Irmãos de Sangue escrita por Isabella Salvatore
Notas iniciais do capítulo
leitores, cá estou eu... com mais um capitulo adiantado, porque eu AMO vcs... e sinceramente e mal aguento esperar para postar para voces, é como se um peso tivesse saido de mim!
E lá estava eu. Eu estava deitada, em pleno ar livre com cada célula do meu corpo me dizendo para entrar no conforto da barraca de acampar e me aquecer, ler um bom livro e dormir. Mas eu estava com ele. Cebola. Observando as estrelas, e eu não tinha do que me quixar.
- Sabe o que é amar uma pessoa que pode ser o motivo da sua morte? – Cebola disse suavemente para ela enquanto enchia os pulmões com o ar puro da relva sentindo ao seu lado Mônica se virar confusa e o observar esperando o final de sua história – Era assim que eu me sentia quando estava com ela. O amor era tão grande que eu nem me importava.
Ele pode sentir Mônica contorcer a cara em uma careta.
- Ciúmes? – Ele a desafiou, assim como DC a desafiava,e ela pode perceber o quão parecido eles eram.
- Não – Mentiu descaradamente.
Ele espirou mais um pouco daquele ar inebriante.
- Sabe o que é saber que uma pessoa vai te matar mas não se importar com esse fato porque você vai poder passar os seus últimos segundos ao lado de quem ama – Mônica estava extremamente curiosa para saber onde aquilo ia parar - A aranha viúva negra, come o macho depois do acasalamento.
Os dois se encararam e riram como duas crianças compartilhando o mesmo doce com nenhum pingo de pudor, simplesmente a mais pura sensação.
- É assim que eu me sinto quando estou com você – Ela o fitou – Sinto que a qualquer momento você pode virar-se para mim e por simples prazer arrancasse minha cabeça de meu pescoço. E o pior de tudo que eu não ligo.
- Você é a mulher que eu mais amei em toda a minha vida – ele enfatizou o toda vida, incluindo Sarah nessa equação e Mônica pode sentir uma felicidade absurda invadir seu corpo.
E assim ele adormeceu, sereno, ao lado da pessoa mais importante e amada de sua existência.
Mônica se manteve ali, na grama fria só para poder observar o seu amado do mesmo jeito que ele a observava noite após noite e depositou-lhe um beijo em seus lábios.
(...)
Mônica já estava em sua barraca. Mas o frio em sua pele mantinha-se intacto.
Ela foi tirada de seus devaneios por um gemido alto. De extrema dor e ela num pulo saiu daquela barraca
Do Contra estava mal. Muito mal.
E, mesmo agora, mesmo quando estava pálido, enrugado e abatido por não comer, ele era tão lindo que o coração de Mônica parecia entrar na escuridão.
- O que está acontecendo – Monica deu seus braços para que o mesmo pudesse se segurar nela.
- Sangue – Ele disse calmamente – Estou a dias sem tomar zero de sangue e minha garganta está pegando fogo!
Mônica ajoelho-se fazendo o mesmo nele, mostrando-lhe o seu pescoço tentador.
Do Contra a pegou pelos ombros, tombou seu queixo de lado para olhar o pescoço macio e arredondado. Vários filetes novos de rubi escorriam livremente.
Meio milênio de instinto dizia a Do Contra que bem ali havia néctar e ambrosia. Bem ali havia sustento descanso e euforia. Bem ali, onde sua boca estava, enquanto ele se curvava para ela uma segunda vez. E ele só precisava provar... Beber.
Do Contra recuou , tentando se obrigar a engolir, decidido a não cuspir, Não era... Não era totalmente repugnante.
Sangue de duplicata.
Ele imaginava – e também esperava – um pouco mais para uma população de milhões de vampiros estarem incansavelmente atrás da sua Mônica... Talvez nem não exclusivamente sua...
Parecia uma piada sem graça. Ele ficou tentado a morder Monica , só para deslizar um canino sobre a carótida, fazer um pequeno arranhão, provar o pequeno jato que explodiria em seu palato, para comparar, para ter certeza que a coisa real não estava escondida ali.
E então aquela crescente sensação de poder tomou todo o seu corpo – no seu e no dela – era a melhor sensação que ele já sentira, e agora tudo estava explicado, a razão pelo qual todos procuravam. Ele sentiu-se extremamente forte e poderoso, e realmente estava com apenas algumas jorradas de sangue pela sua garganta.
E muito a contragosto ele retirou seus lábios do pescoço dela para ela não sentir tanta dor e olhou em seus olhos.
Satisfeita por eles chegarem tanto ao seu ápice que ela pode sentir a sua alma – e ele a dela também – e mais uma vez, lá estavam eles, trocando sangue, a demonstração de amor mais importante no mundo dos vampiros e uma parte do seu cérebro estava totalmente e exclusivamente presa a Cebola.
Ele entregou-lhe um pouco do seu próprio sangue para ela se curar mais rapidamente
Mas que garota! Ela projetava tão bem, e ele já podia sentir tudo no que ela pensava enquanto um tocava a alma do outro e ficou plenamente satisfeito quando viu ela se retorcendo em prazer, prazer dele.
Estava explicado porque aquela era a maior demonstração de amor entre os vampiros, aquilo era incrível, poder sentir tudo.
Ele aprofundou ainda mais na alma dela.
Ela está apaixonada por você! – pode aprofundar nesse lado obscuro dela e ficou ainda mais nauseado e banhado em pura felicidade, e ele pode observar também que absolutamente todos os pensamentos dela levavam apenas a um único alguém. Cebola. Ele pode sentir tudo, ele pode sentir o quanto ele a amava e ela o mesmo e ficou feliz em ver a felicidade,pois ele pode senti-la
Mônica? – Ele a chamou telepaticamente cortando a troca de informações que eles estavam tendo, ela estava se aprofundando cada vez mais na alma dele e ele na dela, e mesmo a muito contra gosto ela deixou a sua vasculhação para dar lhe atenção
Mas que droga Mônica responda, você pode! É só pensar.
E então Monica pensou na primeira coisa que veio a sua cabeça
Voce se esqueceu de mim, estava ocupado de mais em seus pensamentos e esqueceu-se de mim!
Ele pareceu surpreso com a tristeza dela
Quem me dera! Ele pensou com amargura – A partir de agora você está marcada em minha alma.
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Eu gostei desse capitulo... e voces?