Akai Ito escrita por Ushio chan


Capítulo 30
Apenas mais um dia...


Notas iniciais do capítulo

Bem.... Oi. *se protege das pedradas*
Esse foi só um capítulo bostinha que eu eu escrevi mais para explicar a situação atual... Bem, eu vou provavelmente demorar um pouco para falar mais da investigação do caso Kira, porque o som do meu computador pifou. Ele travou no MUDO, então não posso ver animes, doramas, ouvir música... *buá!*. Eu escrevi isso correndo, porque acabei de voltar para o Brasil e minha vida está uma correria com o início do Ensino Médio. Desculpem-me.
Ah, e eu gostaria de agradecer pela recomendação que me foi enviada *vi isso há muito tempo, esqueci quem foi, mas quem quer que seja mora no meu coração, viu? arigatou gozaimaaaaasu!!!!*
Kissu!



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•••PDV KIM•••

Antes mesmo de abrir os olhos, me espreguiço e bocejo, sentindo os cobertores meio ásperos pinicarem minhas pernas expostas. Eu realmente não gosto muito de dormir sem nada entre meu corpo e os cobertores... Exceto quando o corpo nu de Mello substitui as roupas, o que não foi o caso. A questão é que Yue resolveu passar mesmo a noite na casa de Akira, de forma que tivemos que vir para um hotel e passar a noite e viemos só com a roupa do corpo e algum dinheiro, de forma que tivemos que nos virar com o que tínhamos. É este o motivo de eu ter dormido só de blusa e calcinha, nada mais.

Rolo um pouco na cama para acordar, mas me arrependo quando, com um gritinho agudo, vou de encontro ao chão, caindo primeiro com a lateral da bacia, bem em cima do osso, e em seguida com o ombro, mas coloco as mãos no chão antes de ferir a cabeça também. Fico sentada, esfregando a pélvis, e olho para a cama, completamente tomada pelo corpo de Mihael Keehl, meu namorado louro chocólatra.

- Mell... – Sonolenta, sem querer engulo a letra final de seu codinome. O garoto abre os olhos e se senta na cama, me olhando confuso.

- O que está fazendo aí Snowdrop?

- Você me empurrou, retardado. – Me irrito, ficando de pé para me sentar na cama e ser abraçada pelo louro. Ah, como eu adoro abraçar meu louro... Adoro sentir o calor de seus braços me envolvendo e me protegendo do mundo enquanto ouço seu coração bater junto ao meu.

- Desculpe, baixinha. – Sussurra. Ele me dá um beijo na testa, obviamente chateado por causa de meu xingamento.

- Desculpe, chocólatra. Você não é retardado.

- E... – Eu sei onde isso vai chegar, mas resolvo entrar na brincadeira.

- Isso não vai se repetir.

- E...

- Desculpe

- Você já disse isso. Mais alguma coisa? – Pede. Apenas para provocá-lo, resolvo teimar mais um pouco. Eu sei o quanto Mello adora ouvir estas palavras que estão perto de saírem de minha boca. Eu sei o quanto isso mexe com ele, vejo como ele se contrai todo sempre que digo tais palavras, não importa a situação. Não importa se estamos conversando, brincando, em um momento romântico ou em meio a... Atividades impuras, Mello sempre deixa escapar um sorrisinho bobo quando lhe falo isso, não importa se é romanticamente sussurrado ao seu ouvido, dito entre gemidos ou  gritado entre lágrimas, como da primeira vez em que revelei meus sentimentos por ele, tanto tempo atrás. E devo admitir que sempre sinto meu sangue ficar mais quente e meu coração pulsar mais forte quando o escuto dizer que me ama.

- Bobinho... – Rio, beijando sua bochecha. Ele me  lança um olhar reprovador, pedindo algo a mais. – Sabe, Mellinho, sua autoestima é incrivelmente ridícula. – Suspiro e acaricio seu rosto, observando sua enorme cicatriz meio avermelhada. É incrível como eu me acostumei rápido com sua existência, embora jamais tenha me conformado com a quase morte de Mihael.

- Por que não me ajuda com isso, então? Não dói dizer, é sério!

- Jura? – Brinco. Ele assente. – Eu te amo. – Acabo por ceder.

- Boa menina. – Mello ri. Adoro quando ele ri, mas é necessário impedi-lo de se confundir com relação a minha identidade, de forma que decido corrigi-lo.

- Não sou seu cachorro. – Fecho os olhos para falar.

- Eu sei, Kim. Só estou sendo chato e te irritando depois de te derrubar da cama. – Um abraço mais forte.

Me espreguiço de novo e volto a me encolher contra o peito nu do louro, inspirando o cheiro de chocolate que emana de seu corpo. Esta é uma das características em seu corpo que mais me faz relaxar, assim como o calor intenso que aquece minha alma e me deixa segura, fazendo-me sentir com um gatinho aconchegado perto do fogo em uma noite fria. Como o pequeno Mip deve ter sentido quando o estava alimentando com nozes naquele dia antes de sair com Mello pela primeira vez depois de voltar do Japão.

- Bem, eu vou tomar um banho para acordar.

- Como você consegue tirar a roupa de manhã? – Resmunga, soltando meus ombros. Levanto-me completamente e caminho rumo ao banheiro e, sem me preocupar em fechar a porta, tiro o resto de minha roupa e ligo o chuveiro. Enquanto espero que a água se aqueça, me arrependo de ter exposto minha pele tão inadvertidamente, pois sinto meu corpo congelar. Me abraço para esperar e esfrego meus braços com as mãos, tentando me aquecer um pouco e me proteger contra o frio. Logo, entretanto, a água fica quente e eu entro sob o chuveiro. Minha pele fica vermelha diante do choque térmico, mas adoro isso.

Mello entra no banheiro e lava seu rosto antes de escovar os dentes. Antes eu teria me sentido incomodada com isso, mas ele já tocou tudo mesmo... Fecho a água e me embrulho em uma toalha, secando-me um pouco antes de sair do chuveiro e recolocar minhas roupas no quarto. Me sento na cama e passo a secar meus cabelos antes de minhas mãos serem substituídas pelas do louro. Relaxo as costas, apoiando-me novamente em seu corpo.

(—o—). · • ° o O (PDV NEAR)

Acordo completamente soterrado pelo corpo de Leila. Eu só dividi a cama com ela duas vezes e em ambas fui ridiculamente derrotado na batalha pelos lençóis e pelo espaço no colchão. Ela suspira durante o sono, as costas se expandindo sobre meu rosto. Está começando a me sufocar, de forma que sinto-me obrigado a acordá-la.

- Ah! – Ela pula, caindo sobre meu nariz desprotegido. – D-desculpe!

- Tudo bem. Hm... Que tipos de sonho você tem, garota?

- Sonhos ativos... Geralmente estou fugindo de alguma coisa, tipo um dragão. Hoje estava em uma prova de natação nas olimpíadas. – Explica enquanto esfrega os olhos sonolenta, os cachos vermelhos especialmente bagunçados.

- E você ganhou?

- Você me acordou antes... Mas eu estava ganhando antes disso.

- Isso é bom. – Bagunço seu cabelo antes de ela ir tomar banho. Não entendo como ela e Kim têm a capacidade de se despir pela manhã, ainda que seja para colocar-se debaixo de água quente segundos depois. Parece-me desperdício de calor.

Fico de pé e aliso minhas roupas brancas antes de pegar um cubo mágico que deixei na mesinha de cabeceira ontem a noite e começar a resolvê-lo. Eu simplesmente adoro cubos mágicos

••• PDV USHIO•••

Cutuco Ino-kun, acordando-o para que saiba que aterrissamos. Ele abre os olhos e me olha de forma preocupada. Isso realmente me irrita. Ele sempre foi meio super-protetor com relação a mim, mas não tanto assim. Sustento seu olhar, deixando meu incômodo transparecer em meus olhos para comunicar a meu... Namorado? Amigo? Amante? – Não sei de que forma devo me referir a ele – que não deve me tratar assim pelo simples fato de eu estar carregando nosso filho em meu útero.

- Gomen. – Ele me abraça antes de se levantar e pegar sua mochila, entregando-me a minha. Sei que isso é um gesto de desculpas, pois ele normalmente preferiria carregar minha mala. Esta atitude demonstra que ele é capaz de controlar seus instintos protetores com relação a mim. Estendo minha mão para ele e entrelaço nossos dedos para que caminhemos de mãos dadas até a saída do aeroporto internacional.

Entramos em um taxi, uma vez que o sistema de transporte público brasileiro é uma vergonha nacional não reconhecida, de forma que eu provavelmente passaria mal e perderia o bebê ao ser esmagada pelos outros passageiros – que certamente seriam egocêntricos ou estúpidos demais para me permitirem fazer uso dos assentos prioritários, em especial devido a temporária ausência de minha barriga. Digo, ela é visível quando uso algo apertado, mas tenho evitado tal tipo de vestimenta no intuito de esconder a gravidez.

- Sabe no que estou pensando? – Pergunta o garoto a meu lado. Nego e, em seguida, faço um gesto interrogativo ao deixar a cabeça pender para um dos lados. Ele imediatamente começa a me dar pistas. – Talvez você também esteja pensando nisso.

- No quanto o sistema de transporte público no Brasil é desrespeitoso com a população? Em como as classes sociais são distintas aqui? Em como isso me deixa irritada? – Arrisco. Ele faz um beicinho, indicando que errei.

- Estava pensando que em algum momento teremos que fazer um ultrassom em você e que teremos que dar alguma desculpa para os outros aqui... Será que não é melhor fazer logo? Já foram quatro meses, Shio-chan.

- Imagino que isso faça sentido. Podemos ir depois de resolvermos o que temos que resolver por aqui, ou quando estivermos de volta no Japão... Ou na escala em Londres, porque ainda somos considerados ingleses e vamos passar dois dias lá... É melhor assim, porque quando voltarmos estaremos muito ocupados.

O resto da viajem até o pequeno hotel no qual passaremos nossos dias no Brasil é completamente silenciosa. Estamos cansados da viajem, desesperados para termos algumas horas de sono.


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Notas finais do capítulo

Curto, né? É, eu sei que tá uma bosta. É, tá mesmo uma merda, pode dizer. Não se acanhem, eu dou boas vindas tanto a críticas positivas quanto a negativas.
Arigatou!
Kissus, amores!
- Ushio.



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