Quando Os Mortos Andam. escrita por DIAMANTE VERMELHO
Notas iniciais do capítulo
Desculpem por demorar pra postar, sim eu sei, demorei muito mas eu vou voltar a postar, prometo! Espero que gostem.
-Onde vocês estavam? – Jorge perguntou quando Lucas e Sarah entraram no galpão.
-Desculpa, fomos olhar... A casa em volta e tudo mais. Parece que não tem ninguém. – Respondeu Lucas.
-Acho que deveríamos tentar entrar sabe, talvez tenha um chuveiro e podemos fazer um almoço ou algo do tipo. – Sugeriu Sarah.
-Achei uma boa idéia vou falar com Luíze e Karen – Falou Jorge se virando.
Todos juntaram os sacos de dormir do chão e colocaram dentro do carro blindado.
-Acho realmente boa essa ideia de entrarmos na casa, vamos fazer isso? Preciso de um banho e um almoço decente – Falou Karen.
-Vamos fazer isso então.
Jorge arrombou a porta da frente e disse para o grupo esperar enquanto ele olhava a casa, porém antes de terminar de falar Luíze disse:
-Desculpe querido, eu faço isso estou armada.
-Vá na frente então – Disse ele fazendo um gesto com a mão.
Dez minutos depois Luíze e Jorge voltaram.
-Não tem ninguém em casa, tem uma suíte e outros dois quartos em cima e mais um aqui em baixo. Podemos ficar aqui um tempo. – Disse Jorge
-E o melhor tem gás e energia elétrica – completou Luíze.
Todos entraram na casa. Sarah e Karen resolveram olhar o andar de cima, havia uma suíte que provavelmente pertencia a um casal, pois havia várias fotos distribuídas pela cômoda de madeira antiga, uma delas com um casal e dois meninos, um mais alto que deveria ter uns 17 anos e outro mais baixo, com uns 10 anos mais ou menos. No guarda-roupas tinha duas calças jeans e algumas blusas femininas, nenhuma roupa masculina. O outro quarto era decorado com prateleiras de troféus de futebol, havia uma ou duas mudas de roupas esquecidas no armário e as gavetas estavam vazias a não ser pelo fato de ter um ou outro livro e caderno esquecido. O quarto ao lado tinha um armário também com algumas mudas de roupas esquecidas e alguns brinquedos largados, havia um banheiro na frente do quarto.
- Olhamos melhor lá em cima – Disse Karen descendo a escada seguida por Sarah – Acho que aqui vivia um casal e seus dois filhos, tem algumas mudas de roupa lá em cima, vou pegar a do mais novo para Chris usar, não trouxemos muitas coisas com a gente.
- O quarto ao lado da escada está vazio, tem uma cama de solteiro e uma cômoda de roupas vazia, acho que deveria ser um quarto de hospedes. – Disse Luíze. – Os armários na cozinha não estavam completamente vazios, então no almoço teremos arroz, legumes enlatados e carne.
-Carne? – Perguntou Luíze.
-Sim a carne não ta estraga, estava na geladeira – Disse Luíze.
-Eu vi um computador lá em cima, acho que vou dar uma olhada nele – Disse Sarah.
-Eu vou com você – Disse Lucas se levantando do sofá.
Os dois subiram as escadas e foram para o quarto do filho mais velho, pararam na frente de um computador velho.
-Só espero que ligue – Disse Sarah.
-Só espero que tenha internet aqui, isso sim – Torceu Lucas.
O computador iniciou e pelo que Lucas percebeu havia internet sim, ele entrou em um site de notícias e havia várias manchetes sobre ataques de zumbis. Logo abaixo de um link de um ataque do outro lado dos Estados Unidos havia uma manchete de como se proteger contra ataques; Lucas apertou e esperou carregar. Pelo que parecia o governo indicou que as pessoas permanecessem em casa com suprimentos para alguns meses e que se fossem atacados um golpe na cabeça ajudaria. Havia vários comentários de internautas assustados, fanáticos religiosos e pessoas com teorias de conspiração.
- Atualiza o site na pagina inicial, pode ter algo falando sobre algum lugar seguro, uma informação importante do governo... – Disse Sarah
Lucas atualizou o site e havia uma notícia nova e então clicou nela.
O Presidente dos Estados Unidos confirmou ontem a noite que há uma colônia segura para sobreviventes desse “desastre”. A colônia está localiza em Washington D.C. e promete abrigo, comida, entretenimento e esperanças para as pessoas confusas nesse desastre.
“Estamos acolhendo a todos que tem a esperança de que vamos dar a volta por cima dessa tragédia” declarou o presidente. “Temos comida e abrigo para todas as famílias e pessoas que quiserem aceitar nossa ajuda.”
De acordo com os secretários do novo presidente a colônia está localizada em Washington D.C. e conta com a ajuda de milhares de militares, médicos e funcionários do governo. Todos com uma ficha criminal limpa, que trabalhem no serviço de saúde ou menores de idade podem entrar. O lugar de esperança esta localizado na Floresta da Receita.
- Como assim uma colônia salva? Em ainda mais em Washington? – Sarah não sabia o que pensar.
-Você leu isso? As forças militares estão lá, talvez meu avô esteja lá! – Lucas levantou da cadeira que tombou e sair correndo para o andar de baixo. – Mãe! Mãe!! – Lucas gritava.
-Ah meu Deus, o que aconteceu? – Luíze puxou a arma da cintura.
-Calma! – Lucas deu um passo pra trás. – Eu li... eu li... – Ele não conseguia puxar o fôlego de tão atônico que estava.
-Calma menino, assim você vai ter um ataque – Disse Karen.
- Eu li... O vovô, ele pode... ele pode ta em Washington tem uma, uma colônia salva lá.
-Como assim? – Luíze puxou uma cadeira e se sentou.
- Tem uma notícia no site, lá diz que existe uma colônia segura em Washington, fala que tem forças militares lá, médicos e tudo mais! Tem abrigo e comida, tudo que precisamos o lugar é cercado por militares, ou seja, além de seguro...
-Meu pai pode estar lá. – Luíze terminou a frase.
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