei ele deu uma risadinha leve

_ Entendo – disse ele – você acha que...

Ele ia dizendo mais foi interrompido quando ouvimos o barulho de galhos sendo quebrados muito próximos da gente, olhei pro lado pra ver se poderia ser alguém da aliança, mais todos estavam lá deitados, e isso foi um erro fatal, a garota do 3 saiu do nada e me golpearia no pescoço com a ponta de uma lança de madeira feita por ela, se Aaron, não tivesse cravado sua lança na barriga da garota.

_ Obrigado - falei com a garota caída aos meus pés – eu me distrai por um segundo e acho que ela percebeu e...

_ Não precisa explicar nada – disse Aaron – Mas ela não atacaria assim a gente na nossa cara, ela estava fugindo de alguém.

_ Ou de alguma coisa - complementei       

_ Será? – perguntou Aaron

_ Com certeza – eu disse vendo 6 pássaros gigantes se aproximarem.