Capitulo 13 – Levada.

Eu apenas congelei.

De todos os nomes que eu conhecia desde o meu nascimento apenas um me vinha à cabeça, um nome que queria apenas fazer mal a mim: Johan.

Levantei-me rapidamente, já procurando meu celular... Que por acaso estava no banheiro. Droga!

– Procurando por isto minha linda? – Quando olhei nas mãos de Johan, ali estava o meu celular.

– O que você quer? – Me levantei rapidamente, ficando próxima a porta. – Não tem nada para você procurar aqui, então vá embora!

– Claro que tem Renesmee, seu pai me tirou uma coisa que era de muito valor pra mim. Agora é a minha vez de levar a preciosidade dele. Você!

– Não! – soltei um rosnado alto, já dando passos para trás. – Eu não tenho culpa do que aconteceu se quer matar alguém, mate os Volturi! – ele começou a me olhar de cima a baixo, me analisando com um sorriso malicioso.

– Realmente eu tinha a intenção de te matar Renesmee, e deixar cada pedacinho do seu corpo em um canto desta casa ou de matar a sua mãezinha querida. – me arrepiei com as suas palavras. – Mais você é muito bonita para morrer, apenas vou tirar uma coisa que é somente sua, e é muito preciosa, já que você foi à culpada disso!

Ele não queria machucar a minha família como tínhamos previsto. Ele queria a mim, somente a mim. Ninguém da minha família estava ali para me defender, muito menos Jacob. Apenas seria eu e ele, e como já era previsto, essa luta eu já havia perdido.

– Nunca! – rosnei, já ficando em posição de ataque. Mais isso era errado, porque em todos os treinamentos de luta, eu sempre ficava com Jacob enquanto meus pais treinavam. Ele apenas sorriu e avançou.

Mais uma coisa aconteceu: no momento em que ele avançou, ele sumiu! Desapareceu, do nada! Meu coração estava acelerado, meu corpo estava tremulo e meu lado vampiro dizia que algo estava errado. Decidi ir até o meio da sala, mais senti ao me puxando e para a minha surpresa era ele. Ele colocou seu corpo no meu, colocando sua mão nas minhas costas com força.

– Que tal nós darmos uma voltinha lá fora? A Lua está tão perfeita pra esse acontecimento!

E como se fosse chuvisco de televisão, mudamos de um lugar para o outro. Estávamos agora numa floresta, puxei o ar rapidamente e mais não conseguia registrar nenhum cheiro conhecido. Eu estava assustada por dentro, mais por fora minha face mostrava que eu estava fria, não queria demonstrar medo ao caçador.

– Onde estamos?

– Estamos próximo de casa querida, onde seu pai vai achar o seu corpo. – Ele sorriu malicioso novamente, mostrando os dentes já avançando.

Foi muito rápido. Quando tomei consciência, estava no chão com a boca cheia de sangue. Tentei levantar, mais senti uma mão gelada e dura me pegando pela cintura e me lançando longe, com uma força muito grande, fui jogada numa arvore, caindo que nem um boneco de ano no chão.

– Levante e lute como uma Cullen Renesmee! Seu pai não lhe ensinou a lutar? Mais isso é um lamento! – ele ria alto.

E naquele momento, se passava a imagem dos meus pais na minha mente. Eu tinha a pequena impressão de que depois que ele me matasse, ele iria atrás deles, das pessoas que eu mais amava neste mundo, e com dores em todo corpo e com força que eu tinha no meu peito, consegui me levantar e me colocar em posição de ataque.

– Não fale do meu pai Johan! Você me quer? Eu estou aqui! – Corri de encontro a ele.

Ele rosnou alto e veio correndo a minha direção, já lançando um soco de direita que rapidamente consegui esquivar, ele rapidamente tentou me passar uma rasteira, mais como nunca fui de lutar, com habilidade, fui lançada ao chão.

– Chega de brincadeiras, quero terminar com isso logo! – E com um puxão, senti minha camisa sendo rasgada, machucando meus braços e me deixando com o sutiã a mostra. Comecei a me sacudir, tentando tira-lo de cima de mim, mais era impossível. Dei um soco em seu rosto, mais aquele ato só fez com que ele ficasse mais furioso e ele, conseqüentemente, amarrou minhas mãos com a manga do meu braço. – Agora ficou bem melhor, assim você não machuca ninguém não é mesmo? – ele sorrindo passou suas mãos geladas em minha perna e eu com raiva soltei um cuspe que foi parar no seu olho direito. – Arisca, melhor ainda! Você é muito mal educada menina, eu poderia te matar! O que vou fazer com você é muito pouco pelo o que vocês fizeram aos meus filhos. – ele sorriu e me deu uma bofetada, fazendo um corte em minha sobrancelha.

– Então porque não faz o serviço completo então? Tem medo dos Volturi e da minha família ir atrás de você não é mesmo? – novamente, ele me deu outro soco, senti a maça do meu rosto esquentar. Meu rosto estava dolorido, meu corpo estava dolorido, mais se fosse para morrer em troca da segurança de todos que eu amo, eu morreria. Senti ele deitando seu corpo sobre o meu, sentindo sua língua passar sobre o canto da minha boca, onde havia sangue.

– Deliciosa!– Virei o rosto com rispidez, mais ele segurou, fazendo com que meu rosto ficasse perto do dele. E ai ele colou seus lábios nos meus. Ele tentava me beijar, mais eu havia trancado a mandíbula, estava imóvel. Senti seu corpo descendo, e quanto mais ele descia, mais sua boca ia descendo passeando com a sua língua no meu corpo.

E naquele momento, escutei um rosnado. E os olhos de Johan começaram a perder o foco até que ficaram sem brilho, como se tivessem tirado-lhe a sua alma e deixando seu corpo imóvel e gelado em cima do meu.

Algo de muito errado e de muito ruim estava próximo, isso eu tinha certeza.