Não Me Bate, Afinal, Eu Te Amo. escrita por Mary e Mimym
Notas iniciais do capítulo
Mudamos o nome do capítulo, porque senão iríamos postar parte IV, V e por aí vai, então trocamos o nome, mas continua sendo no baile e é isso. Lupus e Lin, o que será que vai acontecer??
-“O que uma garota tão bela e sedutora... O que Lupus?! Não! Apenas bela, enfim... O que está fazendo sozinha? Hum... preciso averiguar...” – Lupus voltou para a direção de Rey – Rey, eu... é... eu vou... – ele tentava encontrar uma desculpa.
-O que foi? Mary Bastião comeu sua língua? – ela riu do comentário que fez.
-Só vou procurar o que fazer. Isso aqui tá tedioso...
-Ok... Mas não demore. Precisamos conversar. – Rey deu o recado e esperou que Lupus entendesse.
Ele entendeu o olhar da namorada e saiu sem dizer nada. Cada vez que Lupus se aproximava da garota sentia algo estranho, um sentimento que não sabia explicar. A cada passo seu coração palpitava mais forte e sua mão suava.
Lupus não aceitava o nervosismo que estava sentindo ao chegar perto da garota que dançava músicas eletrônicas feito louca. Ele respirou fundo, sem saber o motivo de ter feito isso, tentou encarar a garota com raiva, mas raiva de quê? Não conseguiu, fitou a mesma como se quisesse mata-la, mas mata-la por quê? Não conseguiu, o jeito era ir até ela.
-Ei garota! O que está fazendo??! – ele falou num tom grosseiro e frio.
Lin nem ligou, apenas continuou a dançar, mas Lupus persistiu e falou de novo e ela acabou se assustando com aquela arrogância, mas não olhou para ele.
-Quando me dirijo a alguém, eu costumo falar olhando para o rosto da pessoa. – Lupus continuava frio.
-Ah tá. Desculpa! Não é sempre que alguém tão grosso se dirige a mim. – Lin tentou não parecer ofendida e ainda assim não olhou para ele.
-Espera só até a diretora saber que tem penetras no baile. – ele falou num tom ameaçador.
-Tem penetras?? Como? Já que os professores estão de seguranças, pensei que não teria. – finalmente Lin olhou para ele com um sorriso no rosto de deboche.
-Deixa de ser sonsa, garota! – Lupus se estressou com ela.
-Ou! Ou! – Lin se distanciou um pouco dele - Você se separou dos seus amigos idiotas como você só para me ofender?
-Não! É... – Lupus não sabia o que falar ‘-‘.
Os dois se calaram por um momento. O pistoleiro não havia pensado no que tinha falado e estava meio desligado (meio não, totalmente), enquanto Lin, vestida de Alice (no País das Maravilhas) esperava ele dizer o motivo de estar ali.
-Então...?? – a menina fez um gesto com a mão para ele continuar.
-Então o quê, garota?! – Lupus não entendeu nada e estava furioso.
-Aff! Eu estava aqui curtindo o baile, dançando feliz sozinha até você vir aqui e começar a me ofender!
-Por que está sozinha? – Lupus se lembrou do que foi perguntar a ela.
Lin estranhou a reação do menino que começou todo arrogante e depois lhe fez uma pergunta calmo, ela olhou para os lados, mas logo voltou a olhar para ele.
-Porque sempre foi assim, desde quando eu comecei a estudar aqui. – a menina falou séria e meio triste abaixando a cabeça.
-Você estuda aqui?! – Lupus não acreditou.
-Comecei esse ano, mas não fiz muitos amigos como pode ver. – Lin riu meio sem graça.
-...- Lupus não sabia o que falar naquele momento e apenas pensou - “Uma menina tão linda e tão sozinha... Por que estou agindo assim?! Mas que droga! Sentimento estranho e estúpido!”. – ele apenas a encarava.
-Bem, eu vou pegar algo para eu beber. – Lin começou a andar quando...
Lupus agiu de uma forma que assustou tanto a ele quanto a menina. Ele a segurou pela mão como se não quisesse que ela fosse embora. Lin virou o rosto, olhou para a sua mão e a dele e logo depois olhou para Lupus, permaneceram daquele jeito por um tempinho.
-“Lupus, o que está fazendo!?!?”- ele soltou rapidamente sua mão da menina.
Lin continuou parada, Lupus havia mudado do nada, saiu dali esbarrando nela, nem pediu desculpas ou sequer olhou para trás.
-“Que menino louco e arrogante! Por que eu senti algo estranho quando ele segurou a minha mão? Deve ser só nervosismo por ter falado com alguém tão idiota como ele, é melhor eu esquecer tudo isso que acabou de acontecer. Isso! É isso que eu vou fazer, esquecer tudo!” – a menina ficou pensando enquanto saia de perto da multidão.
Lupus foi para fora da festa e nem viu que Jin também estava ali.
-Por que meu coração acelerou quando eu segurei a mão daquela menina? Por que eu fiz aquilo? Por que me sinto estranho? O que está acontecen... – Lupus estava pensando alto e Jin acabou ouvindo e o interrompendo.
-Falando sozinho filho? – o ruivo deu uma pequena risada.
-O que?! – Lupus estava desligado, mas por pouco tempo, depois voltaria a ser como era.
-Você está falando sozinho ou com um amigo imaginário seu, vai saber... – Jin estava encostado na parede olhando para ele.
-Tem noção do perigo não, ruivinho?! – Lupus olhava sério para ele.
-Desculpa aí estressadinho! – Jin foi na direção dele – Posso te fazer uma pergunta?
-Olha! Eu não sei por que estou aqui e nem sei por quê... – o ruivo o interrompeu de novo.
-Por que está apaixonado por essa garota? Também não sei. – Jin deu os ombros – Mas do jeito que estava falando da tal menina, parece estar mesmo gostando dela ou algo do tipo.
Lupus não conteve a raiva, o que o ruivo disse o deixou bem estressado, ele pegou Jin pela camisa e o suspendeu, o ruivo era forte, mas mesmo assim, com a raiva que Lupus estava sentindo, conseguiu levantá-lo.
-Presta atenção, porque eu só falo uma vez, na segunda eu te mato, entendeu!? – Lupus olhava Jin uma fera e o ruivo apenas concordou com a cabeça – Bom garoto! Você não ouviu nada do que eu disse, compreendeu!?
Lupus jogou o garoto no chão sem chances de Jin responder, mas nem precisava depois da ameaça, o melhor era ficar quieto.
Dio estava na festa, mas parecia que queria estar em outro lugar. Ele estava andando pelo ginásio até que decidiu sentar em algum canto.
-Não está curtindo a festa menino? – Gyna perguntou ao ver a cara de Dio que não era uma das mais felizes.
-Como? – ele estava meio disperso.
-Você nem parece que está gostando da festa, está desanimado e...
-Não. É que não gosto muito de lugares cheios profe...
-Não! Por favor, não estamos numa sala de aula, me chame apenas de você ou Gyna.
-Então... Você ou Gyna, o que está fazendo? – ele riu e ela também.
-Está tentando se animar ou fazer piada com a sua professora?! – ela cruzou os braços.
-Mas a senhora disse que...
-Senhora não! Você! É bem melhor.
-Ok, senhora não. Você, te chamarei assim agora, pode deixar. Está de segurança?
-Mais ou menos, por mais que não estejamos em sala, Lothos pediu para que tomássemos conta de vocês.
-Acho que já sou bem grandinho para ter babás. – Dio abaixou o rosto escondendo o riso.
-Ah claro! Falou o independente! – Gyna falou num tom irônico.
-E sou! Já tenho idade para me responsabilizar pelos meus atos.
Depois do que Dio falou os dois ficaram em silêncio. Mas não por muito tempo, pois surgiu um assunto e eles ficaram conversando. Do outro lado do ginásio Lire e Ryan dançavam como se fossem o único casal da festa, como “A Bela e a Fera”, será que é agora que um deles irá se declarar?
-Lire... – Ryan olhava apaixonadamente para a menina.
-Diga. – a loirinha olhava para ele com um sorriso no rosto.
-Espero que não me odeie depois do que eu vou falar.
-Não vou te odi... - Ryan a impediu de falar colocando sua mão nos lábios dela, o que fez com que Lire se assustasse um pouco.
Ryan respirou fundo, estava determinado, olhou para a loirinha e foi o mais doce possível.
-Eu gosto de você.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Não conseguir me segurar (Mary) e coloquei a parte do Ryan e da Lire que está muito show (pelo menos eu acho e espero que achem isso também), irei postar o próximo logo para não deixarmos vocês curiosos.
Eu (Iasmym) que mandei ela acabar nesse momento, porque até eu fiquei curiosa para saber, mas eu já sei o que vai acontecer, mas fiquei curiosa mesmo assim >.