(...) Algumas horas depois...

Acordei sorrindo, sonhei com ele essa noite, como todas as outras, mas dessa vez foi tão realista, tão mágico, tão... perfeito. Tentei me levantar, mas senti uma pressão sobre meu quadril, abri os olhos de vagar e olhei para o lado, e então... eu o vi, tinha dormido em seus braços. Não pude deixar de sorrir, me virei ficando de frente pra ele, e selei seu nariz, ele resmungou um “Uhm”, e eu ri baixinho, depois selei sua bochecha e logo em seguida selei sua boca.

–Honey.- não sei porque estava o tratando tão bem, é deve ser a Lua Cheia, ou não...- Vamos acorde.- sussurrei próximo de seus ouvidos

–Bom Dia pequena.- ele disse sem abrir os olhos com um sorriso perfeito brincando em seus lábios, ri daquela cena

Me lembrei que o molengo e a chata estava aqui conosco e olhei em volta, e vi uma cena mais inexplicável que a de ontem, os dois estavam do mesmo jeito que eu e o Miguel, dormiram abraçados no sofá, não pude conter um sorriso “Eu sabia que vocês iam acabar admitindo um dia.” Dei outro beijo no Miguel e sai de seus braços, me levantei e fui na direção deles, eu tinha que registrar o momento (risos), peguei meu celular, e tirei uma foto deles, que ficou mais fofa ainda, guardei-o no bolso e fui em direção ao banheiro, (graças a Deus eles fizeram um banheiro no sótão), não o tranquei a porta, pois só estávamos nós lá. Fui até a pia e lavei meu rosto, depois fiquei me olhando no espelho, eu estava me sentindo estranha, algumas partes do meu sonho ficavam rondando minha mente, até que a ficha caiu...

–Não foi um sonho...- sussurrei para mim mesma

Miguel pov’s

Acordei mais feliz do que o normal, mas eu não estava mais a sentindo do meu lado, abri de vagar meus olhos, e apenas vi o Dih com a Leeh no sofá, “Eu já suspeitava Dih”. Vi a luz do banheiro acesa, provavelmente a Ana estava lá, fechei os olhos novamente, hoje eu sei que não conseguiria tirar esse sorriso do meu rosto, de forma alguma. Abri os olhos e fiquei fitando o teto, me lembrando de tudo...

~Flash Back on~

Assim que coloquei minhas mãos em seu rosto, ela fechou os olhos e sorrio no mesmo instante, era tão bom poder toca-la, poder senti-la (olha a mente maliciosa hein). Quando abriu novamente seus olhos, o sorriso que antes estava estampado em meu rosto estava maior ainda. E, nesse instante eu pude ve-la, tão próximo de mim, tão... tão minha.

Fui chegando perto dela, e quando estava bem perto, parei, queria que ela tomasse a iniciativa dessa vez, me controlei ao máximo para não toma-la em meus braços e fazer dela minha. Não sei quanto tempo fiquei fitando-a, mas poderia ficar assim para sempre.

Depois de um tempo com o olhar preso um no outro, vi seu olhar descer até meus lábios “Aninha não faz isso comigo, me beija logo caralho.”, ela subiu o olhar até o meu, e no mesmo instante, me beijou. Um beijo calmo, cheio de paixão (paixão? Mas... a Ana), cheio de desejo... pedi passagem e ela cedeu, quando nossas línguas se tocaram, um choque percorreu todo o meu corpo. No momento seguinte, eu a puxei para meu colo, fazendo com que ela ficasse com as pernas em volta de meu corpo, a abracei colando ainda mais nossos corpos. O beijo foi ficando cada vez mais cheio de desejo, estava acelerado, ardente... minha língua explorava cada parte de sua boca, senti um suspiro saindo de sua boca, aquilo estava me deixando louco, piorou assim que senti ela tirando minha blusa de frio, e logo em seguida passando suas mãos gélidas em minha barriga. “Senhor me ajuda, eu sou homem.”. Fiz o mesmo com ela e pude ver mais uma tatuagem dela, duas cerejas uma de cada lado de seu quadril. E parecendo que ele ouviu minhas preces, Aninha parou o beijo ofegante...

–E-e-e-eu não posso.- ela falou com a voz embargada e saiu correndo em direção ao banheiro

–O que você fez com ela?- Letícia chegou gritando em minha direção, mas logo foi segurada pelo Diogo

–Leeh, deixa os dois. Ela também é minha melhor amiga, mas ta na hora deles aprenderem a se acertar.

–Eu te mato se você magoa-la.- ela disse e foi pra outro canto

Me levantei e fui na direção do banheiro confuso, mas o que foi que eu fiz? Bati de leve na porta do banheiro e a chamei...

–Aninha? Me desculpa, eu não sei o que eu fiz, mas me desculpa.- ouvi o som da porta sendo destrancada, e eu a vi abrindo-a

Ela estava com o olhar baixo, estava chorando, eu... eu não sei o que me deu, mas um desejo de protege-la, um desejo de abraçar ela tomou conta de mim, adentrei o banheiro fechando a porta a traz de nós e a abracei, ela se encaixou perfeitamente em meus braços, tão pequena, tão indefesa, tão... minha.

Passou um tempo e ela foi se acalmando, em momento algum falei nada a ela, apenas a abraçava e afagava seus cabelos.

–Me desculpa.- ela disse ainda com a cabeça no meu peito

–Pelo que pequena?

–Por tudo.

–Não entendi pequena.- falei fazendo-a olhar para mim

–Me desculpa, sei lá só me desculpa.- ela não queria falar, então vou deixar quieto

–Não sei porque você esta se desculpando, mas se isso for te deixar melhor, eu te desculpo sim.

–É...que e-eu nã-nãoo consigo.

–Não consegue o que?-falei sem entender nada

–.... com você...- ela falou tão baixo que eu não entendi

–Oi?- falei rindo- fala alto Ana.

–Eu não..... com você.-eu ainda não entendi, mas fiquei pensando até que...

–Ana- ri dela.- você está chorando porque não consegue fazer sexo comigo?- falei indignado

–Ei fala baixo, se o molengo escutar ele me mata e corta fora esse seu amiguinho ai fora.- ri mais ainda

–Aninha,- tirei ela dos meus braços e fiquei a olhando de longe- Primeiro, eu nunca vou te fazer nada que você não queira. Segundo eu não ia transar com você com o Diogo e a Letícia no mesmo lugar, seria estranho.- disse rindo e ela sorriu envergonhada.- E terceiro, se você quer mesmo, mas não agora eu te espero.- ela me olhou com um sorriso tão perfeito, me aproximei dela e selei sua testa.- Vamos?

–Sim.- ela falou tão meiga

~Flash Back Off~

Me sentei, e coloquei minhas mãos em meus rosto, foi real...

Ana pov’s

Fiquei um bom tempo ali me olhando, em cada parte do meu corpo que eu relava, eu tinha uma lembrança da noite anterior, mesmo não tendo transado com ela, eu sentia sua mão em mim quando quase aconteceu, não sei se foi o certo a fazer, mas na hora parecia o certo pra mim, eu precisava impedir, pois fazer essas coisas em um sótão? Nem vem, mas eu ainda tenho lembranças da noite anterior muito boas (risos), passei denovo água no rosto pra ver se não foi mesmo um sonho, e não foi, levantei rindo e quando eu encarei o espelho levei um puta de um susto.

–Caralho Miguel que susto.- falei colocando a mão no coração, ele riu

–Hmm, se assustou porque tava fazendo coisa errada né.- ele disse vindo em minha direção e me abraçando por traz

–Bom, ué a gente não fez nada de errado mesmo, mas ontem foi quase.- eu disse rindo e ele me acompanhou

–Como eu disse ontem, eu espero dar seu tempo pra isso, eu não ia te forçar, e se for ver, você que começou né- ele falou me olhando no espelho rindo um pouco

–É, mas foi sem querer.- falei rindo e ele colocou meu cabelo do lado, deixando alguns beijos em minha nuca e ombro, eu ri com isso.- Para honey, você ta me fazendo cosquinha.

–Aham, depois dos 12 não á mais cosquinha Ana.- ela disse rindo mordendo de leve meu pescoço, Filha da puta.- Ontem eu finalmente vi todas as suas tatuagens hein.- ele falou com um sorriso malicioso

–Na verdade você não viu três.- falei me ficando de frente pra ele

–Pode deixar que eu ainda vou ver todas..- ai senhor se ele continuar falando perto do meu pescoço aii

–Mas das que você viu, qual você mais gosta?

–Sério só uma?- assenti com a cabeça- Essa aqui.- ele disse tirando a mão da minha cintura descendo ela até minha coxa, e apertando o local- Pra mim é a mais provocante, sexy e foda que você tem. Mas,- ufa ainda bem que ele tirou a mão da minha coxa (risos), ele subiu as mãos denovo e parou uma de cada lado do meu quadril e apertou o local.- Essas duas cerejinhas aqui.- ele riu mordendo de leve meu lábio inferior- Me surpreendeu.

Assim que ele me soltou, eu fiquei ali parada me recuperando dele. (risos) Parece idiota, mas tenha um homem desses perto de você com aquela voz rouca e sexy sussurrando no seu pescoço e mordendo você, quero ver se você fica normal depois! (risos).

–Hmm,-falei depois de um tempo quebrando o silêncio.- ela também é minha preferida.- ele teria o troco e seria agora, me aproximei dele- Sabe,-falei passando meus braços em volta de seu pescoço- mesmo que eu já tivesse visto as suas tatuagens.- fui descendo os braços fazendo ele arquear as sobrancelhas, parei as mão na barra de sua camisa- Essa aqui é minha preferida.- e nesse momento coloquei minhas mãos geladas em sua barriga, passando a mão sobre sua tatuagens de rosa

Senti ele estremecer com meu toque, e sorri satisfeita pra ele. Sai do banheiro e fui em direção as cadeiras presas no teto, mas antes que eu sentasse ele me puxou sentando antes seria meu lugar me colocando em seu colo. Eu ri com seu desespero. Ele nem deu tempo para que eu falasse algo, e imediatamente me calou com um beijo.

Diogo pov’s

Acho que tive a melhor noite da minha vida. Fazia tempo que eu não dormia tão bem. Sorri ainda de olhos fechados, eu me lembrava muito bem o que tinha feito, e não me arrependo de nada.(olha a mente maliciosa hein (risos)).

Abri os olhos e vi que ela ainda estava em meus braços, menos mal, pelo menos ainda não apanhei. Fiquei observando-a por um longo tempo, depois selei sua testa e a chamei.

–Lelezinha, acorda.

–Se você me chamar denovo disso, te esgano Willian.- ela falou sem ao menos abrir os olhos e eu ri, mas porque ela tinha que fala meu sobrenome?

–Então acorda Tonocchi.- ela abriu os olhos de vagar e me encarou com um leve sorriso, sorri de volta para ela.

Escutamos um barulho vindo das cadeiras, olhamos em volta vimos a baixinha sentada no colo do Miguel, não gostei nem um pouco mas ALELUIA SENHOR! Olhei com cara de malicia pra Leeh que riu na hora, fiz sinal com a cabeça para irmos de fininho até eles. Eles estavam se pegando tanto que nem perceberam a gente chegando. Olhei de novo pra Leeh que estava filmando tudo e rindo baixinho, pronunciei um “Filma isso” e ela assentiu. Cheguei perto da cadeira (que por ela estar presa no teto dava para mover), e a empurrei pra frente fazendo que os dois caíssem no chão. Eles ficaram rindo no chão, sendo QUE o Miguel caiu por cima da baixinha, ele falou algo no ouvido dela, que a fez rir mais, o Miguel levantou e puxou a baixinha que ainda ria.

–Mas porque estão rindo tanto hein?- a Leeh falou

–Nada não Leeh.- a Aninha falou rindo

Olhei para o relógio e...

–PUTA QUE PARIU.- falei me dando um tapa na testa, todos me olharam assustados e eu expliquei- Agora são 12h50, o pessoal já saiu daqui pra ir pra montanha a quase uma hora atrás, e eles só voltam umas 17h.- os três se olharam

–UHUUU TEMOS A POUSADA SÓ PRA GENTE.- Ana e Leeh falaram junto fazendo um toquinho que eu conhecia faz tempo

–Sério que vocês não estão nem ai?- as duas assentiram com a cabeça

–Molengo, a gente tem tudo isso aqui só pra gente, tudo bem que ainda tem funcionários por aqui, mas, vamos aproveitar, além do mais teremos mais 2 dias para irmos pras montanhas.- a Ana disse abraçada no Miguel, aquilo ta estranho

–Vocês dois não...- falei apontando pros dois que logo coraram- Ana!- gritei com ela

–Hey, calma cara, a gente não transo não viu.- o Miguel disse

–Ufa!- falei e todos riram

(...)

Ana pov’s

Um tempo depois...

Todos descemos e almoçamos, já que não dava mais pra tomar café da manhã (risos). E depois os meninos foram para sues quartos colocar roupa pra entrar na piscina e nós fizemos o mesmo. Entrando no quarto a Leeh já me fuzilou, eu sabia que teria que contar pra ela.

–Pode falar Ana.- ela disse sem ao menos me olhar

–Tudo bem.- suspirei- EueoMiguelquasetransamosnosótão.- falei tão rápido e baixo que ela me olhou com cara de “Ué”

–O que você disse?- eu sabia que ela entendeu, mas eu teria que repetir, respirei fundo e falei

–Eu e o Miguel... er, quase transamos no sótão.- falei fitando o chão

–Ta isso eu sabia, eu falei pra você falar como você se sentiu né coisa.- eu a olhei indignada

–Como assim você já sabia??

–Ana, eu te conheço, e outra eu também tava lá.- ela disse rindo

–É mas você tava nos pega com o Diogo.- nesse momento pude ver que ela corou

–Sim mas teve uma hora que a gente viu você lá quase se comendo.- ela riu e dessa vez eu quem corei

No instante seguinte eles começaram a bater na porta e a abriram, levei um susto que cai pra traz da cama.

–VOCÊS SÃO DOIDOS? E SE A GENTE ESTIVESSE PELADA SE TROCANDO?- a Leeh falou gritando mas logo que me viu no chão começou a rir

–Então que trancassem a porta.- o Molengo disse rindo também.

–Filhos da mãe, me assustaram porra.

–Vamos se trocar vem Ana.- a Leeh disse me levantando indo pro banheiro

–Ok, pera não entra ainda tenho que pegar o meu biquíni.- fui correndo até minha mala, e tirei meu biquíni, de lá e sai quase voando pro banheiro, nos trocamos mas as antes esqueceram da roupa pra ir pra lá, resultado? Saímos apenas de biquíni pro quarto- Meninos fechem a porta e os olhos vai.- falei com a cabeça pra fora do banheiro

–Por que baixinha?- o molengo disse

–Porque sim, vai logo molengo.- ele fechou a porta e logo sentou na cama fechando os olhos- Vamos Leeh.

Saímos correndo que nem duas loucas fugindo do hospício, só que como somos muito sortudas tropeçamos no meio do caminho e caímos rindo que nem duas idiotas.

–Vocês estão bem?- molengo veio rindo em nossa direção e nos ajudou a levantar

–Sim eu to e você Leeh?- falei rindo

–Aham.-

–Ta, mas por que era para nós fecharmos os olhos?- o molengo perguntou

–Porque, a gente ia vir pegar a roupa, esquecemos desse detalhe.- falei parando de rir, e olhei para o Miguel que não tirava os olhos de mim- Perdeu alguma coisa aqui Miguel?

Oi?- parece que ele acordou de um transe- Não só estava vendo suas tatuagens.- ele se levantou e veio em minha direção- Vira?

–Oi??

–Vira de costas logo Ana.- virei rindo- Essa Coruja é tão linda.- ele disse passando a mão em cima da tatuagem, ai ele me virou e ficou olhando pra lateral do meu corpo e depois me virou de novo para olhar o outro lado.

–Já viu elas? Posso por uma roupa porque ta frio sabe.- falei tirando ele do transe

–Uhum.

Me afastei e escutei o Diih falando com o Miguel:

–Cara não baba, a gente vai fica na piscina a tarde toda, você vai ver muito essas tatuagens ainda.

–É não babem.- murmurei fazendo eles rirem- Isso foi pra você também Diogo, para de olhar a Letícia moleque.

Nos trocamos e fomos em direção a piscina, e com toda nossa maturidade, fomos fazendo guerra de bola de neve. Tiramos algumas fotos, fazendo anjinho de neve, fazendo guerra, fazendo um boneco de neve, é tentamos. E fomos para a piscina.

Zoamos, nadamos, brincamos, nos pegamos (risos), foi uma tarde muito divertida. Quando deu 15h40, falei que ia tomar banho e o Miguel falou que também ia, eles olharam assustados e eu ri, enfim, fomos para a casa, chalé ou o caralho a quatro que seja, o Miguel entrou no quarto dele e eu estava indo para o meu, mas por que desperdiçar a oportunidade né?

–Miguel?- disse batendo na porta do quarto

–Nossa Diogo você é rápido hein cara, pensei que ia demorar mais com a...- ele parou de falar assim que viu que era eu.- A oi Ana.- ele falou sem graça- O que você quer?

Miguel pov’s

Eu estava indo em direção ao banheiro quando alguém bateu na porta chamando pelo meu nome, só pode ser o Diogo, jumento.

–Nossa Diogo você é rápido hein cara, pensei que ia demorar mais com a...- quando vi que era a Ana eu gelei.- A oi Ana,- falei sem graça- O que você quer?

–Nada, é que... A deixa pra lá.

–Hmm, quer entrar?

–Pode ser.- ela disse já entrando, eu a olhei confusa, e ela riu- Quero uma coisinha de você.- ela me olhou maliciosa

–Sabia que você é bipolar garota.- falei rindo

–A Paloma me chama de tripolar as vezes, então to de boa.

–Aninha Aninha- falei rindo, mas logo fui calado com um beijo

E que BEIJO, Aninha é você mesmo? Senhor todo poderoso, que fogo essa menina tem (risos). O beijo estava acelerado, cheio de desejo, quente pra caralho, e se essa menina não parar eu não me responsabilizo pelos meu atos. Separei sem um pingo de vontade o beijo...

–Ana...- respirei fundo ainda tava difícil de respirar- se você não parar eu não me responsabilizo pelos meu atos garota, que fogo é esse?- falei rindo e ela me acompanhou

–Tava aqui guardado faz tempo pra você.- ela disse e eu arregalei os olhos

–Hein?

–Essa parte depois e conto- ela riu- agora, não se responsabilize de seus atos honey.- ela falou de um jeito tão sexy, essa menina ta com um fogo que céus.

Na mesma hora ela começou a me beijar com a mesma intensidade de antes, colocou seus braços em volta do meu pescoço, e foi me empurrando para traz, até que me encostou na porta, ela tirou um dos braços do meu pescoço tateou a porta e a trancou, eu ri entre o beijo, e ela mordeu meu lábio inferior, um arrepio se espalhou por todo o meu corpo, com um impulso troquei de posições com ela prensando-a contra a porta com força, ela soltou um suspiro entre o beijo.

–Você vai aprender a não me provocar Srta. Laia.- sussurrei em seu ouvido logo em seguida mordendo seu módulo

A senti estremecer em meus braços, isso me deixou mais louco ainda, só de saber que ela reage desse jeito com meus toques e com a minha voz me fazia pirar. Voltei a beija-la com mais desejo que antes, ela me empurrou pra traz fazendo com que eu colidisse com a cama. Ela foi andando em minha direção com um sorriso canalha no rosto e com um olhar fatal. Levantei minhas sobrancelhas.

–Não conhecia esse seu lado pequena.

–Agora vai conhecer.- ela sussurrou perto de meu ouvido mordendo meu ombro- e vamos ver quem mais sabe brincar com o outro.

Me levantei e a puxei para cima fazendo com que ela ficasse na mesma altura que eu.

–Tudo bem então pequena.- falei com uma voz rouca já de excitação próxima de seus lábios

Eu não a beijaria, deixaria que ela fizesse. Não demorou muito ela logo selou nossos lábios, aprofundando o beijo. Senhor é hoje que eu fico louco de vez. Ela colocou uma das pernas em volta da minha cintura e deu um impulso para que eu a segurasse, e assim fiz, me sentei na cama. Ela logo tratou de tirar minha camiseta, eu não estava mais com frio, essa menina colocou um fogo em mim, que agora vai ser difícil de apagar. Tirei suas blusas de frio e sua camiseta. Nós mal separávamos os lábios que em questão de segundos eles já estavam grudados, um tentando se saciar com o outro. Em questão de minutos ela estava apenas de biquíni e eu de sunga. Parei o beijo meio relutante.

–Tem certeza Ana?- falei encarando-a sério, ela se aproximou denovo e mordeu meu lábio inferior “Caralho Ana não faz isso”

–Absoluta.- ela disse antes de juntar nossos lábios novamente...

(...)