Aos Olhos De Uma Carreirista escrita por Paloma Tsui


Capítulo 29
É tanto desastre!




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_ Terremoto? Ah não – falou Nathan

_ Ah, sim, temos que ir pra Cornucópia, antes que alguma arvore desabe na nossa cabeça – isso também era um pretexto para eu poder chegar na cornucópia rápido e pegar o presente, eu sabia que era real, e sabia que as meninas teriam sonhado também, então elas também estariam indo pra lá, e nos poderíamos nos encontrar.

_ Ta bem – disse ele e começou a arrumar as coisas, antes de sairmos eu ouvia apenas barulhos, quer dizer barulhões, mais quando começamos a andar a coisa começou de verdade.

Fomos caminhando, pelo menino das árvores, até o centro da arena, tentamos ir ao maximo longe das árvores, mais era impossível, aquilo era uma floresta tropical, tinha muitas árvores, e a cada vez que os barulhos aumentaram, as árvores tremiam.

Estávamos muito no canto por conta do furação que eu já havia esquecido, mais ele havia sumido silenciosamente, seu rastro não era muito visível aqui, mais a cada vez que avançávamos mais, eu conseguia ver a destruição,  algumas árvores estavam tortas e outras estavam derrubadas, o que dificultava cada vez mais a caminhada.

Depois de 20 minutos de caminhada o terremoto começou pra valer, as árvores chacoalhavam como se tivessem tendo um ataque epilético, o que nos forçou a começar a correr, mais com toda essa tremedeira, três quedas, e o medo da queda das árvores, não me deixou correr mais de 10 minutos, mais a cornucópia não estava tão longe.

CRECK, BUUUUUM, uma árvore caiu a 30 centímetros de mim, mais a cornucópia não esta nem a 1km preciso continuar, Dar a volta na árvore nos deu uma atrasada, pois a mata era muito fechada pra frente e os destroços do furacão estavam lá, preciso correr, BUM, alguém morreu. Preciso chegar na cornucópia rápido.

Consegui correr mais um pouco, mais parei logo, mais já conseguia avistar a cornucópia, o baú cintilava a luz do sol, três baús como no meu sonho.

_ O que é aquilo? – perguntou Nathan

_ Um presente do meu pai – eu disse sorrindo

_ É pra você e pras meninas, são três – Falou ele

_ Nathan não fale o óbvio estamos no meio de um terremoto. - falei

Finalmente área livre, a cornucópia, ignorei o barulho e os tremores, as árvores mais próximas não podiam me atingir, fixei os olhos nos baús e o do meio prateado

estava escrito em grego meu nome. Não sabia como eu conseguia ler, mais eu conseguia.

_ NATHAN – alguém gritou. Claro que só podia ser a Priscila. E em 5 segundos ele estava abrando ele. Eles iam se beijar, mais é claro que eu ia interromper.

_ HEI, TEM UM TERREMOTO ROLANDO E EU ACHO QUE TEM ALGUMA COISA AQUI PRA VOCÊ PRISCILA. – Gritei

Ela revirou os olhos e veio até mim, pude ver ela tentando identificar o nome, e em 10 segundos lá estava Pâmela com o Aaron. Fiquei tão feliz em vê-lo achei que ele ainda pudesse estar perdido, mais sorte que Pâmela estava cuidando dele por mim. Deixei o baú pra lá, e corri pra abraçá-lo, e logo eu já estava encostada em peito ouvindo o seu coração bater.

_ Fiquei com tanto medo que você ainda estivesse perdido. – falei

_ Sou mais durão do que pareço – ele disse e eu sorri

_ Pâmela, tem uma coisa ali pra gente. – disse com um sorriso malicioso

 Voltei pro baú e o claro que o terceiro é da Pâmela os baús eram aparentemente do mesmo tamanho, mais o presente não era o mesmo. BUM, outro morto.

Abri o meu baú, um cilindro prateado, com uns desenhos de raio e águia nele, tirei a tampa e uma lamina prateada reluziu, era uma linda adaga, forjada nas forjas dos deuses com bronze celestial, era lindo.

O da Priscila era um cilindro azulado parecido como o meu, mais tinha uns desenhos diferentes em forma de onda e pégasus, mais o dela era uma lamina bem maior, era uma espada.

E o de Pâmela não era um cilindro e sim 1/6 (um sexto) de um circulo, que com algum tipo de movimento se transformava em um escudo, muito brilhante. Os baús haviam desaparecido.

O terremoto estava fora de questão, até nos três cairmos por conta de um tremor. Aaron e Nathan se se encostaram à lateral na cornucópia e ficamos lá, por uns 5 minutos, até que de repente ele cessou.

_ Ah! – exclamei – estamos juntos novamente.     


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