Jesus, Maria e José. Toma conta, acho que vou desmaiar.

Nós entramos, (naquele momento a melhor tática era obedecer ao inimigo) mas num passe de mágica em que meu cérebro não pode acompanhar Cristian esta caído no chão desmaiado:

- É a minha imaginação ou vocês estão vendo isso também? – perguntei

- Eu estou vendo também, mas quem? – perguntou Rodrigo

De trás da porta apareceu um senhor de cabelos pretos com poucos fios brancos, um pouco gordinho e baixo. Parecia um duende. O mais estranho era que ele estava segurando um pedaço de madeira.

- OTTO! – gritaram Louis e Alfred e correram para o abraço

Otto? Peraí aquele é Otto Black? Mas e o negocio do sequestro? O negocio de morrer, era tudo falso? Credo! Sofri a toa.

- Ótimo que vocês estão felizes, mas que diabos Otto não estava preso, amarrado e impossibilitado de se salvar? Ao vivo não parece isso! – reclamou Rodrigo

- AH, isso?! Deixe – me explicar. Apesar de me manter em cativeiro Cristian me dava comida, vocês chegaram na hora do lanche. Nós dois vimos o clarão do portal e ele desceu correndo para acolher versus matar vocês. Já eu peguei uma madeira e fiz o que vocês viram aí. Quem é você? Na verdade vocês? – perguntou Otto.

- Eu sou Rodrigo.

- Rodrigo? Meu sobrinho? Filho da Julie?

- De acordo com o R.G sim.

- Vem cá me dar um abraço – Rodrigou abraçou Otto – e quem é a menina?

- Essa é Alice, minha namorado e chave do portal.

- Alice? Meu Deus você cresceu. – ele me abraçou exaltado – O destino nunca falha! O herdeiro e a chave juntos.

- AH, sim é ótimo, - ironizei – mas eu gostaria de ir.

- Claro – Alfred concordou – O portal não ficará aberto por tanto tempo e bem Cristian desmaiado.

Saímos correndo da casa e chegamos no portal. Vô Louis, Alfred e Otto atravessaram e de repente o portal comeu a fechar e eu virei para trás para apressar Rodrigo e então eu o vi caído:

- RODRIGO!

- Vai Alice. AGORA

- NÃO. Eu não vou sem você

Voltei e o ajudei a levantar. Ele havia torcido o pé

- Consegue ficar em pé?

- Sim, vamos.

O portal esta ficando menor ‘Por favor, se este lugar é realmente bom deixe – nos sobreviver’. Chegamos na boca do portal e passamos. A mesma sensação de clarão, mas desta vez caímos na gruta, com o dia amanhecendo.

- Ajuda... Ele precisa de ajud... – não me lembro de nada, acho que desmaie