You're Not Alone escrita por Ágatha Geum


Capítulo 4
Tough day - Parte II


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem e desculpem a demora pessoal!
Obrigada pelos comentários...
Boa leitura....



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Roupa Elena:

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Elena

Depois de trocamos farpas via olhares. Procurei um lugar para sentar. E havia três cadeiras vazias. Um na frente do ser irritante denominado Damon. Uma do lado direito dessa cadeira e a outra na esquerda.  Sinceramente... Isso é sacanagem com a minha pessoa. Quanto mais eu me afasto mais o destino ou sei lá quem trás esse infeliz para a minha cola. Fala sério isso. Ele sorri debochado. Tenho certeza que se sentar na frente dele ele vai inventar alguma cosa. Praticamente corri para a cadeira da esquerda, mas a safada da Bonnie pegou. Fui para direita e a trairá da Caroline sentou e ainda sorriu cínica. Safada. Olhei para a cadeira do meio e vi que Damon sorria cínico. Revirei os olhos e segui para a forca. Coloquei minha mochila do lado da carteira e peguei meu caderno e coloquei em cima da mesa. Cheguei perto de Caroline e falei baixinho em seu ouvido.

- Desgraçada... Você vai ver só. – disse e ela sorriu. Voltei ao meu lugar e felizmente o traste nem falou comigo. Aquela aula estava insuportável. Não aguentava mais a voz irritante da professora Vera. Ah Jesus. Sentia minhas costas queimar e sabia que era o Damon que me fitava. Com certeza a sua intenção era me queimar viva. Senti então um chute em minha cadeira. Fala sério. Não acredito que esse indigente fez uma coisa dessas. Tentei passar. Vai que por um milagre foi apenas “sem querer” da parte dele. Mas então sinto outro chute olho para trás ele estava sério como se nada tivesse acontecido. Olho para frente novamente. Safado. A professora explicava algo muito chato. Geometria não sei das quantas. Foi então que ele deu um chute tão forte que eu pulei da cadeira de susto. Olhei para trás e agora ele sorria cinicamente. Tenho certeza que dos meus olhos saíram faíscas de tanta raiva. Sentei novamente na cadeira como se nada tivesse acontecido. Foi então que ele chutou novamente. Foi à gota d’água. Empurrei a cadeira para frente e como ele estava com os pés apoiados nela caiu de bunda no chão. Ri discretamente. Carol viu e sorriu. Olhei para Damon e vi-o lançar um olhar assassino para mim e Caroline. Virei para frente novamente a fim de prestar atenção naquela matéria maluca. Foi então que me sinto sendo puxada para trás com força. Damon havia me colocado no mesmo lugar em que eu estava.

- Tá louco? – falei baixo.

- Sempre fui. – ele fala no pé do meu ouvido. Meus pelos se arrepiam. Ele queria me provocar e está conseguindo. – Está com frio?

Cínico. Ele havia percebido. Desgraçado. Provoca e depois se faz de santo.

- Claro. Está um frio dos diabos aqui. – disse. E estava mesmo. Por sorte.

- Sei. – disse desconfiado.

Ele passou os braços em volta de mim e da cadeira e me apertou forte.

- Ficou maluco Mané? – perguntei. Saquei a dele. Está querendo me ver doida por ele. Ah vá pensando isso.

- Não. – disse ainda com os braços em minha volta. Dei uma cotovelada nele e escutei-o soltando um gemidinho de dor. – Ficou maluca, maluca?

- Sempre fui. – disse cínica repetindo suas palavras. Ele semicerrou os olhos e se aquietou na cadeira enfim.

(...)

- Por hoje é só. – Vera disse e saímos praticamente voando da sala. Ninguém aguenta dois tempos seguidos de matemática. É muito torturante. Fomos para o refeitório. Estava com muita fome por sinal. E olha que tomei café. Bonn escolheu uma sentou-se junto ao meu mano, Klaus e Elijah. Os outros estavam em outra mesa com alguns novatos. Eu e Carol fomos para a fila pegar nossos almoços. Carol então me cutucou.

- Quê? – perguntei. Ela fez sinal com a cabeça para trás. Olhei e Damon estava nós olhando e quando viu que eu olhava para ele sorriu cínico. Revirei os olhos.

- Fala sério que você é amiga daquele traste? – perguntei.

- Sou por quê? Ele é legal... – ela disse e olhei cínica. – Okey às vezes.

Pegamos nossos lanches e sentamos na nossa mesa. Bonnie e Carol soltavam risinhos e eu não entendia nada.

- O quê? – perguntei já irritada com esses olhares.

- Ele não para de olhar para cá. – Carol disse.

- Ele quem? – perguntei confusa.

- O Damon, Elena. – Bonnie disse.

- Ahh fala sério. – revirei os olhos.

- Até parece que você não gosta dele. – Carol estreitou os olhos.

- Não, eu não gosto eu odeio. – disse.

- Uhh... Me engana que eu gosto e  finjo que acredito. – Bonnie disse cínica.

- Ah vão se catar. – disse estressada.

Caroline levantou da mesa. Olhei para ela e ela sorriu cínica. Oh Não!

- Damonnn. – ela berrou. Droga! Eu mato essa filha da mãe e do pai também. Fala sério o que ela quer com esse traste? – Senta aqui com a gente.

Droga! Eu. Vou. Matar. Essa. Loira. Vadia.

- Ficou louca Carol? – perguntei.

- Sempre fui meu bem. – ela disse cínica.

- Eu te mato. – falei. Ela Riu. Tomara que ele não venha. Que ele não venha. Por favor.

- Olá pessoal. – ele disse e sorriu cínico. E fez questão de sentar ao meu lado. Fala sério. Eu mereço. – Olá Barbie, Bonn e Leninha.

Fala sério. Leninha? Ah God. Ele que morrer só pode.

- Leninha é só para os íntimos. – sibilei irritada.

- O que eu faço para ser então? - ele perguntou malicioso. As meninas riram.

- Vai ter que nascer de novo para conseguir meu bem. – disse irritada.

- Uhh tá irritadinha por isso é? – disse cínico.

- Não, só a sua presença já me faz ficar irritada. – disse.

Ele e Carol conversavam em altos papos e eu só olhava. Eu contei mentalmente quantas garotas diferentes apareciam na mesa em que estávamos. Elas não tinham o menor respeito e o chamavam pra sair e transar na nossa frente, na mesa do refeitório. Achava isso o fim! O ódio me tomava completamente quando isso acontecia. Nem sei por que estou assim. Isso é ciúmes. Minha mente berrava. Que ciúmes que nada estou com nojo dessas vacas. Sempre sentia algo estranho esmagando meu coração ao ver essas vacas dando em cima dele.

Bonnie só sorria e Carol contava coisas engraçadas pra gente o tempo todo. Essa era a parte boa dos intervalos. Eu sempre estava sorrindo com as aventuras loucas de Caroline Forbes. Ela se metia em muitas confusões hilárias. A última que ela aprontou foi entrar numa butique cara de um Shopping de elite e sair com a roupa esquecendo-se de pagar. Antes que ela saísse completamente da Butique a moça da recepção acusou-a de cleptomaníaca e ela esfregou o cartão platina do pai dela LITERALMENTE na cara da atendente. Sorrimos muito com esse caso. Todos nós. E o sorriso dele... O sorriso dele era lindo. Nunca o vi rir de verdade sem ser debochado, irônico ou sarcástico. Mas também só o vi duas vezes. Eu não podia me dar ao luxo de ficar observando essas coisas. Do que adianta ser bonito se ele é um cavalo distribuindo coices? Pelo menos essa era a minha opinião. Será que Carol não percebia que sentava com duas pessoas que se detestavam e sempre que possível trocavam farpas ao invés de ter um comportamento civilizado? Acho que ela ignorava nosso comportamento infantil, tanto quanto ignorávamos um ao outro. Apesar de tanta contradição eu via muitas vezes os olhos de Damon me seguindo. E eu tenho que admitir que eu gostava realmente disso, se é que realmente era isso. Minha imaginação era verdadeiramente fértil, então tinha medo de estar vendo chifres em cabeça de cavalo. Ele me olhava demais e eu tinha a impressão que ele ficava olhando meus lábios quando eu sorria, mas logo ele tirava os olhos e fazia alguma coisa mal educada que me fazia sentir mais raiva dele. Fala sério isso. Logo o sino tocou e seguimos para o vestiário, pois agora era Educação Física. Fala sério.

Eu e as meninas nos vestimos rapidamente com nossas roupas básicas de educação física e seguimos para a quadra. Era a primeira vez que eu faria Educação Física desde que cheguei. Assim que entramos na quadra os meninos assobiaram. Não era para menos nossos shorts eram curtos demais. Droga! Odeio chamar a atenção.

- Safados! – murmurei.

- Até parece que não gosta de chamar a atenção Elena. – Bekah disse.

- Mas não gosto mesmo Bekah. – disse e ela sorriu.

- Okey.

O professor filho duma égua mandou-nos dar 5 voltas na quadra. Odeio correr de shortinho. Por motivos lógicos né. Quando vi Damon estava correndo ao meu lado.

- Ah fala sério. – disse.

- O quê? – ele perguntou cínico.

- Nada que te interessa. – disse.

- Nossa que chata você é. – ele disse sério.

- Igual a você. – disse.

Paramos de correr e nos encaramos.

- Por que você é assim? – ele perguntou sério.

- Assim como? – perguntei.

- Chata, irritante e sem graça.

- Não sei, mas com certeza aprendi com você.

- Chata!

- Irritante!

- Grossa!

- Idiota!

- Estressada.

- Alcoólatra.

- Senhor Salvatore pare de paquerar a novata com esse seu charme de quinta e dê 3 voltas na quadra. – o professor Dean disse sério. Ri internamente. Te amo professor lindo. E ele era lindo mesmo.

- Mas professor... – ele tentou argumentar.

- Mas nada! Agora vá! – ele disse. Damon bufou e me olhou mortalmente.

Ri.

- Você também Senhorita Gilbert. – eu o olhei.

- Eu? Mas eu não fiz nada. – disse.

- Você deixou ele te paquerar agora vá! – ele disse irritado. Eu hein! Maluco esse homem. Bufei e fui.

Assim que Damon me viu riu.

- Tá me seguindo é?

- Você sabe que não.

Depois da aula seguimos para os vestiários e tomamos um banho e vestimos outra roupa.

- Elena amiga! Eu vi tá você de xaveco com o Damon. Sabia que você gosta dele.  – Bonnie disse sorrindo.

- Tá louca mulher? Eu hein. Eu estava era discutindo com aquele traste. – disse seguindo para a sala.

- Sei. – ela disse desconfiada.

- Ah vai tomar banho Bonnie. – disse irritada.

- Já fui meu bem. – ela disse cínica.

Entramos na sala e o professor artes senhor Walter já estava lá. Ele nos olhou com uma cara nada boa.

- Podemos entrar professor? – perguntei educadamente.

- Tudo bem entrem! – ele disse.

Assim que entramos o professor passou um trabalho. De qualquer forma eu teria que fazer alguma coisa, mas ainda não havia me proposto a executar nenhuma tarefa para ganhar créditos extras e eu realmente precisava. Enxerguei a minha chance de tirar o pé da lama com esse trabalho. O trabalho seria sobre cultura árabe e valeria 6 pontos. Se eu fizesse esse trabalho já estava passada. A média aqui era 6,0 e isso era ótimo
O professor estava na sala enquanto os alunos dividiam as tarefas. Eu estava ali sentada quieta, como se eu nem existisse naquele ambiente. A verdade que eu não queria admitir era que o fato de Damon estar presente nas aulas e ser da mesma sala que eu me dava muitos incentivos a mais para eu não querer frequentar as aulas. Apesar de que eu gostava da forma como ele respondia aos professores, de suas demonstrações de sarcasmo e inteligência, da forma como ele contestava quando não concordava com algo. A verdade é que eu o observava muito mais do que eu deveria. Mais do que era saudável. A minha parte racional me dizia que aquilo era um erro. Ele me notava tanto quanto notaria uma porta. Indiferente. E isso me deixava com raiva. Raiva? Eu hein to louca já. Caroline seria oradora, apresentaria o trabalho ao público. Sim o professor inventou de fazer uma feira na escola. Terá danças, apresentação de algumas peças, danças e leituras de poemas escritos pelos próprios alunos. Sem falar que teria apresentação de musicas também. Damon, muito do esperto, ficou na área de pesquisa. Todos se dividiam rapidamente. Eu não queria ficar no mesmo grupo de Damon, seria um suicídio simbólico. Não nos dávamos bem e isso poderia atrapalhar o desenvolvimento da equipe. Não queria ser da produção porque Andie era a cabeça do grupo. Todos os outros grupos tinham cabeças de chave que me ignoravam. O que eu faria? Droga de trabalho em hora errada. Se eu me recusasse a fazer alguma coisa à diretora me deduraria pro meu pai. Ela já havia deixado isso bem claro pra mim. Minhas notas estavam péssimas e ela fazia questão de me chantagear com isso.
Andie levantou e sugeriu diante de toda a sala e da pequena comissão de professores que estavam ali que eu dançasse como odalisca, pois eu não tinha me elegido pra nenhuma tarefa e as odaliscas eram parte importante da cultura árabe. Gelei. Suei. Arfei. Morri. Naquele momento quis arrancar a língua dela com um bisturi enferrujado e colocar os pedaços num caldeirão fumegante.

Eu morrer. Socorro. Cadê minhas amigas numa hora dessas? Socorro pai. Eu morro mais levo essa loira de quinta comigo. Meus pensamentos estavam em completo estado de histeria. Damon ria da minha cara. Eu estava mais vermelha que tomate maduro e todos aqueles olhos me examinavam com expectativa. Que inferno! Senti um suor nervoso brotando na minha testa. O pior de tudo é que eu não podia dizer não. Desgraça! Agora me lasquei.
Respirei fundo e respondi o que todos esperavam.

- Sim. - demorei tempo demais a responder. God! Eu nem sabia dançar! Eu podia tocar guitarra com a bunda se quisessem, eu podia cantar debaixo d’água se me pedissem, mas eu não sabia dançar. Minhas mãos coçaram e eu senti uma vontade repentina de arremessar o meu fichário na cabeça de Andiefodida. Caroline levantou dando pulinhos de alegria. Como ela conseguia ficar feliz com minha destruição? Questionei a sanidade dela com o olhar naquela hora. Ela sorriu amplamente batendo palminhas. Virei na direção dela e a encarei de olhos arregalados tentando me controlar para não jogar a porcaria da mesa na cabeça de minha amiga. E nesse momento eu seria capaz.

- Porra Carol. O que foi isso? Você quer que eu morra do coração agora mesmo? Meu Deus. - perguntei em voz baixa na direção dela.

- Ah Leninha do meu coração. Eu e a Bekah te ensinamos. Nós dançamos há anos. E dança do ventre é uma das nossas especialidades. Esqueceu? Eu só não danço com você porque já vou apresentar o trabalho amiga.  - ela parecia não caber em si de tanta felicidade, enquanto eu queria sumir dali e desaparecer como fumaça.

- É Lena... Eu e a Carol vamos te ensinar direitinho. E você vai aprender logo. – Bekah disse igualmente animada.

Respirei fundo e analisei bem a situação. Carol era boa, Bekah era ótima, eu sabia disso porque já havia visto as minhas amigas dançarem inúmeras vezes. Eu costumava brincar com elas dizendo que as barrigas delas pareciam estar com epilepsia de tanto que elas se remexiam. Eu não tinha opções. Acabei cedendo.

- Obrigada meninas. - o alívio transpassou meu corpo. Carol era louca, mas sabia o que fazia. E Bekah era uma ótima coreografa. E eu sabia que podia confiar nelas plenamente. Se elas achassem que eu não tinha condições de aprender elas teriam me tirado dessa furada. Mas okey. Depois disso o sino bateu e o meu papi entrou.

 - Bom dia pessoal! – ele disse animado. E quando ele estava assim boa coisa é que não era.

- Bom dia professor. – dissemos em coro. Era engraçado ser filha do meu professor.

- Hoje vou passar para vocês um trabalhinho em dupla sobre o assunto da aula passada, okey? E é para amanha. – ele disse e gritamos.

- Ah não professor amanha não dá.

- Marca outro dia. – Matt gritou. Hoje teria treino.

- Não vai dar tempo querido professor.  – disse.

- Vai sim senhorita Saltzman. – ele falou me olhando sério.

- Ah professor marca outro dia. – Caro pediu.

- Não será para amanha e não se fala mais nisso. – ele disse bufamos irritados.

- É sobre o que o trabalho professor? – Escutei Damon dizer. E por sinal aquele traste estava atrás de mim. E quando ele falou seu halito bateu em minha nuca e me arrepiei. Droga!

- É sobre algumas lendas, senhor Salvatore. Mas você não tem como saber, pois vive vagabundando por ai. – meu pai disse e sorri. Toma safado.

 - E como o senhor sabe se eu estava vagabundando? – ele desafiou meu pai. Safado!

- Pela sua cara já se pode dizer isso. – disse sério. 

- Uhhhhhhhhhhhhhhhhhh toma Salvatore. – a turma vaiou Damon. Bem feito hahaha.

- Silêncio! Agora vamos montar as duplas. – ele disse.

- Podemos escolher professor? – Stefan perguntou.

- Não eu escolho. – Ah fala sério meu pai era muito chato.

- Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh... – todo mundo lamentou até eu.

- Ah nada! – ele colocou nossos nomes numa urna e chacoalhou bastante. Veio até mim. – Pegue dois nomes.

Procurei um papel que me agradasse e peguei.

- Leia-a! – meu pai pediu.
- Klaus Mikaelson. – disse em voz alta e peguei outro papel. Ri internamente. Isso não vai prestar. – Caroline Forbes.

Olhei para Carol e ela sorriu. Ela havia brigado com Tyler, pois ele a traiu com tal de Hayle e agora ela estava toda faceira com Klaus. E ele aparentava gostar dela. Meu pai entregou a urna para Bonnie e ela escolheu.

- Rebekah Mikaelson. – ela disse procurou o outro nome. – Matt Donovan.

Olhei para Rebekah e ela sorriu discretamente. Ela era louca pelo Matt. Meu pai entregou a urna para Matt e ele tirou.

- Stefan Muller. – ele disse. – Lexi Thompson. – Lexi era doida pelo Stefan. Sempre foi. Mais ele parecia um gay quem nem prestava atenção na minha amiga. Papai entregou a urna a uma menina de nossa sala. E assim foi. Só faltavam poucos para ser escolhidos.

- Bonnie Bennet. – ele disse. Certeza que vai com Jer. – Jeremy Gilbert.

Ri. Meu pai entregou a urna para Jer que sorriu angelicamente para ele e tirou um nome.

- Damon Salvatore. – ele disse. Seria uma desgraça se fosse eu. Mas acho que não sou eu. Espero que não seja eu. – Elena Saltzman.

Droga! Boca grande a minha. Merda. Meu pai me olhou tipo “Eu deixo você trocar.” Droga! Vou ter que fazer com essa peste. Pois a outra dupla era a praga da Andie com o idiota do Erick. Aquele que o Damon ia atropelando. Olhei para Carol e ela sorria triunfante. Fuzilei-a com os olhos e ai que ela riu.

- Parece que vamos fazer um trabalho juntos, Leninha. – Damon disse no meu ouvido. Droga! Arrepiei-me. Tomara que ele não tenha visto.

- Parece não! Vamos fazer essa porra! – disse estressada.

- Adoro mulheres bravas. – ele debochou.

- Eu também gosto. – zoei e ele me olhou incrédulo. – Por isso sou uma.

Tivemos mais uma aula de física e logo o sino tocou e sai voando da sala rumo ao estacionamento sem falar com Damon sobre o trabalho.

- Hey Elena. – ele gritou. Eu já estava pegando o capacete da minha moto.

- O quê? – perguntei entediada já.

- Como o quê? E o trabalho? Na minha casa ou na sua? – ele perguntou malicioso.

- Na minha. Por que se eu for para a sua é capaz de você abusar de mim e me matar depois. – disse.

- Que isso... Até parece que eu faria isso.

- Não duvido nada. – disse.

- Que seja... Agora me dá seu endereço pois eu não sou adivinho. - Bufei e escrevi.

- Toma! – entreguei-o e de repente a Barbie aparece.

- Olá casal.  – ela disse animada. Sério! Essa Barbie quer morrer.

- Não somos um casal. – disse irritada. E juro que escutei Damon sussurrar “Ainda”. Eu hein! Sai para lá.

- Jura então por que deu seu telefone para ele? – ela perguntou desconfiada.

- Eu dei o meu endereço para fazermos a merda daquele trabalho. – disse. – E chega de piadinha sem graça, Carol.

- Okey estressadinha. – ela disse subindo em sua moto.

- Sabia que essa moto só poderia ser sua Barbie.

- Oras por quê? – ela perguntou.

- Você ainda pergunta? Parece uma moto alegórica da Barbie amiga. – disse e ela sorriu.

- Concordo. – Damon disse.

- Ah deixem-me viver como quero. – ela disse.

- Okey. – dissemos em coro.

Subi em minha moto linda e antiquada e Damon me olhou incrédulo.

- Essa moto é sua? – ele perguntou desacreditado.

- Se eu estou em cima dela é por que é minha né. – disse. Ele subiu na sua moto potente e sai como um jato, seguida de mim e Carol.

Segui Carol até sua casa e me despedi e fui para a minha. Tenho que dormir um pouco e descansar, pois agora de tarde será estressante e sei que vou acabar ficando maluca com aquele maluco na minha casa. Ah Senhor Alaric para quê você fez isso?

Entrei em casa, joguei minha bolsa de qualquer jeito no sofá e corri para a cozinha a fim de matar a minha fome. Lavei minhas mãos e corri para a mesa e me servi. Era escondidinho de frango, salada, arroz, purê de batata com cenoura e um suco docinho de maracujá. Meu almoço mais do que preferido. Meu pai era às vezes um ótimo cozinheiro. Pois tinha certas comidas que ele fazia e não se dava para comer. Certamente o meu pai aprontou algo para fazer minha comida preferida. Certamente ele quer algo. Comi tudo na velocidade da luz.

- Papai? Cheguei. – disse.

E logo depois de eu terminar de comer, meu pai aparece com uma cara de inocente. Boa coisa é que não é.

- Oi querida. – ele disse e deu-me um beijo na testa. – Cadê seu irmão?

- Tá chegando. – mal terminei de falar e Jer apareceu.

- Olá pessoas. – ele disse.

- Oi. – dissemos.

- Nossa o senhor Alaric cozinhar o que gostamos? Que milagre. – ele disse olhando a mesa já posta.

- Verdade! Algo ele quer em troca.  – disse para Jeremy.

- Hey! Eu estou aqui. – ele disse.

- O que o senhor quer Senhor Alaric? – perguntamos desconfiados.

- Como vocês sabem que eu quero algo? – ele perguntou confuso.

- Por que o senhor fez nossos pratos preferidos. – digo sorrindo e ele bufa.

- Certo. Terei que mudar de tática. Mais bem... Er... – ele começou a nos olhar estranhamente como se fosse falar algo que nos deixasse com raiva. Coisa boa é que não é. Certeza. – Eu estou namorando!

Continua...


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Notas finais do capítulo

Gostaram? A História começa agora... E vocês nem imaginam o que eu planejo... Super diferente das outras fics por ai... Vai ter um pouco de tudo... Menos o sobrenatural claro né hahaha...
xoxo