The Last Whisper escrita por Bia Benson


Capítulo 26
Found at Least


Notas iniciais do capítulo

É super interessante que quando peço cinco reviews, eu ganho seis ou sete, mas quando peço seis reviews, mal chego a cinco. Mas tudo bem. No harding feelings.
Bem, esse capitulo é dedicado a Wacky Beauty, quem me fez postar o capítulo nesta noite, melhor madrugada, haha =)
Enjoy



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24 de Dezembro
Local desconhecido

Olivia estava em dor. Em muita dor. Fazia um bom tempo em que seu pai, junto ao seu irmão estavam abusando de seu corpo, e honestamente, tudo que ela queria neste momento era morrer.

Não sabia há quanto tempo estava sendo cativa deles. Muito tempo, tinha certeza. Mas o que mais a surpreendia era que essa era a primeira vez que estava abusando-a sexualmente durante essa estadia. Embora torturassem-na várias vezes ao dia, tanto emocionalmente como fisicamente, a tortura nunca chegou a ser sexual, esta era a primeira vez. Ela era meio que grata a isso, mas ainda preferia que nunca tivesse chegada a ser sexual.

Olivia olhou para o lado. Embora seu pai fosse bem claro quando disse que era para ela olhar diretamente para eles, simplesmente não conseguia vê-los abusando de seu corpo. E bem, eles realmente não perceberam quando ela olhou para o lado.

Foi então que ela viu. Ela viu a mesma arma que a pouco tempo estava contra sua cabeça jogada no canto da cama. Essa era sua chance. Essa era a sua chance de sair daqui. Delicadamente, levou sua mão até a arma, grata que Diego nem Jeremy estavam prestando em seus movimentos.

Assim, então disparou um tiro contra o teto, fazendo com que Diego e Jeremy congelassem no que estavam fazendo. Com as mãos bastante trêmulas, ela apontou a arma para eles, então ordenando: "Saim de cima de mim"

Eles fizeram como Olivia mandou "E agora, você vai atirar em nós? Assim acho que você nunca sairá daqui" Jeremy disse, com um sorriso doente em seu rosto.

Por mais que ela odiasse, ele estava certo. Mesmo que tudo que ela queria era atirar nos bastardos que tornaram não apenas sua vida, mas também a de seus filhos um inferno, ela não podia. Sem suas pernas, jamais sairia daqui. "Dê-me seu celular" ela ordenou.

Diego riu "Nenhum de nós tem um celular aqui em baixo"

"Eu vi você usando-o ao entrar aqui, Diego. Vocês podem achar que eu sou idiota, mas eu não sou. Então eu sugiro que você apenas me dê o bendito telefone antes que atire em um de vocês!"

"Você não tem coragem, Olivia. Você nunca seria capaz de atirar em um de nós" Jeremy provocou-a.

Sem nenhum aviso, Olivia atirou. Ela realmente desejava que tinha atinjindo em algum lugar mais vital, mas suas mãos tremiam tanto que acertou apenas a perna de seu pai "Sua puta!" ele gritou em dor.

Algumas lágrimas escorriam por seu rosto, mas nada a impedia de continuar lutando por sua liberdade "Ou você me passa o celular, ou você pode não ser tão sortudo da próxima vez" ela disse.

Jeremy olhou para ela com um olhar mortal, assim como os que ela muita vezes deu a ele "Diego, filho, dê-lhe o celular" ele meio que exigiu.

Diegou deu-lhe, e a primeira coisa que Olivia fez foi ligar para 911. Como era Natal, nenhuma das operadoras estava desocupada, não que ela soubesse da data. Ela apenas amaldiçoou-se por não conseguir.

Ela então ligou para Elliot. Tinha esperança de que ele atenderia, mesmo por ser um número desconhecido. Porém não. Acabou na caixa postal. Ligou mais uma vez, obtendo o mesmo resultado que antes.

"Vê? Ninguém esta vindo ao seu resgate" disse Jeremy, enquanto fazia preção em sua ferida.

Se Olivia não estivesse com medo de que as balas acabariam, ela certamente teria atirado nele. Mas ela não desistiria até conseguir entrar em contato com alguém. "Diga-me onde estamos" se ela quisesse ajuda, certamente seria mais rápido se desse o endereço ao invés de esperar por sua chamada ser rastreada. "E o endereço certo. Porque se eu descobrir que vocês deram-me o endereço errado, eu não excitarei em mata-los!" ela gritou, e pela primeira vez, eles levaram-na a sério.

"Ok, você esta em um armazem no Bronks, na rua 948." disse Diego.

Olivia acreditou nele, e discou o próximo número em sua cabeça. Ela agradeçou a Deus quando ouviu-o atender "Fin..." ela disse simplesmente.

Fin, quem estava deitado em sua cama, levantou-se bruscamente. Ele reconheceria essa voz em qualquer lugar "Liv! Liv, você esta bem?"

Ela queria chorar ao ouvir sua voz novamente. Honestamente, pensava que jamais ouviria essa voz outra vez. "Fin, eu preciso de sua ajuda.."

Dentro de segundos, ele já estava fora de seu apartamento a caminho de seu carro. "Você sabe onde esta, Baby Girl?"

"Diego Carter disse que estamos em um armazem do Bronks, na rua 948. Eu acho que ele esta dizendo a verdade" disse.

"Ok, estou a meu caminho. Liv, como você conseguiu que eles lhe dissessem isso?"

Ela suspirou "Eu achei uma arma..." sussurrou.

Pelos próximos minutos, Fin apenas a manteve conversando com ele no telefone, sendo que dentro de meia hora, ela estava ao local que Olivia havia lhe dato o endereço. Essa era a primeira vez que ele agradecia por morar no Bronks. Mesmo não sabendo se esse era o endereço certo, ele chutou a porta até que se abrisse e entrou a procura de Olivia.

Desceu para onde supostamente seria o porão, e viu-a, ainda apontando a arma para Jeremy e Diego. Jeremy ainda tinha uma mão em sua ferida, mesmo que a mesma havia parado de sangrar um bom tempo atrás. Fin correu até eles, logo os algemando, nem se preocupando em ler seus direitos. Logo foi até Olivia, quem tinha apenas uma camisa fina protegendo seu corpo nu.

Passou seu casaco ao seu redor, depois de tirar a arma de suas mãos. Permitiu-a que chorasse em seu ombro "It's ok, Baby Girl. I got you. Eles não podem machuca-la mais"

Depois de algumas respirações profundas, ela finalmente foi capaz de perguntar: "Os gêmeos? Como eles estão?"

"Eles ficarão bem assim que sua mamãe estiver em casa novamente" disse, e agora, pela primeira vez, eles puderam ouvir outros carros da polícia se aproximando. Logo, Diego e Jeremy Carter foram levados em custódio por alguns policiais e Olivia estava em uma ambulância a caminho do hospital.

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Notas finais do capítulo

Se eu pedir cinco, ganho seis?? Xoxo