Aos Olhos De Uma Carreirista escrita por Paloma Tsui


Capítulo 18
Indo pra arena.




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Ceaser ficou falando um monte de coisas sobre os tributos e depois seguimos pra ir embora nos levantamos e fomos indo enfileirados dando tchauzinhos pra platéia fomos a uma sala que era branca e havia uma porta pra o elevador, os nossos mentores se reuniram em um grupinho pra conversar sobre estratégia sobre a nossa aliança, fiquei cara a cara Aaron e disse:

_ Por que você fez aquilo?

_ Pra render pontos pra gente – respondeu ele

_ Pontos pra gente? Agora a gente ta amarrado em algum tipo de relação, que não vai dar em nada só em mela, mela pra esses tontos da capital, e... – do nada ele me beijou, talvez não tenha sido uma encenação o que era pior, romance e amizades tornam a gente vulnerável e naquele momento percebi que não importa o que eu fizesse desde aquele jogo não conseguia me desviar dele, eu tinha aceitado seu beijo, só percebi isso na hora em que nos desgrudamos para tomar fôlego e ele disse:

_ Ta melhor assim?

Sorri e disse:

_ É bem melhor – Olhei pros lados e vi que os nossos mentores conversavam sobre algum tipo de assunto que não tinha fim, Kristem estava de um lado olhando com a maior cara misturada de nervoso, ciúmes e humilhação, isso me fez sentir melhor Pâmela olhava pra um telão que eu não sabia o que estava passando e não sei quando isso aconteceu e nem como, mas Nathan falava com Priscila do jeito mais charmoso possível, ele fazia questão de fazer brilhar seus lindos olhos azuis, e não sei por ele estava fazendo isso, Nathan podia ser muito bem filho de Afrodite, além de ser muito bonito ele já havia despedaçado o coração de dezenas de meninas do nosso distrito e a Priscila vai ser a próxima desse jeito.

_ espera ai!- falei pra Aaron e fui atrás de Nathan. O peguei pelo braço e o puxei interrompendo qualquer coisa que ele estava fazendo.

_ O que você esta fazendo? – perguntei pra ele

_ Como assim? Nada – ele disse puxando o braço pra eu soltá-lo.

_ Olha só! Amanha estaremos em uma arena, e a Priscila é uma de nossas aliadas então é bom você não iludir a garota, e quebrar o coração dela igual você fazia com as milhares de garotas do nosso distrito. – disse irritada

_ O que? Como assim? – perguntou ele como se não soubesse do que eu estava falando – Eu não vou magoar ela, ela é diferente da garotas do nosso distrito, não é a mesma coisa.

_ Ta, ta, Nathan não quero nem ouvir, eu só espero que você não estrague nossa aliança ta, se não eu próprio mato você – disse, claro que era brincadeira.

_ Você não faria isso. Faria? – dei de ombros – Mas espera ai, eu não estou reclamando por você estar tomando um banho de língua de outra pessoa da nossa aliança também.

_ Nathan mais não vê que é diferente? Não foi de uma hora pra outra e eu o Aaron gostamos um do outro, não tenho certeza do que você sente. – eu disse

_ Ta bom, eu juro pelo Styx que não vou magoar ela – Bum, o trovão selou o juramento – Satisfeita agora? – Eu queria dar um choque nele, mais só dei de ombros e sai fui atrás de Aaron e fiquei olhando pros nossos mentores, ainda conversavam sobre um assunto que parecia ainda não ter fim, eu não queria acabar com a alegria mais estava cansada e queria dormir. Dei uma pigarreada e disse:

_ Então, licença, não é por nada não mas, amanha nós vamos pra uma arena lutar até a morte e acho que precisamos descansar um pouco.

_ Ou. É claro vamos levá-los, amanha a gente vê mais sobre nossas estratégias – disse uma mulher de qual eu não fazia idéia de quem era, acho que era a mentora de Pâmela, por que ela passou o braço pelo ombro de Pâmela e se virou pro elevador, percebi que éramos os únicos ainda ali, fomos juntos para o elevador e subimos pro nosso andar.

Chegando lá tirei aquela roupa pesada e cansativa tomei banho e capotei, só acordei no outro dia com Charlie me sacudindo, havia uma roupa em um cabide em cima da mesa, que era apenas uma blusa baby look e uma calça com dois bolsos normais dois atrás um cinto para se amarrar varias coisas nele, e também tinha dois bolsos com zíper mais pra baixo na altura do joelho.

_ Se vista daqui a pouco você vai ir pegar o aerodeslizador – Charlie disse e saiu do quarto.

Tomei Banho, fiz um rabo de cavalo no cabeço e fui me vestir, a roupa era incrivelmente leve e era bem útil, quando fui sair do quarto Nathan já estava lá estava com uma roupa igual a minha mais a sua blusa era masculina. Na hora que entrei ele se levantou e disse

_ Ta pronta?

_ É to – respondi, Charlie saiu de algum lugar e disse:

_ É então vamos.

_ Não rola nem um café da manha? – perguntei

_ Não, isso não é permitido, vão dar um lanchinho pra vocês no aerodeslizador, mais vai ser uma coisa bem básica, a comida é coisa valiosa na arena, mais também duvido que vão conseguir comer, vamos? – ele disse abrindo a porta.

Saímos e ficamos andando por corredores tortuosos até que chegamos a um grande portão lá havia um grande aerodeslizador, vi uns tributos embarcando entre eles Pâmela e Priscila, todos os tributos usavam roupas iguais, fomos andando quando Charlie me segurou pelos ombros e disse:

_ Vocês já sabem as regras não saiam da base antes do tempo acabar e corram pra cornucópia e peguem o que quiserem e matem quem tiver na frente – acenamos com a cabeça que sim, ele apontou pra mim e disse – e você, invista no Aaron, isso pode render presentinhos – nós sorrimos – Agora vão.

Seguimos pro aerodeslizador subimos a escada e vi que a poltrona era numerada, eu não sei que tipo de relação eu arrumei com Aaron, mais assim que eu apareci na porta ele veio ao meu encontro e meu deu um selinho me segurou pelo braço e me levou ate a minha poltrona que era do lado da dele, como sempre, vi Aaron acenar pra Priscila que deu um sorrisinho de volta. Umas pessoas vieram checar nossas cadeiras e cintos, e depois uma outra veio com uma agulha enorme nos mandando esticar o braço direito, Kristem deu um grito acho que deveria doer, depois Aaron ele se manteve normal, mais fechou os olhos acho que ele não gosta de agulhas, depois eu estiquei o braço e a mulher colocou a agulha doeu um pouco mais não suficiente pra potencializar um grito, e depois que ela tirou uma coisa piscou no meu braço, e assim foi de um a um até ter ido todo mundo, de repente ouvimos voz dizendo.

_ VAMOS DECOLAR.                                        


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Notas finais do capítulo

Gente eu fiz uma coisa que não se pode chamar de senho da arena só pra vocês terem uma ideia, mais eu não sou nenhuma mestra na arte do desenho então fiz no paint uma coisa horrorosa, e vou pensar se vou postar ainda.



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