[Narração do Tom]

As pessoas mudam com o passar do tempo, as pessoas morrem, as pessoas ameaçam outros....tudo é inconstante!

Mantinha-me sentado no banco, as minhas mãos unidas estavam, a raiva e a dor consumiam-me. Ela não podia ter feito o que fez!

A raiva e ódio percorriam as minhas veias, eram o meu sangue agora...fechei os olhos com força...voltei a vê-la....

A forma como ela corria de mim, envolvendo-me na sua brincadeira do apanha, o cabelo castanho mel, todo ondulado esvoaçava ao vento, o seu riso melodioso, os olhos cor mel brilhavam á luz do sol....

Apertei as minhas mãos com mais força, senti o ódio a me percorrer, como podia ter aconteçido tudo isto entre nós!?

Voz - Tom!!!! - abri os olhos - Vamos!

Olhei para o meu lado, a minha arma estava em cima da mesa, levantei-me, montei a arma, carreguei-a completamente. Olhei a arma que tinha nas minhas mãos, a minha arma de cor metalizada.

Voz - Tom!!!!

Eu - vou já...

Caminhai devagar até á saida daquela sala, á saida tinha um enorme grupo de Rebeldes, prontos a actuar, prontos a matar!

Eu  - A casa Vermelha, conhecerá o seu fim....ás nossas mãos!!!!

Todos gritaram, aplaudiam, não havia um pingo de medo nestes rebeldes.

Montei-me na minha moto, fi-la trabalhar.

Su - pronto? - olhava-me de sorriso nos lábios

Eu - mais que pronto. - acelerei

A Casa Vermelha, uma extensa familia com poder naquela zona, eles tinham imposto a Ditadura em Rotten. Eram homens e mulheres sem dó de ninguém, matavam por prazer, governavam por vontade.

Ela pertencia á familia Vermelha, muito me enganou, sempre pensei que ela era uma refugiada daquela gente, afinal...ela é A HERDEIRA que todos falam.

Quem diria que uma rapariga de feições suaves, beleza celestial e estrutura delicada, era uma herdeira de um império conseguido com a morte e sofrimento dos outros.

Estavamos todos em posição, consegui passar pelo portão conseguindo entrar pela casa vermelha. Ja avistava os rebeldes. Dispersavam por ali, ainda nao nos tinham visto  o que era bom assim econtrava a Marisa mais facilmente. Subi a imensa escadaria tendo sempre em atençao que ninguém me via. Consegui chegar á porta principal. Tirei a aram colbre e puxei o gatilho para prepara-lá para disparar a qualquer momento.

Su - Tás pronto Tom? - ela tinha-me seguido mas não tinha dado por isso, a Susana tinha uma norme capacidade d se mover sem ninguém dar por isso.

Tom - Eu nasci pronto - rodei a maçaneta e já ouvia os tiros a virem na nossa dirrecção, o meu pessoal ja se avistava tambem.

Su juntou-se de costas com as minhas, puxamos do colbre as armas, erguemos os braços e começámos a disparar em direcção dos rebeldes.

Quando já tinha acalmado consegui vê-la, o seu cabelo castanho escuro, longo, solto pelas suas costas, eu pareçia ver o brilho dos olhos dela. Ela vestia um longo vestido vermelho.

As imagens começavam a apareçer na minha mente...

...os lábios finos dela, o seu sorriso contagiante, as minhas mãos a despirem o corpete dela, a visão do seu peito a nu...os nosso beijos fugazes, as mãos sempre frias dela a arranharem as minhas costas, os gemidos, ela morder o meu pescoço, eu a entrar nela certeiramente...ela contorcia-se....chamava por mim, gemia mais....um grito...o prazer....o calor dos nossos corpos, o cabelo dela desalinhado, eu a puxá-la para mim, agarrando-a pelas costas, ela a unir o seu peito ao meu, eu a voltar a penetra-la...os olhos dela brilhavam como fogo...

Su - Tom...

Tom - Sim estou aqui.

Su - Tenho-a em mira Tom, vou disparar - sobrepus a minha mão sobre a sua mão e baixei-a.

Tom - Não..

Su - Mas...

Tom - Eu própia a mato.

Su - Mas esta parvo Tom?

Tom - Não..

Su - Estamos á mais de um ano para matá-lá vou aproveitar já - voltou a erguer a arma.

Tom - Baixa isso e vai lá fora chamar o resto, preciso de reforços - bufou mas acentiu.

Voltei a olha-la mais uma vez, e as memorias voltaram...