O Cavaleiro E O Lobisomem escrita por ge-bnfo


Capítulo 21
amor falso


Notas iniciais do capítulo

Em pleno carnaval e eu escrevendo. Devem perceber o quão esforçado eu sou. Mereço algo em troca, talvez um incentivo? Talvez um "continua" ja basta.
Bom eu espero que gostem do capitulo!



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Ao chegar à entrada do castelo Dante acharia estranho se não recebesse boas vindas. Um exército pequeno de Orcs estavam protegendo a entrada. Orcs com armadura e pinturas de guerra e todos os tipo de armas.

Ao ver o visitante eles gritaram de euforia, fazia tempos que aqueles guerreiros não participavam de uma boa luta, mas ao perceber que era só um inimigo eles ficaram desanimados.

Ao todo eram menos de cinquenta guerreiros, eram poucos, mas a habilidade deles acabava fazendo o seu numero não ser uma coisa negativa.

-Quantas lutas eu vou ter que enfrentar para chegar no meu irmão? – Dante já reclama, ele andava devagar para poupar energias, energias que ele nem tinha mais.

Os guerreiros estavam afobados e correram em ataque. Dante retirou a espada de gelo seco da bainha e também a espada de prata que antes era de Tantus, a qual estava nas suas costas.

A primeira remessa do pequeno exército foi cortada ao meio pela espada gigante de prata. Dez orcs foram derrotados como se fossem goblins, num único golpe. Dante então emanou chamas vermelhas da espada de gelo seco e jogou varias bolas de fogo nos adversários.

Mais vinte caíram. Os guerreiros hesitaram um pouco, era uma coisa surreal o que Dante estava fazendo. Matava os inimigos como insetos.

-Ao ataque! – um orc resolveu gritar para animar os outros.

E os 20 guerreiros que sobraram foram ao ataque. Morreram congelados. Dante tocava com a espada em cada um e eles congelavam instantaneamente.

-Não sabia que eu podia usar gelo também – Dante verificou as duas espadas e viu que elas estavam inteiras. Nem tocou na outra, por que tinha medo de usar aquela lamina negra.

Ele colocou o primeiro pé dentro do castelo e sentiu um calor anormal. O lugar devia estar a quase 100 graus Celsius. A sua visão não estava muito boa, ele podia ver as ondas de calor.

O suor do corpo estava começando a se misturar com o sangue e aos poucos ele foi perdendo a meia transformação de lobo.

Ao voltar a ser humano por completo. Dante sentiu um cansaço extremo. Sentiu o peso da armadura, sentiu uma dor insuportável, pois seu corpo estava todo cortado, mas o que realmente doía eram as costelas. Ele lembrou do martelo acertando o seu corpo.

Mas aos poucos sua regeneração rápida estava entrando em ação. Ele acabou caindo no chão. Ficou deitado parado, tinha sorte de não ter inimigos, pois ele não conseguiria mexer um único dedo.

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Brandine estava com bastante medo. Ele não era um mago habilidoso, ele simplesmente era inteligente e traiçoeiro. As armadilhas era o seu forte e ele não tinha mais nenhuma armadilha para armar, estava desesperado. Não podia usar magias para fugir, pois tinha usado muito poder mágico para trazer aquela mulher de volta.

-Que droga! – Brandine estava irritado e não conseguia mais pensar direito.

-Você está acabado – Vicent ria do seu inimigo.

-Não, eu só preciso... – Brandine estava desesperado e Vicent o interrompeu.

-Você só tem duas pequenas esperanças, a primeira é o cachorro grande – Vicent sorriu – e ele não vai te obedecer, a segunda é sua imunidade contra ataques físicos, mas sua magia esta acabado, achou que eu não sabia disso?

Brandine não tinha mais chances, num ultimo suspiro ele tentou fugir. Mas não importava para onde corresse ou se escondesse Vicent aparecia na sua frente. Era pavoroso.

-Acabe com essa tortura – Brandine estava ajoelhado no chão – eu não aguento mais, me mate logo!

Era um drama elaborado para Vicent se aproximar e ele tentar seu ultimo ataque, não podia usar mais magia, ele estava totalmente esgotado, esperava que uma pedra pudesse lhe dar tempo.

-Você é desprezível – Vicent falava com um tom de nojo – acha que uma única pedra pode me derrotar, não acredito que Vicent foi enganado por alguém tão estúpido como você.

Brandine ficou com uma grande raiva e foi ao ataque, desajeitado não sabia lutar, passou toda a sua vida estudando e treinando magia, nunca tinha feito nada que deixasse seu corpo forte ou rápido, nunca se importou com isso. Pensou que seus subordinados poderiam aparecer e salva-lo, mas isso não aconteceria, por que eles tinham um profundo ódio pelo seu chefe.

Vicent pegou a pedra da mão dele e a transformou em pó com uma apertada da mão. Ele levantou a mão para cima de Brandine e o mesmo fechou os olhos esperando a morte.

Logo atrás Zack voltava com o seu arco. Pronto para acabar com tudo.

-Acabe com a maldição que você colocou em minha cidade – Vicent olhou sério para o mago, e sua transformação de vampiro foi acabando aos poucos.

-A maldição só vai acabar depois que eu morrer – Brandine falou eufórico – me mate logo.

-Tem algo que podemos fazer, para torturar ele – Vicent olhou para trás, já sabia que Zack estava voltando – podemos deixar ele sem magia.

-Seria uma boa punição – Zack pegou uma flecha e colocou no arco.

A flecha atingiu um ponto não vital, a garganta de Brandine.

-O que você fez? – Vicent perguntou enquanto Brandine se contorcia de dor.

-Eu atingi suas cordas vocais, ele nunca mais vai recitar uma magia, e com sorte ele vai ficar vivo – Zack falou um pouco desanimado – eu não ligo para minha maldição, posso salvar pessoas por causa dela e a sua cidade como fica?

-Provavelmente eles não vão voltar a ser humanos, eu só queria que eles desancassem em paz, provavelmente esse desgraçado depois que se mijou pode ter desfeito pelo menos aquela maldição.

-É, vamos contar com isso, o que vamos fazer agora? – Zack pensou um pouco e já tinha algo em mente.

-Não me venha com essa, você esta doido para encontrar com seu namorado – Vicent riu, ele estava um pouco diferente, tinha tirado um peso das costas, tinha deixado as pessoas mortas, no lugar delas.

-Então vamos, se eu conheço Dante, ele deve estar aos cacos e pronto para mais uma lutar – Zack sorriu, pegando a espada que antes era de Vaptor.

Os dois saíram do castelo e encontraram um mago do submundo novo, inexperiente e acabaram arrancando informações dele. Seguiram caminho para o castelo, o castelo do rei do submundo.

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O braço de Lisa tomou uma tonalidade de ferrugem, a dor que ela sentia era incompreensível.

-Sentindo uma dor assim você não vai poder usar nenhuma magia – Vivian falava quase rindo da situação da sua inimiga – está derrotada.

-Não se eu puder impedir – uma sombra atacou a mulher que contava vitoria.

-Quem é você? – Vivian falou usando uma magia de escudo e parou a espada do inimigo.

A pessoa ficou visível e era ninguém menos que Elizabeth. Irian veio logo atrás e começou a avaliar as condições de Lisa, que não estava nada bem, a ferrugem do braço estava se espalhando para o resto do corpo.

-Calma Lisa, eu vou cuidar de você – Irian tomou o lugar da amiga que geralmente cuidava dela – vou ser a sua irmã mais velha pelo menos por hoje.

Lisa estava sentindo tanta dor que não conseguia falar. Enquanto isso Gandalfr se esforçava para lutar contra o amigo.

Os ataques do anão não eram firmes o bastante. Ele não lutava para matar, então não conseguia lutar com todas as suas forças. Ao contrario de Louis que jogava as facas com a intenção de acertar pontos vitais. Mirava principalmente no coração.

-Quantas adagas você ainda tem? – o anão fez uma pergunta, quase reclamando.

-Infinitas! – Louis riu pegando mais facas.

-Não adianta, não tem como curar essa praga que eu coloquei nela – Vivian falou sem se importar muito – essa magia não pode ser revertido, nem por um clérigo.

Irian pensou um pouco nas consequências e se decidiu. Das mãos dela emitiram uma luz branca e os ferimentos de Lisa aos poucos estavam sendo curados.

-Cleriga? – Vivian ficou surpresa, mas logo se defendeu de outro ataque de Eliza – como ela fez isso?

Como se nada tivesse acontecido Lisa estava normal mais uma vez. Sua energia estava restaurada, ela podia usar qualquer magia agora.

-Obrigada, irmãzinha – Lisa abraçou a amiga elfa.

Então ela se concentrou e recitou algumas palavras. O ar foi ficando pesado, partículas de gelo foram se formando e começaram a se acumular em cima da necromancer. Logo ela foi congelada completamente.

-Esse gelo é tão forte, que nem depois de mil anos ele vai se derreter – Lisa se aliviou – agora eu acho que acabou.

Louis viu a situação daquela que acabara de virar seu amor e começou a chorar.

-Meu amor esta preso – Louis esqueceu que estava lutando, nada mais importava – seus monstros por que vocês prenderam meu anjo.

As três garotas que tinham acabado de chegar não entendiam nada.

-Você já devia estar bem Louis, ela morreu – o anão não entendia mais nada.

-Quem morreu? Você acha mesmo que só isso iria matar ela – Louis correu para o corpo congelado e usava as facas na tentativa de quebrar o gelo – ela é uma deusa, então é imortal.

Ele tentou cortar, depois ficou batendo no gelo como um doido, mas ainda assim não conseguiu fazer nenhum aranhão. E suas mãos já estavam bem machucadas, suas perdiam a sensibilidade por causa do gelo.

-Louis, você nunca a amou – Elizabeth se aproximou falando – foi tudo uma ilusão dela, se você machucar as suas mãos assim, depois não vai poder escrever.

Louis parou. Pensou por um momento, era a irmã amada dele que estava falando. Começou a juntar os valores, por que aquela mulher era tão importante? Por que ela era bonita. Isso não fazia sentido para ele. Ser bonita não era o bastante para ele amar ela.

Mas anda assim, seu coração ainda batia forte. E ele afastou Elizabeth com um empurrão e voltou a tentar quebrar o gelo. Batia com força e sem descanço.

-Não tem jeito – O anão levantou o machado – vamos ter que bater nele até ele ficar desacordado.

-Claro que não, eu sei que ele vai melhorar sozinho – Elizabeth não aceitou a idéia do anão.

Os dois ficaram discutido. E Lisa teve um pressentimento, queria estar com Dante mais do que nunca agora. Mas antes que ela saísse o gelo começou a derreter.

E aos poucos o corpo de Vivian foi ficando exposto.

A cara de espanto de todos foi bem óbvia. O único feliz com isso era Louis. Aos poucos o gelo foi derretendo e Vivian ficou livre.

-Humanos! – Vivian agora estava bem irritada – como ousam tentar me machucar, matarei cada um de vocês e reviverei vocês e vou matá-los de novo. Vou repetir esse processo varias vezes até eu ficar satisfeita.

Seu corpo começou a crescer e tomar outra forma. Era parecida com uma sereia, mas era uma criatura horrenda. Era coberta de escamas de metal, o rosto ficou bem deformado. Os olhos saltaram e ficaram bem grandes. A boca era enorme, e seu nariz extremamente pequeno. Os cabelos caíram.

-Que droga é essa – Louis caiu para trás assustado, a hipnose havia acabado – nunca vi coisa mais feia.

O insulto não irritou Vivian, mas ela preparou um ataque e muita água foi se juntando perto dela. Quando a água tomou um volume grande ela foi em direção dos inimigos em forma de onda, com o monstro em cima da crista.

Mais atrás dois homens apareceram. Um usou seu arco e atirou flechas invisíveis e o outro usou suas pistolas e descarregou as duas atirando.

A onda que se formava acabou se desmanchando. O monstro acabou por ser alvejado por tiros e flechas e morreu. Ou era o que parecia.

-Tudo bem com vocês? – Zack chegou um pouco animado.

O grupo estava junto de novo, com exceção de dois. O guerreiro cego havia morrido e só Dante sabia. Ele carregava a morte do amigo, se martirizando por não ter sido mais forte, no fim ele achava que a culpa tinha sido dele.

Na verdade Vivian não havia morrido. Os mortos vivos do lugar começaram a se juntar ao corpo da necromancer e formaram um corpo só. Era enorme e mais feio que antes.

Tinha a aparência de um zumbi gigante. Os restos de corpos quase caiam a cada movimento. Era difícil descrever o que realmente era aquilo.

Maior que um gigante e menor que um titã, mas ainda assim muito grande. Vivian tentava pisar nos humanos como se fossem baratas.

-Me dêem tempo para me concentrar – Lisa pediu para todos – só um ataque com muito fogo pode derrotar essa coisa.

Todos foram ao ataque e faziam o que podiam. O anão usava o machado e dava golpes fortes, como se estivesse cortando uma arvore. E uma perna acabou caindo.

Eliza pegou a sua espada que já não estava mais afiada, mas atacou e fez o mesmo que Gandalfr, cortou outra perna do monstro gigante.

Zack e Vicent concentraram o ataque em um único lugar, onde estava o corpo de Vivian.

Então Lisa abriu um portal de onde saiu uma fênix. A ave voou e queimou tudo que estava no caminho. Incinerando todos os mortos vivos. Lisa acabou por cair ajoelhada por cansaço.

-Você não devia se esforçar tanto – Irian ajudou Lisa a se levantar.

A ave fênix acabou voltando para o lugar de onde tinha vindo.

Todos descansaram um pouco, depois se afastaram do local onde estavam. Acabaram por parar de novo para avaliar o local para onde iriam.

-Nos estávamos procurando o castelo, ele fica no centro desse lugar – Zack falou dividindo as informações que tinha – é pelo menos o que agente sabe, pois eu não confio em quem me deu essa informação.

-Vamos para lá – Lisa estava mais decidida do que o normal – é melhor do que ficarmos parados.

Todos concordaram e seguiram caminho, mas eles não estavam nada bem. Todos estavam cansados, até Irian que havia andado muito. Zack acabou por dar a espada de Vaptor para Eliza, que ficou maravilhada, mesmo a espada estando extremamente enferrujada.

-Eu posso dar um jeito nela – o anão ferreiro se prontificou a ajudar – mas não tenho equipamentos necessários aqui e não quero atrasar o grupo.

-Não é melhor você fazer isso agora – Elizabeth falou séria – eu vou precisar desse espada, Louis pode ficar com você, no caso de receberam alguma visita – Eliza foi sarcástica.

E os dois ficaram no caminho. Louis estava se sentindo um pouco mal, pois tinha lutado com Gandalfr.

-Desculpa, mas eu não conseguia me controlar – Louis falou com um pouco de vergonha.

-Relaxe, uma luta é uma luta, não importa as condições, eu nunca trato inimigos como tais – Gandalfr riu e abraçou o amigo, Louis continuou envergonhado.

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Depois de bastante tempo Dante acordou, aos poucos os seus olhos foram se abrindo e a visão foi ficando nítida. Ele sentia pouca dor em comparação com antes. Sua feridas estavam parcialmente curadas, mas ele ainda estava cansado.

Levantou com dificuldade se apoiando numa pilastra e observou o lugar. O castelo não tinha teto e o resto do lugar não passava de ruínas. Parecia ter havido alguma guerra ali. Dante podia ver que as rachaduras tinham sido feitas por espadas e outras armas.

E sem falar que algumas paredes pareciam estar queimadas. O que fez ele se lembrar dos dragões e de que nunca mais queria enfrentar um deles novamente.

O calor não ajudava e o cavaleiro andava de vagar. Dante dava um passo de cada vez e sentia o peso enorme da armadura.

-Era melhor eu ter ficado com a outra armadura aos cacos do que com essa – Ele riu forçado – mas pelo menos ela me salvou a vida.

O caminho foi ficando estreito até que ele chegou numa sala enorme. Onde o calor era maior. Lá havia algo como uma piscina, mas em vez de água o conteúdo que tinha dentro era larva. Dante pensou que nunca ninguém entraria ali.

Ao olhar para todos os lados ele não viu ninguém, era mais um motivo para continuar andando. Até que viu bolhas subindo na larva da piscina. Aos poucos a coisa foi saindo de lá. Era ninguém mais ninguém menos que Zaghtis o auto proclamado rei do submundo.

-Estava esperando você – Zaghtis saiu da larva e balançou um poucos as azas de morcego e a calda deixando a larva escorrer – você se parece muito com o seu irmão – ele falava com calma de quem não estava nada ameaçado.

-Não tenho nada para falar com você – Dante virou para o outro lado e se dirigiu para a saída.

-Espere, seu irmão esta quase chegando – Zaghtis soltou um sorriso de lado, como quem havia vencido algo e não queria demonstrar isso – você derrotou o meu melhor guerreiro, não é justo que você tome o lugar dele?

-Óbvio que não, por que eu viraria um dos seus vira-latas – Dante já estava ficando nervoso, só olhar para aquele ser o deixava irritado – vá a merda!

-Calma, menos hostilidade – Zaghtis tinha a aparência, mas não era do tipo que gostava de lutar, a verdade é que ele gostava de mandar os outros para a luta – vamos conversar civilizadamente.

-Demônios são traiçoeiros e eu só converso com a espada – Dante tirou a espada de Tantus das costas – vamos lutar, ou você vai morrer sem tentar?

Gerrard se aproximava do castelo. Ele viu os guerreiros abatidos e soube que seu irmão já tinha entrado no local.

-Que droga Dante – Gerrard praguejou – ainda não era hora de você se encontrar com ele.

Gerrard acabou correndo para entrar no castelo.

Enquanto isso Dante ficou em posição de ataque, não podia baixar a guarda, pois mesmo sendo soberano o lorde ainda era um demônio.

-Acha mesmo que vai ter chance de lutar contra mim? – Zaghtis não poupava esforços para se vangloriar – ainda não derrotou todos os meus lacaios.

-Se forem orcs, só vai perder o seu tempo – Dante estava sério, só queria acabar com aquele pesadelo o mais rápido possível – eles já são fregueses meus há anos.

-Não estou falando dessa raça imunda, estou falando de um lobisomem – Zaghtis sorriu traiçoeiro – conhece algum?

-Desgraçado – Dante correu para cima do oponente e desferiu um golpe em arco com a espada.

A espada de prata passou por dentro do demônio, mas não o cortou apenas passou por dentro dele. Seu corpo parecia ser feito por algo tipo de gás.

-Não você partiu meu corpo ao meio – Zaghtis ficou desesperado – brincadeira, meu corpo pode mudar de estado, para um gás venenoso, eu recomendo não respirar isso – Zaghtis acabou rindo.

Dante já não sabia mais o que fazer para derrotar ele, com um corpo feito de gás os golpes não surtiriam efeito. Seria uma perda de tempo ficar atacando.

-Eu acho que vou contar uma historia sobre o seu pai – o demônio falou traiçoeiro.

-Meu pai? – Dante por um momento esqueceu que deveria lutar.

-Não vai falar nada, sobre nosso pai.

Gerrard viu a situação e soube o que tinha acontecido.

-Já sabe, que não pode simplesmente usar uma espada normal nele não é? – Gerrard parecia muito mais amigável do que o normal – então se apresse e vá embora.

-Claro que não, onde Lisa esta? – Dante virou a espada para o lado de Gerrard.

-Não, sei ela simplesmente foi embora – Gerrard estava sendo sincero, como nunca – vá, atrás dela, saia daqui.

Dante estava quase indo embora quando Zaghtis resolveu falar.

-Mate ele! – Zaghtis disse sem mais delongas.

-Até parece... – Gerrard foi interrompido.

-Vai mesmo desobedecer a minha ordem? – Zaghtis ficou sério e o seu rosto ficou bem mais pavoroso, do que era normalmente.

-Você nunca mandou em mim – Gerrard desembainhou a espada de esgrima – não é agora que vai começar a mandar.

-Nem se eu lhe mostrar isso? – Zaghtis deu uma ordem e alguns goblins aparecem e abriram algumas cortinhas que estavam na parte de trás da sala.

-Desculpa, irmãzinho, mas eu vou ter que te matar. 


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Notas finais do capítulo

Então é isso, sábado que vem talvez eu poste de novo, nada confirmado, ta bem difícil de escrever.
Até mais!
Ja na!



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