The Eyes escrita por O Coração Negro


Capítulo 18
Capítulo 18 – O contra ataque


Notas iniciais do capítulo

como prometido 4ª feira o cap



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Capítulo 18 – O contra ataque

 

            A cena que Yue viu pela janela, foi impressionante, normalmente ele ficaria abatido, mas não ficou. Ele de certa forma não se importou, era como se a cidade estivesse em chamas, ele via a morte de pessoas inocentes, monstros, um verdadeiro pandemônio, mas não sentia medo, ele sentia a necessidade de mergulhar naquele caos, e mostrar seus novos poderes, ele iria parar essa desordem com suas próprias mãos, mas não por um motivo altruísta, ele queria apenas mostrar para as pessoas a sua força.

 

            Ativando seu poder, invocando a alma de um demônio dentro de seu próprio corpo, ele pula pela janela para mostrar sua força, mas correntes vindas de seu ponto sego o prendem firmemente ainda no ar, seu poder some, suprimido por essas misteriosas correntes.

 

            Quem é você? – disse ele vendo a misteriosa usuária das correntes; uma figura estranha, que usava uma saia rodada rosa com babadinhos e detalhes de metal, a parte de cima uma armadura que protegia todo seu copo inclusive os ombros com um elmo em forma de águia que encobria seu cabelo, e uma máscara de borboleta cobrindo seu rosto.

 

            A figura desconhecida não respondeu, ela o puxou para baixo, ele se sentia um mero fantoche indefeso, vulnerável ao mais simples capricho da raptora, ela aterrissou com leveza na rua asfaltada, sempre erguida pelas misteriosas correntes, tirou a tampa de um bueiro e entrou junto com o garoto dentro do sistema de esgoto.

 

            Era um fedor impressionante, o garoto lutou, mas era inútil, as correntes eram muito fortes, e ele estava sem poderes, ela e ele se embrenharam naquela podridão ficando a baixo da cidade nos túneis dos esgotos, estavam seguros, ele não sentia perigo ali, mas ouvia estrondos na superfície.

 

            Quem é você?! – disse ele gritando, não havia luz nos túneis, mas ele não tinha dificuldades para ver, ela tinha o porte físico de uma criança, aproximadamente da idade de Anne, reparou que ela trazia consigo uma mochila, da mesma ela tirou uma lanterna, e falou com uma voz toscamente disfarçada.

 

            Fique quieto, quer que alguém nos escute? – disse ela ligando a lanterna, e olhando em volta, um fino feixe de água passava entre dois acostamentos, canos no tento do esgoto, aparentemente os túneis que funcionários públicos usavam para concertar o encanamento em caso de problema no gás ou água.

 

            O que você quer de mim? – disse ele, ele conseguia ouvir as vozes em cima, gritos de socorro vibravam pelos canos apenas ecos dos últimos momentos de inocentes que morriam aos montes na superfície, ele se sentiu triste, ele tinha o poder para salvar essas pessoas, e estava ali capturado, por um momento ele percebeu o quão inútil ele era, e depois pensou em seus amigos, em Vince, em Anne, e finamente em Shion, as razões de sua busca pelo poder.

 

            Seus pensamentos deram ao garoto um novo ânimo para lutar contra as correntes que o prendiam, esperneou de todas as maneiras, mas seu esforço era inútil, as correntes começaram a machucar os lados de seu corpo, lágrimas silenciosas saiam de seus olhos, ele jamais perdoaria aquela pessoa.

 

            Fique quieto, ficar na superfície agora é perigoso, todos irão lutar entre si procurando derrotar seus adversários, poderíamos ser atingidos por golpes de lutar que nem estamos enfrentando, ficar aqui é mais seguro até que as coisas se acalmem – nesse mento eles escutam um rugido vindo de cima, mas alto o bastantes para eles ouviram claramente até onde estavam.

 

            Por favor... Eu quero procurar os meus amigos – ele estava implorando, e lutando, mas logo seu corpo se cansou, e as correntes eram muito apertadas, os machucados doíam.

 

            Você tem minha palavra que a maioria de seus amigos está bem – disse a estranha convicta, ela olhava para ele, os dois suspensos pelas correntes, ela se recusava a tocar aquele chão imundo e fedido.

 

            Anne? Shion e Vince? Como você pode saber? – disse ele, ela não entendia, ele via espíritos até nesses esgotos, embora normalmente ignorasse, ele via espíritos, e estes pareciam fugir aos montes da superfície, outros parecia ser recém “mortos”, o que estaria acontecendo que fazia até os mortos fugirem? A garota não parecia ver os fantasmas que passavam por eles.

 

            Sim, vamos dizer que eu apenas sei – disse ela, eles começaram a se mover pelos canos.

 

            Para onde vamos? – disse o garoto, sua cabeça raspou nos canos do teto, o cheiro horrível que vinha deles por um momento o distraiu de seus problemas, ele fez apenas uma careta, ele preferia morrer a continuar naquele lutar.

 

            Para uma zona de não agressão, chegaremos por baixo para evitar perigos, em volta de algumas áreas tem barreiras, e agora é o único lugar seguro. – disse ela; tinha um jeito profissional e frio de agir, mas por que ela queria ajudá-lo?

 

            Por que você quer me levar com você? Qual seu nome? – disse ele, era uma pergunta obvia, ele não podia deixar de fazer, a todo momento estrondos fazia cair poeira do teto.

 

            Meu nome é... Ann.... Ah, meu nome é Toddy – disse ela corando e olhando para baixo – e eu apenas não quero que você morra.

 

            Mas... Eu não tenho nem um Stigma, se não conseguir um até a meia noite os coveiros irão me eliminar – disse ele tentando convence-la pela lógica a deixa-lo entrar na luta que ocorria na superfície.

 

            Nem eu... Simplesmente ficaremos seguros pelas próximas 4 horas, para que a pior parte desse caos acabe e iremos acabar com os feridos e conseguir alguns, lutar agora em meio a tanta bagunça é suicídio – disse ela.

 

            O garoto tentava invocar demônios em seu corpo, o poder vinha, mas era rapidamente suprimido e desaparecia pelas correntes, por fim ele desistiu; se vingaria mais tarde.

 

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O inicio do torneio e o “ser humano mais poderoso”

 

            Caesaris acordou sem medo, vestido como sempre, ele passou a mão no cabelo tranquilamente, em meio ao caos talvez o único que não sentia medo, ele olhava tudo decepcionadamente.

 

            Quando eu for o rei, garantirei para que algo assim jamais aconteça outra vez – ele sai pela porta do seu quarto de hotel, como se tudo fosse um dia comum, ele ouve um estrondo e o prédio que ele estava começou a desabar, algo vermelho sai de suas mãos, fazendo uma bolha de proteção em volta dele, o prédio literalmente caiu em cima dele, mas ele estava protegido por seu próprio sangue.

 

            Ele saiu dos destroços decepcionado, seu sangue tomou forma de asas saindo de suas costas, como um anjo sinistro, de suas mãos garras de sangue maiores que seu corpo tiravam os entulhos, como se ele procurasse sobreviventes em meio a essa verdadeira guerra.

 

            Mas os outros participantes próximos não pareciam querer deixá-lo em paz, algo parecia ser um ave de fogo e um homem com mãos de caveira e uma foice o atacaram.

 

            Tsc... – disse ele incomodado – eu apenas quero resgatar e proteger o maior número de inocentes possível, vocês poderiam me deixar em paz por enquanto? – disse ele olhando para eles, a ave jogou uma baforada de fogo nele, e o homem foi em sua direção com a foice, não pareciam uma equipe, mas por coincidência o atacaram juntos.

 

            Mal desviando o olhar dos entulhos ele fala branching blood” no mesmo instante o sangue em suas costas cresce como a raiz de uma árvore em direção a seus inimigos, a ave foi pega e morreu com um sonoro chiado virando cinzas, o homem passou entre as ramificações agilmente, se aproximou de Caesaris com sua foice e desferiu um golpe, mas o garoto segurou a foice com suas mão direita envolta em sangue.

 

            Tsc, você não pode me ferir, meu corpo produz sangue ilimitadamente, e meu sangue me protege, qualquer machucado que me fizer estará apenas alimentado os lugares em que posso usar para te atacar, é inútil – com sua mão direita ele finca um dedo no peito de seu adversário sem dificuldade, o corpo do mesmo começa a sangrar pelos orifícios, e explode, em uma explosão nojenta de sangue.

 

            Que sirva de lição a todos – disse ele gritando ao céu – eu sou Luan Caesaris o mais poderoso ser humano, serei o rei! Todo aquele que quiser poupar sua vida renda-se agora e prometo que não irei machucá-lo. – ele não teve tempo de voltar a procurar feridos e foi logo cercado por 6 pessoas.

 

            Tsc... Eles nunca aprendem – disse ele ao mesmo que sangue saia de suas mão cobrindo o chão como se ele tivesse criando uma arena.

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O inicio do torneio e o Camaleão

 

            Shion, May e o Camaleão estavam na sala de aula de Yue, o que estavam fazer na escola em um momento assim? Quem sabe... A única coisa que importava para ele era esse caos mundo, ele parecia se divertir com a desordem, a única coisa que podia-se ver por sua face coberta era um sorriso torto.

 

            Hehehe... Finalmente, tudo toma seu caminho como planejando, agora nós três iremos nos separar para colher o maior numero de Stigmas possível, May procure no lado oeste, Shion o leste é seu, eu ficarei com o sul e norte... Hehe nos encontraremos aqui mesmo... – disse ele olhando pela janela, a escola tinha uma círculo em volta, coveiros andavam por toda a parte, era uma zona de não agressão.

 

            Shion tem autorização para absorver qualquer Stigma que conseguir e assassinar nosso querido Soul... Hehehe – disse ele, Shion saiu sem dizer nada, seu aspecto doentio continuava, mas ela parecia ansiosa para se encontrar com Yue, raios saiam de seu corpo, ela saiu porta a fora mal vendo seu caminho.

 

            May se demorou um pouco, ela e seu mestre se olharam longamente, a mulher se jogou nos braços do camaleão e o beijou, não era uma surpresa para ele, ele não resistiu ou sumiu, mas ele correspondia a seu afeto mais por impulso.

 

            Eles se separaram, ela apenas divertia o Camaleão, ele olhava normalmente para a mulher, para ele isso era apenas uma trivialidade do dia.

 

            May saiu porta a fora, pensando com sigo mesma “Fique me olhando Vince, eu mostrei que sou a única de que você precisa...”

 

HEHEHEHE

 

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O contra ataque

 

            O mundo olhava as senas individuas e coletivas de toda essa guerra por todas as TV’s e tudo mais ligado a internet, os rostos de todos os participantes e suas ações mostradas nos equipamentos, como um filme, algo que não se podia desligar.

 

            A humanidade não tinha a intenção de permanecer como uma observadora, aviões e tropas do exercito de diversos paises se dirigiam a Tóquio, os EUA sem pensar duas vezes dispararam um míssil carregado com uma bomba nuclear em Tóquio.

 

Porém tudo que eles fizeram foi em vão, tudo que era lançado em Tóquio era destruído antes de atingir pelos coveiros, alguns era parados pelo escuto, nem mesmo as armas nucleares que a humanidade tanto construía foi o bastante para penetrar as defesas que agora estavam em Tóquio.

 

            E então a humanidade percebeu, a medida que seus esforços inúteis eram completamente e facilmente destruídos e transmitidas para o mundo todo, tudo que eles podiam fazer era observar enquanto eles eram agredidos por forças desconhecidas, forças capazes de aniquilar facilmente o mundo.

 


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Notas finais do capítulo

Lembrem-se de favoritar e deixar comentarios, próximo cap o mais rapido possivel