Remember to smile escrita por bey


Capítulo 2
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem



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É meu primeiro dia de aula, e como qualquer clichê eu, obviamente, não tenho nenhum amigo, ainda. Não que eu ache que tenha alguma possibilidade de alguém em sã consciência falar comigo, isso porque ninguém fala comigo, e isso porque eu sou estranha.

É eu sou estranha, estranha do tipo desde que eu nasci, do tipo que nasceu e ficou um minuto sem respirar, o que talvez você ache impossível, mas sim, é possível, ao contrario eu não estaria aqui, enfim, deixe-me me apresentar, meu nome é Cassie, eu tenho 17 anos e moro em Manhattan, nasci em Bristol e vim para cá no começo do ano.

Eu ainda estava perdida naquela enorme escola, convenhamos nada em Londres é muito grande, eu digo, nada mesmo, muito menos uma escola, quando eu esbarrei em alguém que, pelo barulho, derrubou algumas coisas no chão, ou muitas, continuei caminhando, não, eu não sou educada, quero dizer, eu normalmente sou, mas não quando eu estou nervosa. Senti o olhar de alguém nas minhas costas, que por acaso parecia pegar fogo, pois tenho certeza que a pessoa deveria estar querendo que eu simplesmente sumisse do caminho dela e fosse jogada em um vulcão para ver se eu aprendia a ter respeito

–Ei, garota –ouvi alguém dizendo, o que não é algo muito apropriado para se dizer em uma lugar com várias garotas.

Sala 17, sala 17, sala 17. Senti alguém encostando em meu braço, e continuei andando em busca da sala perdida.

–Você é nova aqui, não é? –a mesma pessoa que encostou em mim perguntou, fazendo eu me virar.

–Sim, eu acho que sim –respondi animada, sempre animada, alguma hora eu lhes conto a história do porque ser animada.

–Bem, eu acho que você deve estar perdida. –falou o cara estranho e sem nome.

–Ah, sim, bom, eu devo estar. Será que você poderia me levar para a sala 17? –perguntei, sim, perguntei porque, porque sim. Deixe-me dizer, eu estou nervosa, muito nervosa. E talvez mais nervosa ainda porque ele não era só um cara, ele era o tipo de cara que nunca olha para você.

Ele pegou no meu braço e foi me puxando até o fim do corredor.

–Está entregue, senhorita –ele disse fazendo um gesto engraçado.

–Obrigada –eu respondi, sorrindo, e pulado e gritando, ou só sorrindo mesmo, isso porque não é todo dia que alguém é tão surpreendentemente legal comigo. – Será que eu poderia saber seu nome, senhor?

–Ah, sim, desculpa, é Christopher, mas pode em chamar de... Chris

–Cassandra, mas pode me chamar de Cassie, e bom, acho que já vou indo, sabe... –falei depois de ficar o encarando, se vocês o viessem aposto que ficariam igual a mim.

–Ok, a gente se vê por ai Cassie.



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