The Love That Is Born Of A Friendship escrita por my world


Capítulo 1
Capítulo 1- The Decision


Notas iniciais do capítulo

"A decisão"
Aqui é quando começa tudo. Por favor leiam....



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Kath é morena, cerca de 1,60m e olhos castanhos. Gosta de moda, cavalos e fotografia.

Anne é morena, cerca de 1,75m e olhos também castanhos. Gosta de fotografia e pontos turísticos.

Quando acordei ainda era cedo. Mas eu e Anne tinhamos de conversar, há muito que falavamos em mudar de país e tal mas até agora nenhuma de nós tinha feito nada. Estava na hora de tomarmos uma decisão.

Levantei-me e fiz a higiene matinal. Vesti uma roupa bem ao meu estilo (http://www.polyvore.com/sem_t%C3%ADtulo_41/set?id=59070005) e dirigi-me para a cozinha.

- Bom dia.- comprimentei a minha mãe.

- Bom dia Kath, dormis-te bem?

- Dormi....queres ajuda?

- Não, estou quase a acabar. Obrigado.

Enquanto a minha mãe acabava de fazer eu observei-a atentamente. Tinha a certeza de que se fosse mesmo para outro país iria sentir falta destas manhãs silenciosas em frente ao fogão.

Quando terminou pediu-me que fosse chamar o meu pai ao escritório e em seguida acordar a minha irmã.

- Pai, pequeno almoço!- chamei abrindo a porta.

- Já vou kath, obrigado.

Depois fui rumo ao quarto de minha irmã, que estava um pouco diferente do costume.

- Andaste a fazer mudanças?- perguntei sentando-me na cama

- Sim...gostas?

- Gosto. A prepósito o pequeno almoço já está pronto....

- Já vou.

Olhei uma ultima vez em redor e saí. 

O pequeno almoço mais uma vez foi em silêncio, como sempre o meu pai tinha um ar cansado e não falou nada. Comecei a pensar que seria uma das ultimas vezes que eu os veria e então fiz algo que nunca tinha feito antes, comecei a meter conversa com eles.

- Têm trabalhado muito?- perguntei olhando para os meus pais.

- O suficiente para não conseguir dormir....- suspirou a minha mãe.

- Bastante, acredita que se eu pudesse estaria mais tempo com vocês.- respondeu o meu pai olhando-me docemente.

- Sabe que nunca pus isso em causa, não sabe?

- Sei sim...

- Kath. e então e nós? Temos de falar....- falou a minha irmã.

- Pois temos, o melhor é mesmo ser aqui. Assim os pais ficam já a saber o que decidimos.- respondi.

- De que estão elas a falar?- perguntou o meu pai á minha mãe que apenas se limitou a dar aos ombros.

- Pai, mãe, é o seguinte, eu e Anne não aguentamos aquilo que este país se está a tornar, decidimos que se estivermos de acordo vamos acabar os estudos para outro. Mas regressamos, claro.- respondi.

- Isso parece-me bem...- respondeu o meu pai enquanto a minha mãe me olhava boquiaberta.

- É o seguinte Kath, eu gostava de ir para Inglaterra....- disse Anne

- E que tal Estados Unidos?- opiniei

- É uma boa ideia.....olha eu gosto!

- Estão decididas?- perguntou a minha mãe chorando.

- Sim mãe...-respondeu Anne.

- Oh mãe não fiques assim...nós adoramos-te, vamos ligar sempre que pudermos.- falei enquanto a abraçava.

O meu pai não quis saber de muito mais, disse apenas que a unica ajuda que ele nos poderia dar era comprar uma casa para nós vivermos (o que já era muito)  e a minha mãe teria de pagar os bilhetes. Levantou-se e foi novamente para o escritório. Fiquei com a impressão de que ele estava numa mistura de alegria, tristeza, orgulho e dúvida. A minha mãe sempre disse que eu dava para psicóloga pois sabia entender os sentimentos das pessoas melhor do que ninguém.

- Estás bem?- perguntou Anne ao ver-me olhar séria para a porta por onde o pai tinha saído.

- Sim, estou, mas porquê?

- Estás estranha....

- Isso é só impressão tua.

Fui para o meu quarto, este tinha uma varanda pessoal, por isso sentei-me numa cadeira que eu lá tinha e comecei a olhar a rua. As festas populares estavam quase a chegar, por isso a rua estava bastante bonita com todos aqueles enfeites tradicionais.

Pensei em algumas coisas que iria mudar nos Estados Unidos. E depois tive outra questão: como iria contar a minha melhor amiga que iria para tão longe? Ela ía ficar de rastos, e eu também por sinal....

Estava no meio dos pensamentos quando sou surpreendida por uma figura masculina dentro do meu quarto. Levantei-me e entrei.

- Katherine?- perguntou-me.

- Sim.... e tu quem és?

- Então não te lembras aqui do primo?- vendo a minha cara de duvida começou-se a rir- Então? Sou o Pedro rapariga!

- Pedro? Como estás mudado...ainda ontem tinhas 18 anos e parecias uma criança e olha para ti agora.... - comentei olhando-o séria.

Ele tinha os musculos bem definidos e uma barba levemente aparada, o que o deixava com um ar de homem. A ultima vez que o vira fora no Verão de há 3 anos atrás.

- Tu estás tão crescida....tens uns quê 16 anos?

- Não...tenho 15.

- Oh é tipo o que eu disse!

- Na não é! 

- È pois!´

- Não.Deixas de ser teimoso?...

- Eu não sou teimoso, apenas gosto de ter razão...

- Como querias- sorri.- Mas e que fazes aqui?

- Bem, será que vais gostar? Eu venho substituir-te..

- Explica lá isso...- exclamei confusa interrompendo-o sem querer.

- Sim, como tu e a tua irmã vão para o estrangeiro. Eu venho substiruir-te... a ti e a ela...é simples. Eu preciso de casa e os teus pais não se querem sentir sozinhos então eu vou servir de filho...- perguntou ele nervoso.

- Estás assim porquê?- perguntei olhando para as suas mãos.

- Assim como?- respondeu escondendo as mãos atrás das costas.

- Anda lá, eu vi que estavas a tremer, logo estás nervoso. O que se passa? Queres saber se me importo?

- Porra! Ès mesmo boa nisso.... Sim, estás zangada?

- Achas? Adorei...- disse abraçando-o.

Depois de reviver muitas coisas com ele a minha irmã veio chamar-nos para o almoço. E durante o almoço falamos sobre a nossa partida, a minha mãe estava á espera que o meu pai tratasse da residencia para nos comprar os bilhetes. 

Foi assim que o tempo passou mais depressa do que o normal. Afinal de contas Estados Unidos eram um sonho para nós. 

Passamos o resto da tarde a falar de como seria a nossa vida  e aquilo que tencionavamos fazer quando chegássemos. A conversa estendeu-se pelo jantar e acabou por entrar noite dentro.

- Bem, lamento tia, mas tenho de ir embora...- falou Pedro para a minha mãe.

- Já?- exclamou Anne

- Sim, amanhã começo a trabalhar cedo. Sabes como é... não ter horários fixos é uma merda.

- Tens toda a razão...- assentiu a minha mãe.

- Amanhã voltas? Depois do trabalho?- perguntei

- Talvez...

Depois de nos despedirmos eu subi. A conversa já tinha dado o que havia de dar e agora aquilo que os meus pais e a minha irmã falassem não teria piada nenhuma para mim. 

Deitei-me na cama e olhei o teto. Estava coberto de fotografias minhas com a minha familia e com Cloe ( a minha melhor amiga). Uma lágrima teimou em rolar do meu olho esquerdo, e dei por mim no meio de pensamentos. Haviam muitas coisas que iriam mudar...e essa proximidade que eu sempre tiveram com ela também iria...

Acabei por adormecer assim...olhando o teto e esperando que a amizade não acabasse por causa da distância


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