More than 2 Weeks escrita por paolls


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Demorei pra postar porque a escola ainda não tinha entrado de férias e também foi por causa da preguiça. Que falta de responsabilidade e profissionalidade a minha né?! Nesses capítulos de agora falarei mais sobre a Cindy porque o Dean tem uma vida mediana que é movida a rotina e ela é adolescente e eu posso inventar mais coisas... Apesar do nome da fanfic ser sobre um 'fato' do Dean, pelo visto, a principal e 5 estrelas será a Cindy. Dean aparecerá mais quando ela for morar com ele ~~spoiler~~. Comentários?

Dica: Passem o mouse nas 'frases' para saber de que dia se trata no acampamento e quando aparecer os '*' passe o mouse neles, também, pois também indicam o dia ou do que se trata o que vem abaixo dele ou em cima. Bjs.



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– Você está sendo mais louca do que eu. Pare com isso. – riu Jenny.

– Estoy mucho loca. - disse rindo. – Esconde o celular que já estamos chegando.

[...]

Colocaram os celulares dentro de um bolso falso que fizeram em seus moletons e o ônibus chegou ao destino.

– Coloquem os celulares, ipods ou qualquer coisa tecnológica dentro do saco. – dizia o monitor Paul passando pelo corredor do ônibus. – Cadê os celulares mocinhas? – perguntou para Jenny e Cindy. Entreolharam-se e sorriram.

– Não trouxemos! – Disse Cindy.

– Somos exemplares! Estamos nos preparando pra isso desde ontem. – Jenny sorriu para o monitor que fingiu acreditar.

Cindy desceu do ônibus e sentiu um vento fresco e verde, aquilo era ótimo para ela.

– Não é tão ruim como eu pensava. – sussurrou para si mesma.

– O que? – perguntou Jenny.

– O clima daqui é bom... Onde estão as malas? – girou procurando.

– Não faço a mínima idéia, mas espero que já tenham arrumado elas numa gaveta! Quero ter tempo pra ficar no pé do Paul. – Jenny riu.

– Credo! – Cindy riu. – Ele é uns 10 anos mais velho do que você!

– Ele olhou pra minhas pernas!! – disse sorridente. – Estão no chamando, vamos lá. – puxou a mão da amiga.

– Só você mesmo... – riu.

Quando chegaram se depararam com um monte – ou morro – de malas. “As malas que vocês entregaram para a escola estão aqui. Peguem!” ouviram de uma monitora. Muita gente, desesperada, correu até o morro procurando a mala. Empurravam e brigavam por malas.

– Se estragarem minha mala... eu faço comer bosta de vaca! – bufou Jenny.

– Temos que pensar em encontrar a mala primeiro, amiga. – Cindy bateu no ombro de Jenny.

Após alguns minutos encontraram as malas – que não estavam danificadas – e foram se arrumar no alojamento. Tinha beliches e camas, todos com um baú na frente para guardar as roupas. Escolheram camas uma do lado da outra. Tudo era de madeira; o alojamento, o refeitório, o celeiro, a cerca, a cama, a mesa, tudo.

No primeiro dia não houve nada de interessante. Conheceram o lugar, as regras, mexeram com os animais, comeram, dormiram. Jenny ficou correndo atrás do monitor e Cindy a puxando pra longe dele, pedindo desculpa pelo incomodo.

***

– Até que mexer com barro não é tão ruim! – disse Cindy tentando emoldurar o barro.

– Seria melhor se eu tivesse um Sam Wheat perto de mim. – Jenny riu e olho para Paul que ficou sem graça e desviou o olhar.

– Whoaa my Love, my Darling! – Cindy cantou baixinho e as duas riram.

Após tanta sujeira foram dormir. No outro dia teria alguns jogos - como queimada, futebol e outros – e então era preciso poupar energia.

***

– Me sinto estranha com short, Jenny. – Cindy pegou um travesseiro e colocou em seu colo para esconder as pernas.

– O que é bonito é para se mostrar! – Jenny puxou o travesseiro. – Lembre-se que isso é uma competição!! Tudo pelo Alojamento Bezerros! – levantou as mãos e fez o símbolo ‘black power’. Cindy riu.

Ficaram na torcida e no banco de reserva. O time estava perdendo, também pudera, todos os garotos usavam óculos e, mesmo sendo magros ou não, se cansavam rapidamente. As meninas gritavam, tentavam fugir ou ficavam na torcida.

– Eu pego a bola! – gritou Cindy.

Tinha voado longe, atravessou a cerca e foi parar numa chácara vizinha. Com esforço conseguiu subir na cerca mas não conseguiu coragem para descer.

– Cuidado! Vai se machucar! – ouviu um grito não tão distante, Cindy arregalou os olhos e reconheceu a voz; David. Olhou para os lados procurando uma forma de descer. Ergueu uma das pernas, para as duas ficarem do mesmo lado, mas viu que não conseguiria. Suas pernas encolheram?

– Deixa que eu te ajudo a descer. - chegou o rapaz risonho com passos largos. Cindy virou o rosto para o lado contrário tentando se esconder. – Cindy? – arregalou os olhos.

– O-oi David. – falou com dificuldade e virou o rosto para ele.

Sem jeito a ajudou descer da cerca. Ficaram se encarando, sem graça.

– O que está fazendo aqui? – disse David tentando acabar com o clima tenso.

– Estou no acampamento... – Cindy apontou para trás.

– Ah... Estou na chácara do meu pai. – disse batucando a cerca. Cindy sorriu de canto.

– Como estão as coisas na universidade? – colocou as mãos em cima do olho para se proteger do sol.

– Boas... eu consegui um emprego, está tudo bem. – passou a mão no cabelo. – E na escola?

– Nada mudou. – sorriu. – E o seu namoro com a Samantha?

– Está tudo bem... – desviou o olhar. E você? Namorando?

Então um garoto chegou correndo, Albert, ao se aproximar diminui os passos e chegou de mancinho.

– Eu não sei... não é bem um namoro. – mentiu e colocou o cabelo atrás da orelha, tímida. Precisa demonstrar que não se importara mais e que tinha esquecido tudo, assim como ele aparentava.

– Cindy?! – Albert ficou surpreso. Abraçou-a e beijou sua testa. – Tinha me esquecido que você estava no Countryside!

– E eu que você estava com o David?! – sorriu.

– Cindy! Cadê você? – ouviram um grito abafado e distante de Jenny.

– Uh... é mesmo! – falou baixo. – Alguém pode pegar aquela bola vermelha para mim? – apontou para a pequena bola. Albert agachou e a pegou.

– Aqui! – entregou. – Jenny também está aqui? – falou sorridente.

– Está. – sorriu. – Era por causa disso que eu estava tentando pular a cerca. – riu sem graça mostrando a bola. – Agora tenho que ir... – deu tchau e foi caminhando de costa.

– David já teria que sair do sonho mesmo. – David beliscou Albert, que riu. – O pai dele estava chamando. Tchau! – acenou.

– Tchau, Cindy! Bom te ver. – David acenou e puxou o amigo pela camisa.

***

– Você é maluco? – falou David bravo.

– Só estava brincando! É mentira, não é? – levantou uma sobrancelha.

– É... Você ouviu o que ela falou? Com quem que ela está?

– Pelo visto é mentira mesmo. – riu. – Ouvi e ela não me falou nada dele... deve ser algo novo. – deu de ombros. – Mas pra que se importa? Você tem a Sam e ela também tem que ter alguém, né?! – colocou a mãos no ombro do amigo.

– Eu não me importo com isso, você sabe, só quero saber se ela vai ficar bem. Ela não é acostumada a namorar...

– Fingirei que acredito. Você percebeu que ela estava de short? - acelerou o passo para que ficasse um pouco na frente do amigo e assim pudesse falar enquanto olhava para o rosto de David. – Está realmente mudada! E que lindas pernas, não?

– Ela é. - suspirou e então Albert riu de sua cara de apaixonado.

Albert nunca entendeu o porquê do término. Os dois sempre se gostaram e ainda se gostam, pelo o que tudo indica, mas preferem ficar separados; se encontrando por ai, mentindo um para o outro, fingindo carregar outro amor no peito, criando clima chato. “Imbecis” era sua opinião sobre os dois.

***

Cindy chegou ofegante ao encontro de Jenny, que a esperava com os braços cruzados.

– Onde você estava? – perguntou brava. – Até foram jogar peteca.

– Toma. – jogou a bola nas mãos de Jenny. – Eu encontrei o David e o Albert, foi por isso. – começou a caminhar, como se aquilo fosse normal. Jennyfer ficou parada por alguns segundos, aqueles nomes não eram estranhos.

– Hã? Eles? – caiu em si. – Co-como assim?! – deu passos largos para alcançar a amiga.

– Eles estão na chácara do pai de David – apontou para trás – e daí o David me viu tentando pular a cerca.

– E vocês conversaram? – Cindy balançou a cabeça positivamente. – Sobre o que? – levantou uma das sobrancelhas.

– Coisas... – Jenny olhou brava. – Ele está trabalhando, tudo está bem na universidade e com Samantha. Pronto. – deu um sorriso forçado.

– Só isso? Nossa... – falou com desdenho.

– Eu também disse que estava namorando – falou extremamente rápido.

– Pra quê?

– Ele tem a Sam – fez aspas com a mão – eu queria passar uma idéia de que a fila andou. – falou bem humorada. – Mas o que importa é que Albert ficou todo feliz por saber que você estava aqui... – Jenny fingiu dar de ombros e Cindy riu pois tinha visto, muito bem, o sorrisinho no rosto da amiga.



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Notas finais do capítulo

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