Blood Lust escrita por MyLittleTime 3


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Olá a todos aqueles que acompanham esta história (que apesar de poucos, são os melhores). Já se passaram 5 anos desde que publiquei o capítulo 5 de Blood Lust (o que me faz sentir velha porque o tempo passou bastante depressa) e provavelmente já nem se recordam do que estava a acontecer, mas sorte a vossa que não publiquei muitos capítulos podem ler num instante, ou entao podem ler a sinopse. Deve surgir alguma coisa.
Queria desculpar-me pelo ENORME tempo de espera. Blood Lust estava escrita noutro computador e o portátil que uso não tinha esta história, ou seja, tudo aquilo que escrevi e que iria dar origem ao capitulo 6 está perdido. Mas não faz mal. Espero que gostei e mais uma vez DESCULPEM!! :'(
Ah! E já me esquecia de agradecer à minha melhor amiga por me ter corrigido alguns erros de gramática.
Blood Lust está, também, publicada no site Spirit Fanfics. É só copiarem https://spiritfanfics.com/perfil/JessiJay )



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Com uma noite bem dormida, consegui refletir nos acontecimentos que decorreram no dia anterior.

Primeiro as memórias de um passado já enterrado, supostamente. Depois um dia de trabalho como os outros e por último a invasão de privacidade feita por um homem que me deixava excitado.

Não adiantava negá-lo. Sentia-me sexualmente atraído por Shijo Katsuo, um homem que supostamente não era só homem, mas, também, vampiro.

Alguém que, pelos vistos, obtinha aquilo que queria independentemente do que fosse.

A verdadeira questão era a razão do seu interesse por mim. Seria especial de alguma forma?

 -Claro que sim. Pais mortos; viveu com os tios, trabalha num café para se sustentar e frequenta a universidade. Tão especial como qualquer outro que tenha a mesma história que tu.

Apesar da ironia, uma coisa era certa. Desde pequeno que aquele homem se interessava em mim.

Pondo de parte esta corrente de pensamentos olhei para o relógio e vi que a hora das aulas se aproximava. Peguei no casaco e nas chaves e saí de casa.

Devido à distância entre a minha casa e a universidade era obrigado a apanhar o autocarro para lá chegar. Passados dez minutos já me encontrava à entrada onde via três rostos familiares.

Kaede, assim que me viu começou a acenar. Ao seu lado estavam dois colegas meus, Ren e Akira. Assim como eu, Akira e Ren são bastante populares na universidade. Ambos têm cabelo preto e olhos escuros. No entanto, Ren era o mais baixo de nós os três. Quanto ao Akira, este era o mais estudioso do grupo.

 -Bom dia. – Cumprimentei.

 -Bom dia! – Era a vez da Kaede.

 -Bom dia, Haruka. – Disse Akira.

 -Bom dia!

Como sempre, Ren era o mais animado do grupo.

 -Fizeste aquele relatório que foi pedido na semana passada?

 -Não me digas que já fizeste, Akira? – Questionou Ren.

 -Nem sequer me lembres disso. Ainda me faltam doze páginas. Doze!

 -Deixas tudo para a última da hora Kaede. – Apesar dos poucos anos, já conhecia a Kaede melhor que ninguém. Talvez até melhor que ela própria.

 -E sim, Akira, já o fiz.

 -O pior é que não podes culpar o trabalho porque o Haruka também o tem. – Disse Ren.

 -Não me digas nada, anão!

Enquanto caminhávamos para a sala sentia que alguém me estava a observar e por essa razão os meus olhos deram uma vistoria ao campus para ver se detetava alguém suspeito.

Geralmente eu gostava de estar certo. Mas desta vez, não era um desses momentos.

Por breves segundos consegui ver um homem a observar-nos. Era alto e tinha uma camisola e calças vestidas, ambas da mesma cor. Tendo em conta que estava relativamente quente perguntava-me se não sentiria calor já que a vestimenta era toda preta.

Talvez fosse ele a observar-te. Já que é um vampiro provavelmente não gosta de andar ao sol e assim manda gente no lugar dele.

Tinha sentido mandar guardas para fazerem o seu trabalho sujo durante o dia. Ignorando a sua presença segui para a sala.

Como Probabilidades não era o meu forte decidi dar atenção ao céu que se via pela janela. Estava um dia bonito. Viam-se algumas nuvens, mas nenhuma tapava o sol. Lembravam-me da noite de ontem. O céu também estava limpo e dava para ver as estrelas.

Estrelas que tinham a mesma cor que o cabelo dele. Loiro, quase esbranquiçado. A pele branca como a lua e fria como uma noite de Inverno. O seu toque que fazia arrepiar todos os pelinhos do corpo e olhos tão intensos que petrificavam alguém se ele assim deseja-se.

Os seus lábios que, apesar de macios, eram vorazes e ferozes. E a sua voz grave que me excitava cada vez que pronunciava o meu nome.

Apesar de ter protestado ontem à noite não posso negar que me agradou ele ter agarrado o meu pénis. De tal forma que tive de me masturbar a seguir. O pior era que pensava nele enquanto o fazia.

Dava continuidade ao que iria acontecer depois de o ter agarrado. Começaria por acaricia-lo de cima a baixo enquanto se aproximava da minha boca fazendo-me arfar, envergonhado.

Agradado com a resposta que tinha produzido sorrira satisfeito e iniciara um beijo que me dificultava a respiração. Mesmo assim, retribuí envolvendo a minha língua com a dele.

Do pénis recuou para os mamilos esfregando-os ligeiramente fazendo-me produzir gemidos que interromperam o beijo. Tive que abrir os olhos para ver a sua reação mostrando-me uma figura turva do homem com quem estava a fazer sexo. Aqueles olhos vermelhos escuros, que apesar de anormais, causavam sensações que nunca antes sentira.

Sem ter qualquer controlo sobre o meu corpo segurei-lhe na cara e fiz exatamente como ele fez. Estava hipnotizado com aqueles lábios e aquela língua e, pelos vistos, não era o único. Sabia que ele sentia o mesmo. Era palpável a química entre nós os dois.

Finalizando o beijo, começou a acariciar o meu pescoço com os lábios. As suas mãos estavam, agora, a explorar o resto do corpo, inspecionando a musculatura ganha com as idas ao ginásio.

Por momentos pensei que iria morder-me, mas não o fez. Continuou a beijar cada parte do corpo que encontrava. Quando chegou aos mamilos lambeu-os e mordiscou-os fazendo-me gemer de novo. (Gemido este que foi mais alto que o anterior)

As suas mãos já tinham chegado ao local onde tudo começara. No entanto, já não eram carícias que sentia.

O homem decidiu que já estava na altura de avançar e em vez de continuar a acariciar aumentou a velocidade das suas mãos esfregando-as no meu órgão reprodutor apenas em dois sentidos.

—Haruka…

Como se o meu corpo lhe respondesse, as ancas arquearam-se para a frente, incentivando-o a continuar.

O quarto estava quente. Demasiado quente. Ou então era o meu corpo que causava esta sensação. Ou o homem diante de mim.

Apesar do estado emocional ainda não estava pronto para ter um orgasmo. Queria mais. Queria que ele fosse mais depressa ou que mudasse de tática. Queria que isto não acabasse cedo.

 -E não vai.

Como se lesse a minha mente substituiu as mãos pela boca e penetrou-a com força fazendo-me gemer alto e em bom som.

Queria agarrar nalguma coisa para puder controlar aquelas emoções, mas quanto mais procurava, menos as minhas mãos encontravam.

Via-o a lamber o meu pénis como se tivesse o melhor sabor do mundo. Sabia que estava completamente corado e ainda assim tenho a certeza que corei ainda mais. Os nossos corpos estavam cobertos de suor e a nossa respiração era tão ofegante que parecia que tínhamos corrido durante horas.

De repente parou e ergueu-se. Insatisfeito com algo agarrou-me na cintura e puxou-me delicadamente até que ficasse completamente deitado.

Agradando-lhe a posição continuou o que estava a fazer anteriormente.

Passou os dedos pelos meus pêlos púbicos enquanto devorava o meu pau ereto aumentado o prazer que dominava.

Já não tinha capacidade de controlar o meu corpo. Qualquer sensação que tinha não era criada por mim, mas por aquele homem que tanto odeio. Ou odiava.

Tanto ele como eu sabíamos que não iria aguentar mais tempo. Estava pronto para vir e neste ritmo não seria apenas uma vez.

E pela primeira vez vim, não graças às mãos, nem à boca, mas sim aos dentes que me cravavam uma das veias da virilha.

Como se a realidade me chamasse ouvi os barulhos de gente a levantar-se e a sair.

Não tinha dado conta que a aula acabara. Vendo o que todos estavam a fazer levantei-me, mas fui impedido por um grande desconforto.

Por instinto, e tendo em conta o que recordara durante aquelas horas, olhei para a parte debaixo das calças e notei num alto que se pusera nesse sítio. Explicava muito bem o desconforto e a sorte que tive em não ter um orgasmo no meio de Probabilidades.

Sabendo que não me podia levantar permaneci sentado enquanto me acalmava.

Tinha admitido que estava sexualmente atraído por Shijo Katsuo, mas não a este nível.

Das enumeras pessoas que namorei, só com os homens é que dormia e nenhum deles me enlouquecia tanto como este.

Será que por ser vampiro estará a controlar as minhas emoções? Ou terão sido elas criadas por mim mesmo? Aterrorizava-me a segunda opção.

Não queria gostar daquele homem. Queria odiá-lo!

Mas odiá-lo-ia porquê? Afinal de contas salvara-me quando tinha dez anos. Não seria nada lógico sentir isso.

Será mais fácil odiá-lo porque tens medo dele. Ele assusta-te e se começares a amá-lo terás problemas.

Era impossível não ter medo de Shijo Katsuo. Tanto os olhos como a postura davam respeito e só alguém muito estúpido é que se meteria no seu caminho.

Olhando de novo para as calças vi que a saliência, outrora visível, tinha desaparecido. Assim sendo levantei-me da cadeira e saí da sala.


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Notas finais do capítulo

Obrigada por lerem este capítulo passado tantooooo tempo. Espero que tenham gostado. Não prometo que vá publicar imediatamente outro capitulo por causa da universidade. Mas prometo que não vai demorar 5 anos.
Até à próxima!! :D



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