Quando Os Mortos Andam. escrita por DIAMANTE VERMELHO


Capítulo 6
Um ponto de esperança.


Notas iniciais do capítulo

Desculpem por demorar pra postar, sim eu sei, demorei muito mas eu vou voltar a postar, prometo! Espero que gostem.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/271231/chapter/6

-Onde vocês estavam? – Jorge perguntou quando Lucas e Sarah entraram no galpão.

                -Desculpa, fomos olhar... A casa em volta e tudo mais. Parece que não tem ninguém. – Respondeu Lucas.

                -Acho que deveríamos tentar entrar sabe, talvez tenha um chuveiro e podemos fazer um almoço ou algo do tipo. – Sugeriu Sarah.

                -Achei uma boa idéia vou falar com Luíze e Karen – Falou Jorge se virando.

                Todos juntaram os sacos de dormir do chão e colocaram dentro do carro blindado.

                -Acho realmente boa essa ideia de entrarmos na casa, vamos fazer isso? Preciso de um banho e um almoço decente – Falou Karen.

                -Vamos fazer isso então.

                Jorge arrombou a porta da frente e disse para o grupo esperar enquanto ele olhava a casa, porém antes de terminar de falar Luíze disse:

                -Desculpe querido, eu faço isso estou armada.

                -Vá na frente então  –  Disse ele fazendo um gesto com a mão.

                Dez minutos depois Luíze e Jorge voltaram.

                -Não tem ninguém em casa, tem uma suíte e outros dois quartos em cima e mais um aqui em baixo. Podemos ficar aqui um tempo. – Disse Jorge

                -E o melhor tem gás e energia elétrica – completou Luíze.

                Todos entraram na casa. Sarah e Karen resolveram olhar o andar de cima, havia uma suíte que provavelmente pertencia a um casal, pois havia várias fotos distribuídas pela cômoda de madeira antiga, uma delas com um casal e dois meninos, um mais alto que deveria ter uns 17 anos e outro mais baixo, com uns 10 anos mais ou menos. No guarda-roupas tinha duas calças jeans e algumas blusas femininas, nenhuma roupa masculina. O outro quarto era decorado com prateleiras de troféus de futebol, havia uma ou duas mudas de roupas esquecidas no armário e as gavetas estavam vazias a não ser pelo fato de ter um ou outro livro e caderno esquecido. O quarto ao lado tinha um armário também com algumas mudas de roupas esquecidas e alguns brinquedos largados, havia um banheiro na frente do quarto.

                - Olhamos melhor lá em cima – Disse Karen descendo a escada seguida por Sarah – Acho que aqui vivia um casal e seus dois filhos, tem algumas mudas de roupa lá em cima, vou pegar a do mais novo para Chris usar, não trouxemos muitas coisas com a gente.

                - O quarto ao lado da escada está vazio, tem uma cama de solteiro e uma cômoda de roupas vazia, acho que deveria ser um quarto de hospedes. – Disse Luíze. – Os armários na cozinha não estavam completamente vazios, então no almoço teremos arroz, legumes enlatados e carne.

                -Carne? – Perguntou Luíze.

                -Sim a carne não ta estraga, estava na geladeira – Disse Luíze.

                -Eu vi um computador lá em cima, acho que vou dar uma olhada nele – Disse Sarah.

                -Eu vou com você – Disse Lucas se levantando do sofá.

                Os dois subiram as escadas e foram para o quarto do filho mais velho, pararam na frente de um computador velho.

                -Só espero que ligue – Disse Sarah.

                -Só espero que tenha internet aqui, isso sim – Torceu Lucas.

                O computador iniciou e pelo que Lucas percebeu havia internet sim, ele entrou em um site de notícias e havia várias manchetes sobre ataques de zumbis. Logo abaixo de um link de um ataque do outro lado dos Estados Unidos havia uma manchete de como se proteger contra ataques; Lucas apertou e esperou carregar. Pelo que parecia o governo indicou que as pessoas permanecessem em casa com suprimentos para alguns meses e que se fossem atacados um golpe na cabeça ajudaria. Havia vários comentários de internautas assustados, fanáticos religiosos e pessoas com teorias de conspiração.

                - Atualiza o site na pagina inicial, pode ter algo falando sobre algum lugar seguro, uma informação importante do governo... – Disse Sarah

                Lucas atualizou o site e havia uma notícia nova e então clicou nela.

                O Presidente dos Estados Unidos confirmou ontem a noite que há uma colônia segura para sobreviventes desse “desastre”. A colônia está localiza em Washington D.C. e promete abrigo, comida, entretenimento e esperanças para as pessoas confusas nesse desastre.

                “Estamos acolhendo a todos que tem a esperança de que vamos dar a volta por cima dessa tragédia” declarou o presidente. “Temos comida e abrigo para todas as famílias e pessoas que quiserem aceitar nossa ajuda.”

                De acordo com os secretários do novo presidente a colônia está localizada em Washington D.C. e conta com a ajuda de milhares de militares, médicos e funcionários do governo. Todos com uma ficha criminal limpa, que trabalhem no serviço de saúde ou menores de idade podem entrar. O lugar de esperança esta localizado na Floresta da Receita.

                - Como assim uma colônia salva? Em ainda mais em Washington? – Sarah não sabia o que pensar.

                -Você leu isso? As forças militares estão lá, talvez meu avô esteja lá! – Lucas levantou da cadeira que tombou e sair correndo para o andar de baixo. – Mãe! Mãe!! – Lucas gritava.

                -Ah meu Deus, o que aconteceu? – Luíze puxou a arma da cintura.

                -Calma! – Lucas deu um passo pra trás. – Eu li... eu li... – Ele não conseguia puxar o fôlego de tão atônico que estava.

                -Calma menino, assim você vai ter um ataque – Disse Karen.

                - Eu li... O vovô, ele pode... ele pode ta em Washington tem uma, uma colônia salva lá.

                -Como assim? – Luíze puxou uma cadeira e se sentou.

                - Tem uma notícia no site, lá diz que existe uma colônia segura em Washington, fala que tem forças militares lá, médicos e tudo mais! Tem abrigo e comida, tudo que precisamos o lugar é cercado por militares, ou seja, além de seguro...

                -Meu pai pode estar lá. – Luíze terminou a frase.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Podem comentar aqui em baixo, eu deixo!!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Quando Os Mortos Andam." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.