Blood Lust escrita por MyLittleTime 3


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Aqui está mais um capítulo de Blood Lust.
Espero que gostem...



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Levantou-se do lugar, após ter terminado o café e saiu do estabelecimento.

  -Shijo Katsuo…

  -Ru…ka…

  -Kaede! Que susto.

  -Outra vez noutro mundo? Santo Deus! Parece que o nosso Boss viu o teu estado…de humor? e deixou-te tirar a noite de folga.

  -A sério? Estranho da parte dele.

  -Aproveita antes que ele mude de ideias. – Cantarolava.

  -Ficas bem?

  -Claro que fico. Sou uma mulher rija como aço.

Dei-lhe um sorriso. A seguir fui para o balneário trocar de roupa e ao escritório agradecer ao chefe pela folga. Perguntou-me o que se passava mas eu disse que não era nada de preocupante.

Sai do meu local de trabalho e encarei a noite com surpresa.

  -Já de noite? Como o tempo passa depressa.

Fiz o meu trajecto até casa: café, comboio e rua até ao prédio onde moro. Não era um prédio de luxo, mas, também, não era um a cair de podre. Era um prédio normal, com dois andares e vários apartamentos. Morava num dos apartamentos do segundo andar. O que mais gostava daquele sítio era a vista que tinha, conseguia ver um pouco da cidade, inclusive, a lua.

Ao chegar à porta peguei nas chaves e abri-a, suspirando.

  -Mas que dia…

  -Eu diria…mas que noite.

Aquela voz…só pode ser mentira. Arregalei os olhos quando vi no parapeito da janela o homem que visitara o café, Shijo Katsuo.

  -Devo dizer que a noite está perfeita, principalmente, quando a lua está cheia.

O homem que aparecera na minha vida, cedo demais, estava agachado no parapeito da janela, aberta, a saborear o vento.

Deixei cair o saco, com o espanto. Aproximei-me um pouco e perguntei:

  -Porque é que está aqui? E como é que sabe onde moro?

  -Estou aqui porque…

Saltou para o chão e no segundo a seguir inclinara-se até chegar perto de mim, onde aterrava a sua boca no meu pescoço, fazendo-me sentir uma enorme dor.

Estava a sugar-me o sangue!

Fiquei bastante aterrorizado, e quando terminou envolveu as suas mãos na minha cara respondendo-me:

  -Haruka és meu, e como tal é meu dever saber onde estás.

Dito isto, a boca dele juntara-se com a minha envolvendo-me num beijo. Surpreendido gemi, e senti que a sua língua fazia pressão sobre a minha, o que me fez corar, porque, segundos depois, estávamos a enrolá-las como se não houvesse amanhã. Consegui saborear um pouco de sangue. Quando o beijo terminou um fio de saliva saiu das nossas bocas, fazendo-me arfar, embaraçado com o sucedido.

  -Bem-vindo a casa, Haruka.

Mas que raio se estava a passar aqui? Desorientado, relembrei-me do que acontecera - invadiram-me o apartamento, fui mordido por um homem no pescoço e por fim, o mesmo homem, beijou-me.

O quê!

Entrei em pânico, não por causa do beijo, mas sim por causa da dentada que levei. Ele…era…o quê…

  -Mas que coisa és tu!? – Gritei, pressionando a mão na mordidela e tirando-a no momento a seguir, para inspeccionar.

  -Serias mais bem comportado se baixasses o tom de voz, Haruka. – Respondeu-me numa forma ameaçadora.

  -Quero lá saber se sou ou não bem comportado, acabaste de me morder! E de beijar!

Beijar? Oh… pois foi, ele beijou-me. Podia ser gay mas aquilo aumentou ainda mais o pânico e a vergonha.

  -E o que é que tem? Não é a primeira vez que te beijo. – Revirou os olhos, seguido de um suspiro.

  -Não interessa se foi a primeira ou a segunda vez! Tu beijaste-me, além disso, eu não me recordo de te ter colado aos meus lábios.

Sentou-se na cama e olhou-me com uma expressão: se disseres mais alguma palavra, mato-te.

  -Sabes muito bem em que altura te beijei. E respondendo à tua pergunta, sou nada mais nada menos que uma criatura do demónio, vampiro, como dizem.

Vampiro? Mas eles existem? Bem…eu tenho provas que sim, mesmo assim, custa a acreditar.

  -Gosto da tua reacção, Haruka, é sinal que acreditas.

  -Como é que não posso acreditar, se fui mordido.

  -Já me deparei com humanos que pensavam que estavam a sonhar. Demasiado idiotas mas enfim.

  -Mordeste-me, então, só para saciar a fome?

  -Nem por sombras. – Começou a avaliar o quarto e quando terminou, virou-se para mim e sorriu. Um sorriso bastante malicioso. – Como te disse antes, és meu. O teu corpo e alma pertencem-me e como tal faço de ti o que quiser. Ah! E ficas informado que a partir de agora és o meu guarda-costas.

Levantou-se do lugar e foi directo para a janela, apoiando a mão no parapeito, pronto para sair. Consegui ver, no meio daquela escuridão, o que tinha vestido: umas calças de ganga pretas com uma camisola que lhe mostrava um pouco do peito, igualmente preta, um casaco enorme que lhe ficava até à parte de trás dos joelhos e uns ténis da mesma cor. O negro cobria-lhe cada parte do corpo o que favorecia a sua pele branca e o cabelo louro. Olhava-me intensamente e notei que tinha uma cor escarlate nos olhos, absolutamente magnifica.

  -Adeus Haruka.


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Notas finais do capítulo

Desde já que tenho de agradecer à minha "analisadora/correctora" porque se não esta história era uma confusão total e claro, àqueles que mandam reviews e sugestões.
Ahh...e como estão a ver espero mais reviews e sugestões.