Paixões Proibidas escrita por Danixml


Capítulo 2
Coincidências ou destino?


Notas iniciais do capítulo

Agora a história começa a tomar forma. Ao que parece, estamos montando um jogo de xadrez ;)



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Após o incidente a ruiva correu, tanto que quando parou quase desabou no chão, esperou um pouco para recuperar o fôlego. Assim que se restabeleceu pegou um táxi que a levou para o hotel onde estava hospedada.

Já no hotel pegou a chave e foi direto ao seu quarto, tomou um banho e começou a desfazer as malas. Entre as suas roupas achou o motivo que a trazia ali. Deitou na cama e pegou o chá que estava em sua cabeceira e começou a ler a carta que já tinha lido diversas vezes e já ate decorara alguns trechos, mas precisava ler se não voltaria correndo para casa.

"Minha querida filha, um ultimo pedido, tente entregar esta carta para mim. Se Lorde Malfoy ainda estiver vivo entregue nas mãos dele. A ninguém mais! E se ele estiver morto, destrua-a. A vida toda você foi uma amiga e uma satisfação para mim. Deus a abençoe minha filha".

A ruiva após ler aquilo deixou uma lagrima rolar pelo seu rosto que acabou caindo no papel e manchando um pouco a escrita, passou a mão no rosto, dobrou o papel e o guardou.

Pegou na mala a carta que era tão importante para sua mãe, atrás estava escrito:

"Para Lorde Malfoy de Molly Weasley"

Em baixo, escrito em uma letra um pouco menor estava:

"Somente a ele, a mais ninguém"

Talvez aquilo fosse um aviso, não só para todos, mas principalmente para a ruiva, Molly era esperta, uma mãe amorosa e atenciosa, conhecia bem a filha que tinha, sabia que ela era curiosa e abriria o envelope assim que o pegasse, mas sabia também que a sua filha respeitava tudo o que ela dizia e mesmo que sentisse uma vontade absurda de abrir, jamais o faria.

Os dedos da ruiva coçaram com o envelope em mãos, toda vez que pegava nele várias perguntas se formavam em sua cabeça "Por que um pedido desses?", "Quem é Lorde Malfoy?", Onde minha mãe o conheceu?”, "Que importância ele tinha na vida dela?"...

E a ruiva sabia que enquanto mais rápido entregasse a carta, mais rápido responderia as suas perguntas e tiraria essa grande responsabilidade de suas costas.

E foi com esses pensamentos confusos que ouviu a campainha tocar e foi atender.

Abriu a porta de mal humor e viu o funcionário do hotel levar um susto com seu olhar mortífero. Ela quase riu disso, mas tinha que continuar com o seu "mal humor" para que ele saísse logo dali.

- Sim?

- Senhorita – ele fez um cumprimento – lhe enviaram isso.

O cara que tinha um nariz muito empinado e o uniforme meticulosamente arrumado entregou-a uma rosa vermelha e saiu o mais rápido que pode, parecia não querer ficar ali.

A ruiva olhou para rosa e depois para o funcionário do hotel que já estava de costas andando, ainda assim gritou:

- Obrigada!

O homem estava no final do corredor, mas respondeu:

- Não se preocupe, só faço meu serviço.

Ela não gostou do comentário, era venenoso. Fechou a porta e não falou mais nada.

- Ingleses idiotas! Ainda levantam o nariz e dizem que são muito educados! Todos tem cara de azedo! – fingiu imitar o funcionário e andou alguns passos e retornou a porta logo depois.

Apoiou-se na porta e leu o bilhete preto com letras em prata, que acompanhava a rosa, nele se encontrava as seguintes palavras:

"Será coincidência ou destino a senhorita ir parar em um dos meus imóveis?"

Ela não entendeu aquilo, mas veio imediatamente em sua cabeça o incidente de duas horas atrás.

Uma coisa ela tinha que admitir, apesar de ser um arrogante ele era lindo. Cabelos loiros pálidos, eram tão leves que pareciam fazer carinho na pele dela. Os olhos eram de um azul acinzentado, profundos e frios, o rosto tinha linhas finas e um contorno leve, os lábios eram finos e bem desenhados. Percebera como era forte, os braços que a seguravam tão facilmente, o corpo que também facilmente a mantinha imóvel. Ela sabia que aquele homem era frio, mas pode sentir de perto o calor que emanava de seu corpo.

- O que tem de gostoso, tem de convencido... "Costumo inspirar paixões" – ela o imitava debilmente – Puff! Convencido!

Mas de súbito uma duvida assolou sua mente.

 Quem era ele? Ele parecia o dono da mansão Malfoy, logo ele era...

A campainha tocou novamente e ela praguejou por mais uma vez se interrompida do seu sossego.

Foi abrir a porta já pensando em uma resposta bem mal criada para dar ao funcionário do hotel.

- Olha aqui! Sei que esta fazendo seu trabalho, mas... – ela olhou e viu que era o loiro de um pouco mais cedo.

Ele estava com o braço apoiado na porta e a cabeça baixa com o cabelo lhe caindo sobre o rosto, ele sorriu maroto ao perceber que a deixara sem fala.

- Pensei que você só ficasse irritada quando era pega no flagra...

Ela sentiu o sangue começar a ferver.

- Você... – pensou melhor – ah! Esquece!

E bateu forte a porta, mas ela não contava que ele tivesse bons reflexos. Antes que ela conseguisse fechar a porta ele colocou o pé na porta.

- Acho que você não deveria fazer isso.

A ruiva abriu a porta sem paciência.

- Ah, É? Me de um bom motivo para isso.

Ele sorriu em escárnio.

- Porque não se fecha a porta na cara do dono do hotel.

Ela ficou perplexa e ele sorriu mais ainda analisando-a de cima a baixo.

O rosto era angelical, o que na verdade parecia esconder uma fera, os olhos eram amendoados, que ele percebera que quando ela ficava irritada adquiriam um tom mais escuro, chegando a cor do chocolate, a boca era pequena e carnuda e o nariz arrebitado. Os fios de cabelo extremamente vermelhos, eram longos e lhe moldavam o roso acentuando o busto generoso que o roupão frouxo encobria pouco.

Ela percebeu o olhar malicioso dele sobre si e ficou constrangida.

- Isso não importa! – ela tentou se concentrar no que falava – Você não tem o direito...

- Como você também não tinha de invadir minha residência, mas o fez – ele sorriu da cara de raiva que ela fez – como pode ver, limites são coisas que as pessoas ignoram.

- Até quando você vai jogar isso na minha cara?

Ele fingiu considerar e pareceu pensar.

- Até você me dizer o que estava fazendo lá – antes que ela respondesse ele falou – mas não vim aqui para brigar com você - ele levantou as mãos como que para mostrar que estava em missão de paz – Draco Malfoy, e você?

- Você é Lorde Malfoy?

Ele estranhou a pergunta, mas ainda sim respondeu.

- Não, é meu pai.

Ela pareceu desapontada e ele percebeu, ficando ainda mais confuso e curioso a cerca daquela mulher.

- O que você quer aqui?

- Sabia que é a segunda pergunta que você faz e ainda não respondeu a minha? Isso é muito indelicado de sua parte.

Ela arqueou uma sobrancelha.

- Acho que se você me achou aqui deve saber.

- Quero ouvir de sua boca – ele sorriu cínico.

- Ginevra Weasley.

Ele fez menção de pegar sua mão e beijá-la, mas ela beijou-lhe a face. Ficando na ponta do pé para tal ato, já que ele era pelo menos uns 10 centímetros mais alto que ela.

- Gosto dos cumprimentos do meu país, é mais caloroso, menos formal. Mas o que quer aqui?

- Te convidar para jantar? Invasão de domicilio sempre me da fome.

Ele sorriu debochado e ela revirou os olhos.

- Como me achou?

- Isso não importa... Deixemos detalhes como "invasões" de lado.

- Anh... – ela fez pouco caso.

- É um mundo pequeno para quem vive aqui.

- Feudal, se quer minha opinião. – não pode deixar de acrescentar.

- Você ainda não respondeu a minha pergunta.

- O que? – ela piscou os olhos em duvida.

- Não se faça de burra, não combina com você.

- Esta me chamando de inteligente? – ela arqueou uma sobrancelha e sorriu maroto para ele.

- Não disse isso.

- Anh...

- E então...

- Eu nem te conheço.

- Não somos estranhos, já estivemos abraçados.

Ela rolou os olhos após esse comentário.

- O que você quer?

- Saber o que você quer.

Gina lembrou-se da carta que tinha em cima de sua cama e do pedido de sua mãe.

- Eu quero jantar.

Ele sorriu "Ruiva, ruiva, você é muito escorregadia, mas eu te pego!"

- Ótimo! Eu também! Que horas?

- Às dezenove horas, pode ser?

- Pode.

- Ótimo!

- Perfeito.

Ela sorriu.

- Tchau!

- Até! – ele a olhou significativo.

E foi embora depois. Gina fechou a porta e começou a pensar no que usaria. Queria mostrar que não chegava nem perto de uma das selecionadas dele porque ia muito além.


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Notas finais do capítulo

Continua?



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