-Não é uma história agradável – Mônica retorceu a face, não era agradável, não era agradável? Nada na sua vida ultimamente anda sendo agradável, e ele ousa achar que ela não agüenta uma história – Afinal, você é a namorada...

Monica irritou-se

- Todos temos um passado... Tão pouco importa, o que importa é o presente – Mônica sorriu para Cebola que pareceu se alegrar um pouco e Monica sentiu braços fortes te segurarem e sua mente foi inundada por clichês.

D.c revirou os olhos

- Era uma vez... – D.C sorriu, satisfeito com o seu inicio, não era uma total verdade, não era apenas uma vez, afinal, a historia sempre se repetia – Dois irmãos muito próximos, cresceram com uma fidelidade ao outro incrível.

Mônica sentiu-se sorrir

- Até a chegada de uma mulher misteriosa, ela era... – ele pausou – Perfeita.

Mônica por algum motivo não conhecido sentiu-se corar. Se ela era idêntica a Sarah, então quer dizer que ela era... Perfeita.

- Todos desejavam ela insanamente – ele parou – e por alguma razão não reconhecida  ela se interessou pelo irmão gostoso – outra pausa – e pelo irmão nem tão gostoso

Mônica revirou os olhos

- Eles agiam com naturalidade com ela, como se o amor fosse tão grande que eles fingissem que não sabiam do outro. Como se não fosse suficiente, quando descobriram um segredo horrendo, tampouco importou

- Mas as pessoas falam... elas começam a comentar, ainda mais naquela época – ele fitou um pouco mais aquelas chamar ardentes que já haviam sido esquecidas pelos intensos raios de sol que já haviam de surgir – e eles eram da família mais nobre da cidade. E ela foi obrigada a escolher.

Ele parecia nervoso com as próximas palavras

- E ela escolheu o menos gostoso – uma pausa mais longa desta vez –  e causou uma rivalidade eterna entre eles, mas essa parte da historia fica para outra hora.

- mas o problema era que o mais novo era filhinho do papai – D.C fitou o irmão com os olhos em brasa – sabe quando eu falei do conselho que sabe da existência de vampiros, mas não conta pra população? O pai colocou verbena do drink do filho mais novo e assim que ele foi fazer a troca de sangue com Sarah,  ela foi envenenada e concluíram as suspeitas. – Ele pausou para fazer aquele suspense desnecessário – Sarah era uma vampira.

Ele suspirou

- Sarah morreu, eu sofri por séculos e o meu irmão nem tanto, fim! – Ele sorriu. Gostaram?

Ouviram-se aplausos no fundo

Sarah estava recostada numa das várias árvores, observando atentamente a história, como se ela mesma não a conhecesse e Monica teve que puxar uma lufada de ar para o cérebro para impedir que ela mesma desmaiasse.

- S-sarah? – A voz de Do Contra tremeu, ele foi o primeiro a falar, os outros ainda estavam em choque total

Ela olhava para os seus próprios dedos calmamente

- Então eu voltei... – Ela parou – ‘’ Nós três ainda vamos ficar juntos, como nos velhos tempos, o irmão que me amou demais e o que não me amou o suficiente ‘’

-Você deveria prestar mais atenção no que eu falo, D.C, antes de ficar saindo por aí contando a versão errada da história – Sarah sorriu, como se divertisse com a reação deles, enquanto balançava o retrato que Cebola havia mantido guardado dela.

 - Você passa cinco séculos fora e vocês já me trocam...

- Mas eu voltei, para nós três ficarmos juntos de novo – ela parou – Mas parece que vocês já me esqueceram

- Afinal, vocês estão com ela – ela sorriu com ódio exasperando de cada poro, como poderiam ter se esquecido dela? – Não por muito tempo.