22 escrita por Charlie


Capítulo 1
Chapter 1 - Getting a job


Notas iniciais do capítulo

Não, eu não faço ideia de onde isso tudo surgiu, mas é isso que acontece quando você tem uma insonia numa madrugada antes de um dia de provas... E é isso. A narração tá um pouco estranha, eu sei... Mas não vai ficar tanto tempo assim, provavelmente eu volto para a terceira pessoa e tal. Mas 85% da fic vai ser narrada pela Quinn.
Obs.: Na fic vai ter a "participação" das personagens novas em glee vulgo, Brody e Marley, porque eu estou em completo in love com eles e eu tinha que ter eles nas minhas fics.
Enjoy :)



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22

Faculdade... Um período que para muitos é inesquecível, para outros... Apenas uma fase. Não sei bem o que pensar sobre os meus últimos quatro anos gastos na faculdade. Me lembro que eu ficava bêbada e muitas vezes chapada em toda festa que eu ia,  eu peguei muita gente de lá, o que eu não consigo me arrepender, o resto disso tudo eu passava enfurnada no meu quarto estudando, e quando eu estudava. Tumblr sempre me parecia muito mais interessante do que aquele trabalho da história da arte que eu nunca entreguei.

 Já havia passado um ano que eu sai de New Haven pra vir para New York e virar uma desempregada, dependente dos pais... Patético, eu sei. Sei lá, pensava que vindo pra cá eu mostraria meus trabalhos para algum dono de alguma galeria famosa, e constantemente, me tornaria famosa também, não só pela fama, mas também pelo fato de eu querer mostrar minha arte para o mundo. Se bem que quando eu “mostrei a arte para o mundo” ele disse que era um lixo, e que eu não deveria perder meu tempo com isso. Uma semana chorando por isso, nunca chorei tanto assim. Ou já? Não sei, não me lembro, nenhum relacionamento me fez tão mal a ponto de deixar aos prantos.

 Mas a questão é; Eu tendo 22 anos, formada, morando sozinha (num apartamento pago pelos pais) precisaria no mínimo de um emprego digno, afinal, atendente de lanchonete não é algo que... Expresse a minha arte, nem secretária de meu pai, nem assistente da minha mãe e muito menos pedinte... Esquece a história de ser pedinte, essa pode ser uma ótima ideia futuramente, quando eu realmente não tiver dinheiro para a comida, ou quando a minha mãe gastar toda a herança que meu pai, algum dia vai nos deixar, numa ilha particular... É bem a cara dela.

 Minha família não da espécie rica, porém arrogante. Eles são bem legais até... Legais demais ás vezes, pelo menos quando eu apresentava algum namorado eles eram estranhos demais e o garoto ficava com medo de ficar comigo... Isso aconteceu com todos os meus relacionamentos e só agora eu percebo isso, eu tenho um gosto maravilhoso para escolher horários. Se bem que, eu já estou me revirando na cama há mais de três horas, motivos? Altas doses de cafeína, misturado com ansiedade e nervosismo. Iria tentar pegar a vaga de professora de artes, numa escola particular que eu não tive tempo suficiente para memorizar o nome. Tudo bem que eu não me vejo dando aula e escutando o que os alunos têm á dizer, mas eu posso tentar. Mando eles desenharam qualquer coisa e faço alguma coisa mais interessante enquanto isso, sei lá, eu só tenho que estar na sala, berrar com eles, destruir sonho e seguir em frente. Algum dia, algum vai fazer a mesma coisa com eles mesmo...

 Ótimo, agora começa tocar Madonna do nada, enquanto eu reflito sobre a minha vida... JÁ SÃO SEIS HORAS? Como assim? Eu jurava ser duas e pouco da manhã, por Merlin, nunca mais paro pra pensar na vida!

Certo, tudo que eu tenho que fazer agora é me levantar, me vestir e parecer apresentável. Ah, espera! Eu só tenho camisetas básicas e jeans velhos porque eu não posso gastar com roupas. Dane-se, é só eu não ir nua, que eu já ganho um ponto nisso tudo. Eu preciso de um banho, escovar os dentes, o cabelo, achar meus desenhos e meu currículo na zona de guerra vulgo meu quarto e sair por ai, andando até uma escola onde Mercedes do ano é um carro “simples” escutando... Alguma musica deprimente da minha playlist e depois, sorrir e mostrar o quanto eu quero um trabalho que eu não quero. Um dia eu entendo o que isso quer dizer... Um dia.

 Já arrumada devidamente, com minha pasta debaixo de braço, fones de ouvidos já colocados e Lana Del Rey no volume máximo, eu vou para meu futuro (não) emprego. Por mais que eu já saiba a resposta do diretor assim que ele me ver vestida igual uma estudante do colegial de uma escola não ensina francês. Mas é a vida, não posso fazer nada se meus pais querem mostrar o quanto eles demoraram para construir tudo o que eles tem e blábláblá. Só de pensar nisso, eu consigo imaginar meu pai andando de um lado a outro, gesticulando e com a velha fase “No meu tempo...” e eu paro de escutar.

 Ok, já estou me sentindo um lixo só de ver o pátio do colégio, muito legal isso, né Deus? Humilhando a filha, que feio! Ok, chega de dar sermão em Deus, eu tenho que enfrentar isso de uma vez e eu só estou procrastinando enquanto algum engomadinho consegue a vaga.

 Certo. Um passo de cada vez. Direita. Esquerda. Comprimente a senhora que acenou para você. Muito bem, agora continue respirando e, por favor, não tenha cacoetes de nervosismo.

- Srta. Fabray! É uma honra conhece-la. – Diretor da escola disse assim que entrei na sala. Fui bem recebida, isso é um bom sinal. Sorria agora!

- O prazer é todo meu, Sr. Shuester. – Obrigada por ter uma placa com seu nome. Muito, muito, obrigada.

- Então... Eu andei dando uma olhada em seus desenhos e em seu currículo... Um ano que saiu da faculdade, participou de duas exposições e ganhou alguns prêmios.  – Olhou para ele e assenti. – Não posso dizer que é algo extraordinário, até porque, nem experiência com essa área de educação você tem, e também porque, eu vi currículos mais completos que esse.

- Oh... Bem, eu posso procur...

- Ainda não terminei Srta. Fabray, acalme-se. – ME ACALMAR? VOCÊ SE ACALMARIA QUANDO VOCÊ PRECISA DE UM TRABALHO URGENTEMENTE? – No entanto, você me fez lembrar quando eu comecei dar aulas, mal tinha saído da faculdade, eu precisava começar dar aulas, era algo que eu necessitava, sabe? Sempre gostei disso e provavelmente sempre vou gostar. E quando eu vi você entrando sem um terninho e uma saia, com algumas pérolas no pescoço, parecendo uma senhora de 60 anos de idade, foi quando eu me convenci que eu precisava de alguém... Jovem, digamos assim, para dar aula para meus alunos, afinal, eles não vão querer ficar fazendo círculos e quadrados o resto da vida. – Ele sorriu. Estado de choque. Pasma com a situação. Boquiaberta mentalmente. Seja lá o que estive acontecendo, eu acabei de ser contratada porque eu me vesti como eu me visto diariamente? É isso? Nada sobre meus desenhos, nada sobre minhas pinturas, mas minhas... Roupas. BASTARD...

- Muito obrigada, Sr. Shuester, eu fico muito feliz por o senhor tenha gostado de meu jeito... De me portar normalmente. E prometo não lhe decepcionar com as aulas. – Ele sorriu e esticou a mão em minha direção, eu a apertei.

- Bem vinda Quinn. – NA ESCOLA QUE TE JULGA PELO MODO QUE VOCÊ SE VESTE E DANE-SE O SEU CURRICULO! YAAY!


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Notas finais do capítulo

Eu tenho problemas, eu sei... Enfim, me digam se eu devo postar ou não, mas é sério, a ultima fic que eu postei aqui não deu muito certo porque eu não sabia se vocês queriam que eu continuasse ou não, então me digam, sério mesmo, é importante que eu saiba o que vocês estão achando da fic e tals e tal....
Até logo.



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