Aos Olhos De Uma Carreirista escrita por Paloma Tsui


Capítulo 21
Mas o que?




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/272220/chapter/21

Todos levantaram meio atônitos mais se alertaram rápido quando viram o que estava acontecendo, o rio cerca toda a arena, e nos separa se um campo de força poderosíssimo, que estava impedindo que enquanto a água subisse ela derramasse no abismo, em circunstancias normais a ilha afundaria, o chão se abria, e era uma vez essa arena, mais com certeza não era o caso aqui, a arena ira se encher como uma piscina, eles com certeza vão manter uma área segura, mais vai ser difícil identificar, a água esta subindo rápido e ira os submergir com toda certeza.

_ A água esta subindo rápido demais, vai subir acima das árvores em menos de duas horas – Disse Priscila.

_ Como você sabe disso? – perguntei.

_ Eu sei lá, só sei – respondeu ela

_ Ta bom, então vamos pegar as coisas rápido e subir numa árvore com sorte ela não vai inundar a ilha inteira. – eu disse

Pegamos nossas coisas que eram apenas os sacos de dormir que colocamos dentro da bolsa e o resto dos suprimentos e dos medicamentos, guardamos tudo a água já estava na nossa canela.

Fomos voltando por onde viemos torcendo pra achar uma árvore onde pudéssemos ficar um tempo, estávamos quase na cornucópia com a água no nosso joelho, o que dificultava um pouco andar, eu não fazia idéia do por que isso estava acontecendo, não fazia o mínimo sentido, isso não aconteceria normalmente. Depois de andarmos mais um pouco, vimos a árvore onde a menina que nos acatou e Pâmela a matou estava, era fácil de subir e tinha longos galhos, onde podíamos ficar.

_Vamos ficar naquela – falei, apontando pra árvore. Todos olharam meio incertos, mais fomos pra lá. De perto a árvore parecia ainda maior, e estava meio escorregadia de musgo, mais nada impossível, amarramos bem as nossas coisas, e começamos a subir. Concordamos em subir um de cada vez, e o que tivesse mais habilidade iria por ultimo, eu subi primeiro e fiquei num galho, Priscila subiu depois e veio no mesmo galho que eu, depois Kristem que demorou meio século pra subir que na hora que ela chegou eu quase dei um chute nela pra ela cair de volta, nessa hora a água já estava quase na cintura de Pâmela, mais em compensação estava pouco abaixo da metade da coxa de Aaron, pensei que se alguém caísse talvez não se machucasse tanto, depois Nathan subiu, e ficou em um galho, depois Aaron subiu e ficou no mesmo que Kristem, e depois Pâmela foi pro outro. A água já estava a um metro e meio quando começamos a ficar entediados, o dia estava quente, e eu estava morrendo de calor, por um momento eu pensei em pular na água e nadar, mais descartei a idéia, então resolvemos comer, ainda era de manhã então resolvemos comer os biscoitos, continuamos sentados a água já a 4 metros, depois de um tempo eu fui ficando sonolenta, e mal percebi cai no sono. Ao sei o que aconteceu nem duas horas eu havia dormido ainda por que o sol havia se deslocado pouco, mais a água já estava quase no nosso galho, a água havia subido absurdamente e acho que aqueles biscoitos tinham algum tipo de sonífero por que todo mundo estava dormindo.

_ GENTE ACORDA – gritei. - A ÁGUA SUBIU.

_ Mas o que aconteceu, a gente dormiu e não viu isso acontecer? – Disse Nathan

_ Sei lá, mais não faria diferença se tivéssemos acordados, a água vai passar daqui nós vamos subir mais – eu disse e eu e Priscila fomos pro ultimo galho onde estava Pâmela, em dez minutos o dia já estava escurecendo e a água já havia passado do nosso galho, e estava indo pro de Aaron e Kristem, que foram pro galho de Nathan, mais em mais dez minutos o Galho já estava submerso e todos nós estamos num mesmo galho a trinta metros do chão, a água estaria em nós em pouco tempo.

_ A gente vai ter que nadar pro lugar protegido da água – eu disse

_ Ah claro, e onde seria esse lugar? – disse Kristem

_ Só nadando pra saber, quer ser a primeira – eu disse com um sorriso maldoso pronta pra empurrá-la, ela se afastou um pouco.

Quando a água tocou no nosso pé não tivemos outra opção a ao ser nadar, algumas árvores ainda não estavam totalmente submersas, mais eu na estava nenhum outro tributo.

_ Tudo bem, vamos pular, ta vendo ali – apontei pro canto da arena onde a água batia e  fazia ondas - a parte protegida vai ser assim, a diferença é que vai ter uma falha onde a gente pode passar o problema vai ser pra descer, mais a gente pensa, as bolsas são impermeáveis, acho que a mala também, então vamos colocar o kit numa bolsa e nadar.

_ Mais e a Kristem? – disse Aaron

_ A Kristem que... – Pec, o galho quebrou e caímos todos a água, alguma coisa na minha roupa deixava um pouco mais fácil nadar, olhei pro lado e vi Aaron e Pâmela subindo pra superfície toda nossa comida indo literalmente por água abaixo, subi pra superfície, e dei uma longa respirada todos estavam em cima Kristem estava nadando com dificuldade, mas eu não me importei em ajudá-la.

_ POR ONDE VAMOS? - Gritou Pâmela, dei uma olhada em volta quando vi a caverna, a caverna, seria fácil subir com toda essa água.

_ PRA CAVERNA - Gritei de volta e segui, conferi se o kit ainda estava amarrado no meu cinto e fui nadando ferozmente até a caverna, continuamos com um ritmo até uns 5 minutos quando comecei a ficar cansada, a correnteza não estava a nosso favor, mais continuamos, falei pra Priscila ficar atrás pra ajudar alguém que precisasse ela não estava um pingo cansada, e uma coisa inacreditável é que ela respirava normalmente, Kristem, não estava no nosso ritmo, mais ouve uma hora que ela o perdeu totalmente, eu e Priscila só percebemos isso quando estávamos a uns 4 metros dela, ela esticou a mão pra nos pedir a ajuda, mais Priscila só olhou, virou a cara, e continuou nadando normalmente, fiz o mesmo, só pode haver um vencedor, 5 minutos depois BUM, ela estava morta, todos olharam pra trás instintivamente, quando Aaron disse:

_ Cadê a Kristem?

Apenas abaixei a cabeça, ele desmoronaria na hora se não tivéssemos em plena água.

_ Vai, continua nadando, por favor – pedi. Ele continuou mais ele com certeza estava mal, estávamos a uns 100 metros ali não havia mais árvores, quando vi 5 pessoas nadando em direção a caverna, tudo que eu menos queria era uma batalha na caverna.

_ PRISCILA – Gritei, e ela olhou na mesma direção que eu, os outros continuaram nadando, ela estreitou os olhos do nada uma onda gigante apareceu e pegou em cheio as pessoas que submergiram, mais não sei se morreram, mais eu não ouvi nada, nessa hora ela ficou um pouco cansada. Chegamos na caverna a água já estava quase na porta, jogamos nossas armas, e subimos na borda, fomos mais a dentro, e a única coisa que eu consegui fazer foi olhar Aaron desabar de joelhos no chão. 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Aos Olhos De Uma Carreirista" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.