O Mistério De Catherine Robersten escrita por Aline Yamashita


Capítulo 9
AHHHHHH!!!!!!!! / Eu vou... / Brilhandooo *--* kkk


Notas iniciais do capítulo

yaay desculpa a demora :/ Booa leitura!!!



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- Eu te explico... Victor segurou minha mão por cima da mesa prometo que te explico. Mas agora temos que sair daqui, ta bem?
Assenti com a cabeça e levantamos da mesa. E foi ai que a coisa aconteceu.
Quando me levantei, Victor lançou um olhar para a mulher do caixa que nos encarava, mas logo seu olhar ficou assustado. Olhei para a mulher e ela havia sumido, em vez dela vi um vulto enorme e preto vindo em minha direção. Victor esticou a mão e um raio saiu de sua mão e atingiu o vulto. O Vulto parou e eu percebi que era a mulher que nos encarava do balcão.
Ela olhou furiosa para Victor e depois para mim. Ela abriu a boca, que por sinal era gigante, e voou, literalmente, pra cima de mim.
O resto das pessoas da lanchonete, comiam calmamente, como se nada estivesse acontecendo.
Victor sacou uma espada (não sei de onde) e atacou o Vulto. Ou a mulher... ou o Vulto... ou... Ah, vocês entenderam.
A questão é que, aquilo não era mais uma mulher... era uma Coisa. Tipo, era um humanóide. Meio humano meio morcego. Como a Senhora Doods, de Percy Jackson, Só que bem mais assustador.
Ele atacou, mas uma poeira negra se levantou em volta dos dois. Poucas vezes eu consegui distingui-los.
Em um momento da briga, a Coisa cortou a bochecha do Victor com uma de suas garras. Aquela parte ficou preta e ele fez uma careta de dor. Ele estava fraco e muito machucado pra continuar lutando.
A Coisa deu um soco na barriga dele e Victor caiu de joelhos. Com sua mão de garras enormes ela segurou o rosto do Victor e virou-o para mim.
- Esta vendo a princesinha ali? A voz dela era uma mistura. Era como se várias pessoas falassem ao mesmo tempo. Era áspera e medonha. Linda não? Daria uma ótima esposa para meu Senhor, não acha?
- Fique longe dela Victor disse entre os dentes.
Eu estava em choque. Não sabia o que fazer. Na verdade, sabia, mas não conseguia. Eu tenho que ir lá e salvar Victor, mas meus pés simplesmente não se mexem.
- Que lindo! A voz estranha tornou a soar O Guardião apaixonado pela protegida. Isso não é contra as regras? Quando sua Rainha ficar sabendo...
- Cale a boca! Gritei Solte ele. Agora!
- E se eu não soltar? ela apertou mais o rosto dele Sabe, eu entendo seu desespero. É uma pena ter que destruir esse belo rostinho de Guardião. Com uma das garras ela tirou uma mecha que estava grudada na testa, molhada de suor, de Victor.
Os lábios de Victor só me diziam uma coisa: Corra!
- Deixe o Victor em paz. Eu... vou com você. Mas antes, deixe-o ir.
A Coisa arreganhou um sorriso.
- Ótimo! Meu mestre vai ficar feliz em saber que você não me impediu de levá-la.
Ela soltou Victor com um empurrão. Ele voou longe, bateu na parede e caiu no chão.
- Juliana, não... Ele disse, mas sua voz falhou.
- Posso me despedir, pelo menos? perguntei para a Coisa.
Ela revirou os olhos estranhos e vez um gesto para que eu fosse.
Corri até Victor e ajoelhei ao seu lado. Ele estava todo machucado. Coloquei sua cabeça no meu colo e passei a mão em seus cabelos negros. Eu chorava muito. Não queria perdê-lo. Não podia, perdê-lo.
Sua pele estava pálida e a mancha negra havia se expandido. Estava chegando no olho e percorrido boa parte do pescoço dele.
- Me... Me desculpa... Eu... sua voz falhou e ele fez uma cara de dor Eu tenho que te impedir... Não posso deixar que você...
-Victor, não adianta eu disse em meio aos soluços Eu vou. Se eu ficar, ela vai te matar. Eu sei... sei que não é exatamente a escolha certa, mas é a melhor opção.
- Não... ele tentou se levantar, mas tudo o que conseguiu foi mais dor. Victor reprimiu um grito.
- Para, Victor! eu disse chorando mais Para com isso...
Deitei novamente a cabeça dele no meu colo e passei o dedo no machucado negro dele.
- Anda logo! A Coisa gritou Meu mestre está esperando!
Olhei para ela e assenti com a cabeça.
- Juliana, você não deve...
- Shh coloquei minha mão sobre sua boca Eu... Eu tenho que ir.
Antes de sair, depositei meus dedos sobre minha boca e beijei-os, depois passei-os sobro o machucado de Victor.
- Obrigada... Disse à ele Muito obrigada. Por tudo. Por tudo que você já fez por mim. Obrigada por cuidar de mim.
Depositei um beijo em sua testa e tirei sua cabeça de meu colo. Me virei e caminhei até a Coisa.
- Podemos ir.
- Até que enfim! ela exclamou.
Ela fez um gesto com a mão e um portal negro apareceu em nossa frente. Limpei minhas lágrimas e pensei em minha família, amigos e tudo que eu estava deixando pra trás.
- Você primeiro, Princesa.
Hesitei, mas eu tenho que fazer isso. Pelo Victor e por tudo que ele já fez por mim.
Estava quase pisando dentro do portal quando uma certa pessoa disse:
- Ju, acho que você não precisa ir.
Me virei e vi Victor. Sim, Victor, em pé, lindo e sem aquela porcaria de mancha. E ele estava brilhando... o que foi engraçado.
Ele girou a espada na mão e olhou para a Coisa.
- Oi, de novo. ele disse e correu para atacá-la.
A Coisa, que estava tão perplexa quanto eu, não deve tempo nem de gritar. Teve a cabeça cortada fora e ela, junto com o portal, se transformaram em pó. Literalmente.
Victor tirou um vidrinho, como os que usamos nas aulas de química, do bolso e colocou perto do pó. E tudo aquilo foi sugado pra dentro do vidrinho.
Victor fechou o vidrinho e o colocou novamente no bolso. Então ele se virou pra mim. Ele me olhou no fundo dos olhos. E eu fiz o mesmo com ele.
- Que bom que não foi ele disse, finalmente.
- Que bom que está bem eu disse. Que bom que brilha.
- Eu acho que essa não é necessariamente a parte boa.
Rimos e então ele foi se aproximando. Victor pousou a mão em meu rosto e com o polegar enxugou uma lágrima.
Ele passou a outra mão na minha cintura e me puxou mais pra perto. Passei minha mão em sua nuca e brinquei com seu cabelo. A gente sorria sem parar. Quando nossos lábios estavam quase se encontrando...
- Juliana?! um coro disse atrás de mim.
Eu e Victor nos separamos, mas eu entrelacei nossos dedos. Porque eu cheguei a conclusão de que se eu estou encostando no Victor, ele aparece para os outros, mas quando não estou, só eu o vejo. Então eu acho que é de se esperar que depois que você está quase beijando um cara e todo mundo vê, quando vocês se separarem ele continue... visível.
Quando me virei para ver as santas criaturas que falaram (lê-se gritaram, berraram ou quase estouraram meus tímpanos falando) meu nome, adivinhem quem eram?!
Sim, todas as minhas amigas, Claire, Sophie, Clarisse, Lia, minha inimiga mortal, Madge, meu ex-melhor amigo, James, a turma inteira de vacas sem cérebro da escola, meu irmão, John e... Peter.
Droga...

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Notas finais do capítulo

E aew :DD gostaram?? Quero reviews :))
Beijuuuus



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