Cap:5- As desconfianças das navegantes!! Hotaru e Serena em
perigo.

Duas semanas depois desse dia já era Junho: o primeiro mês de
sol intenso de Verão. Todas as casas das navegantes foram atacadas e cada vez
mais o inimigo, o tal líder ficava impaciente por respostas da sua lacaia.

-Kaorinite, como é possível que não encontres a Serenity? – Diz
alguém numa sombra escura onde só se via uma sinueta de longo cabelo escuro.

- Ela está bem escondida, grande líder – explica Kaorinite –
Só falta uma casa: a da navegante de Saturno.

-Não seria coincidência, alguém como a Saturno ajuda-la.
Desta vez vamos fazer tudo de uma maneira mais organizada e teremos alguma ajuda
– sorri a líder.

                                         
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Todos estavam reunidos no templo para debater tudo o que
andava a acontecer nas últimas semanas e também uma pequena desconfiança que
crescera no meio da discussão. Só uma guerreira tinha a sua casa imaculada e
naquele momento não estava com eles.

- Achas que ela terá a ver com o assunto: Usagi/inimigo? – Pergunta
Mako

- Ela tem andado estranha sim – concorda Rei desiludida.

- Vocês estão a desconfiar da lealdade da Hotaru? – Pergunta
Mamoru escandalizado – Ela nunca faria isso tenho a certeza.

- Como sabes? – Pergunta Seiya – Ela pode saber onde está a Pudinzinho.

- Tenho a certeza absoluta que ela nunca faria algo à MINHA
Usagi! – diz sem se aperceber o tom de voz que usara.

- E a tia dela, a Serena? – Pergunta Haruka – Algo estranho
nela é como se soubesse mais do que aparenta.

- Concordo. É como se soubesse algo que não soubéssemos –
concorda Sestuna pensativa.

- Eu acho que a vida dela como detective faz com que ela seja misteriosa. É demasiado estranho ela saber sobre tudo, não? – Diz Mamoru, algo nele lhe dizia que teria de demove-los dessa ideia. Não sabia porquê mas queria protege-las a todo o custo.

- Vamos perguntar a Hotaru hoje. Ás oito na casa da Hotaru –
diz Michuru acabando com a reunião.

Mamoru vagueava pelas ruas e chega a casa demoradamente. Já
não tinha forças para pensar nem reagir. As saudades e a falta da presença da
sua Usako já o consumia, já não conseguia nem dormir por causa dos pesadelos constantes
onde quase a encontrava. Nem sabe como consegue viver tantos dias sem ela.
Odiava quando esse estupor a chamava de “pudinzinho”. Sentia vontade de bater
nele e de deixa-lo roxo de tanto o esbofetear. Afinal só ele tinha o direito de
chama-la de nomes carinhosos, ele e mais ninguém. Sentara-se no sofá e por
causa do cansaço adormecera…

Via-se num dia, como outros dias maravilhosos, saíra com ela
para algum lugar. Ela estava abraçada a ele. Como se sentia bem assim só agora
é que dera o valor aqueles momentos a sós. Ele olhara para os olhos dela e ela
sorria-lhe e diz que o ama muito e ficam juntos assim ao pôr-do-Sol, quando
olhara outra vez… não vira Usagi mas sim Serena.

Acordara ofegante. Porquê a Serena? Começara a pensar que ela
tinha muitas parecenças com a Usagi mas porquê sonhar com ela? Olhara para o
relógio, eram 7 da tarde. Teria de avisar rápido Hotaru do plano das meninas
pois o seu coração lhe dizia que apesar de Hotaru quase de certeza sabia do
paradeiro da Usagi, seria perigoso o seu paradeiro ser descoberto. Apesar de
dividido quis ir pelo mais certo.

Chegara à casa de Hotaru e vira-a entrar em casa. Chamara-a e
ela fechara a porta com o susto como se tivesse algum medo que ele visse algo
lá dentro.

- Mamoru? – Pergunta surpresa Hotaru

- As meninas devem estar a chegar para te fazer um
interrogatório sobre a situação da Usagi – diz o Mamoru numa vez

- E vieste-me avisar? Também não desconfias de mim? – Pergunta
Hotaru procurando algo na mala.

- Acho que apesar de pensar que sabes algo sobre isso não
devíamos desconfiar da tua lealdade perante a Usagi – diz mais calmo.

- Obrigada pela confiança - diz enquanto escreve algo no
telemóvel e envia – Não sabias mas acabaste de cumprir como sempre o teu maior
desejo: protege-la.

- Queres dizer que sabias onde ela estava? – Pergunta Mamoru
mas já adivinhando a resposta

- Sim, sabia. Ela está perto. Eu e o meu pai temos sido as
únicas pessoas que ajudam a Luna e a princesa – explica – Não quero que te
zangues com ela por favor. Ela só fez isto porque desconfiamos que haja um
espião do inimigo entre nós

- Um espião? Ela desconfia de…

- De ti? Não – esclarece Hotaru – Ela queria proteger-te
também pois sabia que se te contasse, poderia pôr-te em perigo. E eu estou a
pô-la em perigo em contar-te isto. Por favor não digas a ninguém o que te disse
e o que te vou dizer.

- Claro – diz desconcertado mas já percebendo algumas coisas
no seu desaparecimento.

- Ela está muito perto. Se seguires bem o teu coração vais
encontra-la. Só tu é que poderás acha-la – diz Hotaru – Ela esteve aqui até
hoje. Agora não virá para aqui pois se alguém apanha-a pode estar em risco o
destino do universo. E ela não quer que tu e os inocentes correm perigo. – Diz
num sorriso de compreensão – Acho melhor ires antes que as meninas te vejam e
saberão que me contaste tudo.

- Eu sei. Obri…

- Encontramos - nos de novo Hotaru – diz Kaorinite aparecendo
no céu e as navegantes e Starfight aparecem também.

- O que queres Kaorinite? – Diz Hotaru fingindo-se de
surpresa

- A princesa? – Pergunta Kaorinite – Tenho a informação que
provavelmente sabes onde ela está.

- Eu? – Goza com Kaorinite – Se eu soubesse não te tinha
deixado atacar as navegantes teria te morto logo.

- Eu sei que o poder da princesa esteve nesta casa – diz
Kaorinite - Por isso não mintas.

- Eu não estou a mentir – diz com desdém Hotaru – Agora que
provavelmente sabes que não está cá… deixa-nos em paz

-O teu pai, Hotaru?

- Não sei – diz mas é interrompida pelo pai que aparece na
porta.

- Estou aqui Kaorinite – diz tomoe

- Oh, afinal é verdade que recuperou a memória toda – diz
Kaorinite seriamente – Agora a minha pequena vingança – diz enquanto um poder
negro aparecia nas mãos dela – Poder Negro – diz destruindo um pouco da casa
deles.

- A minha casa – grita desesperada Hotaru.

- A tua casa ou a princesa? – Continua Kaorinite.

- Nunca trairei a princesa – diz virando a cara.

As navegantes tentam impedi-la de destruir a casa mas o poder
da Kaorinite é maior e arrastou as navegantes Mercúrio, Vénus, Marte, Júpiter,
Úrano e Neptuno, fighter, tomoe, Hotaru e Mamoru para dentro de uma barreira
negra que sugava energia.

-É agora. Já que não destrui a princesa destruirei vocês – ri
Kaorinite

A barreira que os envolvia tornava-se menor e sugava energia,
mais cada vez mais. Kaorinite ria-se triunfante agora é que conseguiria receber
honras da líder mas…algo acontecera.

Uma luz branca desfez a barreira em segundos e iluminou o
lugar onde estavam como se fosse dia. Aquela energia quente, suave e brilhante…
não podia ser de mais ninguém, só podia ser de uma pessoa, aquela energia era
do cristal, só poderia ser a Usagi. A energia se direccionara para Kaorinite
que saltara para fugir dos feixes de luz.

- Vou-me embora – diz enraivecida Kaorinite e desaparece como
por magia.

A luz cessava aos poucos e quando olharam apesar de ofuscados
pela luz reconheceram que quem usava o cristal era, como previam, a Sailor Moon
pois aquele uniforme de navegante reconheceriam em qualquer lado. Quando a luz
cessou por completo já ela não estava lá, só havia ruínas da casa de Hotaru.

Mamoru após tudo o que aconteceu foi para casa. Já era uma da
manhã pois ainda foi ao hospital por causa do Tomoe. Sentara-se no sofá tentar
organizar as ideias. Usako estava perto, tivera escondida com Hotaru e daí o
estranho comportamento dela pois tinha que desconfiassem dela. O Dr. Tomoe
recuperou a memória e ajudou-as. Onde encaixava Serena? Seria que a
desconfiança dele estava certa? Agora que pensava as parecenças eram óbvias.
Seria que ela estava tão perto. O seu coração encheu-se de esperança. Seria que
ele descobrira-a? Teria de acha-la…Adormecera e quando acordara ele olhara para
o relógio eram 14 da tarde e saíra em transe.