Madeira e Prata escrita por Bells


Capítulo 11
04/05.08.2815 – Parte Um


Notas iniciais do capítulo

Obrigada aos leitores Monna, Duds e Era uma vez, que me ajudaram com seus personagens adoráveis que vocês vão conhecer agora.



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Fola

Fui para a guerra já pensando em como seria o próximo candidato a noivo que eu conheceria essa noite. Não estava exatamente ansiosa e feliz por isso, mas sim curiosa para saber o que o cara faria, falaria e seria. Além é claro, do fato de eu estar esperando pelo tratamento de princesa pelo qual eu passaria antes, nas mãos d Hugh, meu novo melhor amigo (claro que não como o Mac, mas era alguém com quem eu podia rir), e de minha mãe.

Os três últimos candidatos foram até que tecnicamente tranquilos... Bem, nem tanto. Em todos os dias eu contei com meu personal designer para maquiagens, Sir. Hugh, ele e minha mãe se entenderam muito bem e me proporcionaram visuais incríveis. O candidato que conheci logo depois de Hugh foi Drogo, um vampiro alto, forte, com traços grossos e brutos, cabelos pretos brilhantes e olhos negros. Ele esteve sério na maior parte do tempo, mas quando eu lhe confessei que não desejava casar, que o que eu realmente queria era ser livre ele se mostrou bastante compreensível, e desistiu do casamento, mesmo que esse pudesse ser favorável para ele juntar as nossas famílias ricas e de influencia.

Mas Drogo foi o mai tranquilo dos três e o que eu conheci no dia seguinte, eu ainda não entendi como meu pai permitiu nosso encontro. Talvez para quebrar o mito, quem sabe...

Dibucky era alto, moreno, com os olhos cor de mel e magro e além disso tudo seu pai, cuja morte inexplicada foi atribuída ao meu pai, não era uma dos melhores amigos da família, se é que pode-se dizer que ele chegava a ser algo além de um causador de conflitos, e o filho não fugiu a isso. Ele chegou com um sorriso na cara, dizendo que se ele provasse que meu pai tivesse matado o dele eu sofreria as consequências. Disse isso segurando forte meus braços e me machucando. Quando eu gritei pra ele me soltar ele nada fez além de me sacudir e mandar eu calar a boca, mas logo Hugh entrou na sala.

“Querido pode soltando essa menina!!! Olha só, você vai estragar a minha obra prima!!! Se essa menina chora o que seria da maquiagem que eu fiz?!?!?!?!?!?!?! Não, não e não, pode soltando a garota, e se é assim que eu você vai tratá-la, eu proíbo esse casamento!!!” E foi assim que Hugh me escoltou para longe de Dibucky.

Já o último que eu conheci foi Ratsel, alto, com um corpo que sob as roupas parecia ser bonito, de cabelos castanho claro e olhos cinzentos. Foi divertido conversar com ele, sabe, depois de Hugh, foi o que mais me fez rir, mas ele tinha algo misterioso e eu não consegui inventar para os meus pais uma boa desculpa para não casar com ele. Embora ele tenha dito que também não era muito fã de casamentos e seus pais o tinham posto ali, então dessa maneira decidimos anunciar que não nos casaríamos, mas quando chegou a hora de dizer isso para os meus pais, ele não cumpriu o combinado e não disse nem que sim, nem que não, muito que pelo contrário, ficou calado na dele e eu tive que sozinha dizer que ainda queria conhecer mais alguns antes de escolher. Isso deixou meus pais obviamente felizes afinal, Ratsel foi o primeiro candidato que não descartei.

Mas essa noite eu conheceria outro, como ficara combinado, e eu estava ansiosa para saber quem seria. Entretanto isso não era hora de se pensar em casamento, estava na hora de entrar na guerra. E foi o que fiz, lutei como sempre, ouvindo o comando de nosso superior, mando todos tomarem cuidado com as unhas e que essa seria a última noite de luta dessa lua e que deveríamos fechar com uma vantagem, e que na próxima lua já teríamos essa tecnologia das garras, sendo que nossas unhas teriam prata.

Lutei mais uma vez com meus irmão por perto, sempre observando tudo e todos ao meu redor, até que quando faltavam umas 2 horas para o fim da manhã e 1 para o fim da guerra eu olhei para o lado e quase congelei. Meu irmão Eloi e meu melhor amigo lutando, e eu nunca perdoaria nenhum dos dois se algo acontecesse, o pior, é que nenhum dos dois entenderia o por quê. A luta não tinha chegado até a parte fatal em que Eloi enforcaria Mac, na verdade, acho que meu amigo levava a vantagem, então corri, corri feito uma desesperada, ignorando todos ao meu redor e pulei como um felino sobre Mac, derrubando-nos no chão e rolando para longe dos olhos de meu irmão. Me concentrei em me afastar de Eloi, o que não foi muito difícil, já que logo ele foi distraído por outro lobo, depois direcionei minha luta com Mac para dentro da caverna, onde seria mais fácil de controlá-lo, ou de morrer sem que ninguém nos visse.

Não posso dizer que foi um fim de noite tranquilo, afinal, Mac era bastante pesado e bastante forte, e a minha intenção não era a de matar, apenas imobilizá-lo, mas o lobo não parecia concordar, e queria mais que tudo arrancar minha cabeça e voltar para a batalha. Tive sorte de estar no fim da última noite de lua cheia, quando sua força estava um pouco mais debilitada e assim eu consegui mantê-lo deitado no chão, eu sobre seu peito prendendo seus braços com os meus joelhos e segurando-lhe o focinho com as mãos, mas sabia que não aguentaria por muito tempo.

Mac não parou de lutar por um minuto e em algum momento me jogou para longe e veio pra cima de mim, tentando obviamente me matar, desviei e pulei sobre seu dorso, mas ele veio com as patas e me tirou dali, me fazendo voar novamente, dessa vez batendo com a cabeça e ficando meio tonta, logo estaria morta, pensei, afinal sem forças do jeito que eu estava Mac me mataria em segundos, mas essa era a minha noite de sorte e noite estava acabando, o sol estava nascendo e a única coisa que eu tive que fazer foi chutar Mac para a porta da caverna. Ele virou me olhando com raiva e se preparou para voar de volta para mim, mas o sol atingiu ele antes e eu vi meu amigo começar a se contorcer em agonia, voltando para seu corpo humano, a dor era algo óbvio em seu olhar e em seus uivo, e então ele caiu de joelhos sem força, nu e humano. Quando ele olhou em minha direção seu olhar era um misto de alegria, espanto e dúvida.

“Fola, você está viva!!!!!”

Então ele correu para me abraçar e a mais estranha de todas as coisas aconteceu: Mactíre me beijou.



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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Estava doida para chegar logo nesse capítulo!!



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