Aquele lindo rio parecia ser mais um mar,um infinito mar.Naara se lamentava,por perder tão cedos seus pais,que moreram atropelados por um motorista desgovernado,mas sabia e sentia que sua vida ia mudar.Também depois das passagens que recebera misteriosamente para ir para Los Angeles,pensava,quem teria mandado aquelas passagens e porque?

A dúvida continuava mas ela sentia que isso ia mudar sua vida.Não podia perder mais tempo,levantou-se devagar do chão,observou o rio mais uma vez e partiu na sua bicicleta que parecia que ia voar devido ao vento forte que soprava os seus cabelos vermelhos e lisos ja pintados.

Chegou na creche da dona maria,onde sua amiga,na verdade amiga mais da sua mãe estava.Podia observar ela servindo as comidas para crianças tão descuidadas e abandonadas pelos pais o prato que servia apenas um pedaço de carne e uma colher de arroz.

Naara tinha um sonho,poder melhorar mais e mais essa creche pra acolher crianças de diversos tipos e lutar contra malstratos feitos as vezes pelos própios pais,isso doía nela pois sabia o quanto é dificil não ter ninguém no mundo era como um vazio que nunca se preenchia.

Guardou sua bicicleta no murro a esquerda onde tinha umas rosas bem vermelhas o que a lembrava de um um pedaço de jambo que tinha encontrado na rua,foi logo falar com dona maria e pedir sua opinião sobre as passagens que tinha recebido.

Dona maria estava lá na ala hospitalar,nem era tão grande e sim pequena,podia ver ela guardando os curadivos na sala da Marckson uma mulher amarga e que nem sequer ligava para a creche,foi rapidamente onde maria que ao ve-la sorriu com aquele lindo sorriso hostil que a acalmava completamente e se abraçaram.

Foram caminhado pelo corredor e Naara falou:

–Ganhei passagens para ir a Los angeles.

Dona maria respondeu:

–Como assim?quem lhe deu?

Naara pensou,porque devia pedir a opinião dela não sabia,mas sentia e de cara respondeu:

–Preciso da sua opinião vou ou não vou?Eu também recebi essas passagens com um bilhete dizendo Seja feliz!Isso basta.

Dona maria deu um sorrisinho e respondeu:

–Filha vá,Seja feliz!Isso basta.siga seu destino.

Naara não entendeu bem,mas saiu correndo em direção a saída e pegou sua bicicleta.

E partiu em direção a um pequeno casebre.