Full Moon escrita por SrtaFaaria


Capítulo 15
Capítulo 15 - Viagem




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Quando o carro distanciou, minhas lágrimas começaram a escorrer mas, Jake pegou o meu rosto com uma das suas mãos e a outra ele secava as lágrimas que escorriam.
- Ei, porque está chorando, Ness?
- Own Jake! É o dia mais feliz da minha vida! - encostei minha cabeça no seu ombro.
- Mas, então, porque está chorando? - ele estava preocupado comigo, e isso fazia meu coração ter alguns erros no batimento. Ele me amava, e agora, éramos um só.
- É de felicidade, Jake. É uma emoção enorme, aliás. 
- Entendo. Também estou feliz. Dá pra acreditar, Ness?
- No que?
- Estamos casados!
- Ah! Ainda não caiu a ficha.
- Nem para mim! Isso é maravilhoso!
 Jake me deu um pequeno beijo. Estávamos de mãos entrelaçadas, quando o motorista nos disse:
- Chegamos ao aeroporto.
- Ah sim. - Jake saiu do carro primeiro, me ajudando logo depois. Abriu o porta-malas e tirou nossa bagagem, enquanto eu buscava um carrinho para colocá-las. Jake fez questão de empurrar o carrinho, e então chegamos ao check-in. Uma moça nos atendeu. Colocamos nossas malas, e fomos rumo a entrada do avião. Teríamos que fazer conexão. De Forks a Rio Grande do Norte. E depois pegaríamos um jatinho, que Carlisle havia reservado lá, e iríamos até o nosso destino final. Na parada do aeroporto em Natal, eu começei a sentir medo. Tudo era diferente lá: as pessoas, o tom de pele delas, a língua, tudo. Segurei mais forte na mão de Jake, e isso o preocupou.
- O que houve?
- Estou com medo, Jake.
- Não precisa. Sei que estamos longe de casa, num lugar muito diferente do nosso, e com pessoas humanas também, mas tudo vai dar certo. Aquela placa diz que o check-in é logo a direita, vamos.
 Olhei a placa, mas não entendi o que estava escrito nela. Estava na língua nativa deles. O português. Como Jake sabia ler a placa? Como estávamos de mãos dadas, apenas lhe transmiti a pergunta.
- Durante esses dias, seu pai teve me ensinando um pouco de português. É fascinante a língua deles! Então tive um pouco de facilidade de aprender. Sei falar algumas coisas, dá pra se virar, seu pai me disse. Mas quando voltarmos, quero saber falar fluentemente.
- Ah sim. - entendi o porque de papai e Jake passarem tanto tempo juntos nos últimos dias.
 Fomos ao check-in, e Jake conversou com a moça de uma compania aérea, e ela nos indicou um caminho. Seguimos as orientações que ela disse, ou melhor, o que Jake havia entendido que ela disse, e chegamos a uma porta onde havia um segurança, creio eu. Jake conversou com ele também, e em pouco tempo de conversa, o homem arregalou os olhos, logo abriu a porta e seguimos. 
- O que você falou com aquele homem?
- Disse que estávamos esperando pelo jatinho reservado por Carlisle. Ele ficou espantado, porque é o modelo mais caro que ele já alugou por aqui.
- Ah sim. - quando se tratava de alugar carros ou meios de transporte, os Cullen não se intimidavam em escolher o melhor.
 Chegamos ao lugar onde haviam milhares de jatinhos e helicópteros. Jake mostrou qual era o nosso. Olhei e vi que era o maior que tinha ali. Podia quase jurar que era um avião. Um homem veio em nossa direção, e logo Jake me explicou que aquele seria nosso piloto. Entramos no jatinho, se é que posso chamá-lo assim, e reparei que era mais lindo ainda por dentro. Todo decorado, com bar, Tv de plasma, sofás e poltronas muito confortáveis. Não viámos o piloto, e nem ele nos via. Estávamos com total privacidade. Decidi que relaxar era o melhor agora. A viagem anterior fora muito cansativa. Jake deitou num sofá,  ocupando-o inteiro, e eu relaxei em uma poltrona.
 A viagem foi mais curta, logo o homem estava nos chamando. Jake pegou as malas, e descemos. Fiquei em estado de choque quando desci. Apenas havia uma praia e uma casa. Jake me olhou com um olhar desesperado, tentando encontrar resposta em meus olhos. Então ele foi falar com o piloto, que já estava subindo a bordo do jatinho. Logo, Jake voltou e me disse:
- É aqui. Esse endereço é aqui.
- Mas, não íamos ficar num hotel?
- Alice apenas nos disse que era nesse endereço que íamos ficar.
- Estranho...
- Muito. - Ficamos algum tempo ali parados, tentando absorver o que estava acontecendo.
- Acho que vou entrar.
- Não sem antes eu fazer as honras. Todo típico recém casado tem que entrar em casa com o pé direito e com a noiva sendo carregada.
- Bom, eu não sei se... - Não consegui terminar a frase. Jake já havia me pegado no colo como um bebê e entramos naquela casa. A porta estava destrancada.
- Chegamos.
- É, acho que sim.
- Esse lugar me parece tão familiar...
- Lembra o estilo de constriur e decorar da Esme...
- O que foi? - perguntou Jake.
- Acho que Esme fez isso para nós. Melhor ligarmos e verificarmos se é aqui o lugar certo. Um minuto.
 Jake se sentou no sofá, e eu fui em busca de um telefone. Encontrei um na cozinha, e liguei para casa.
- Alô? - era a voz da mamãe.
- Oi mãe.
- Já chegou, filha? Pensei que não fosse me ligar hoje...
- Mãe, preciso saber uma coisa. Posso falar com Alice?
- Pode mas... o que está acontecendo?
- Nada. É só uma dúvida que preciso tirar com ela.
 Depois de meio segundo, Alice atendeu:
- Oi Ness!
- Alice, onde eu e Jake estamos?
- Ué, Fernando de Noronha! - ela respondeu num tom óbvio.
- Mas, você não nos deu o endereço de um hotel...?
- Bobinha! 
- O que foi?
- É que Esme resolveu dar mais esse presente de casamento para vocês dois!
- Como assim?
- Esme tinha gostado tanto do Brasil, quando Carlisle deu a Ilha de Esme, que ela resolveu fazer uma casa aí. E bem... essa é a casa!
- Mas...
- Bem, Ness, acho melhor você falar com Esme.
- OK. - esperei um segundo, enquanto Alice passava o telefone à vovó.
- Ness?
- Oi mãe.
- Querida, o que houve?
- Essa casa é sua, Esme?
- Sim querida, mas eu e Carlisle resolvemos dá-la a vocês dois.
- Muito obrigada, eu acho.
- De nada. Agora, aproveite sua lua-de-mel.
- Ok.
- Quando você voltar, te explico melhor. Apenas desfrute o máximo da ilha.
- Ok. - Eu ainda estava chocada com o presente... era maravilhoso, mas... uma ilha?! Os Cullen realmente não tem limites. 
- Beijo. Sua mãe está dizendo que está com saudades.
- Diga a ela que eu também estou. Beijo.
 Desliguei o telefone, boquiaberta. Jake veio na minha direção, pois acho que fiquei paralisada por muito tempo.
- O que houve, Ness?
- Simplesmente, Carlisle e Esme resolveram nos dar esta casa.
- Como? - sua voz saía preocupada e indignada.
- É. Eu não entendi direito também, mas ela disse que nos explica quando voltarmos.
- OK. Vamos aproveitar, então. Vou tomar um banho de mar. Você vem?
- Logo depois de você, apenas vou relaxar um pouco.
- Ok. Espero você lá.
- Está bem.
 Jake me beijou por um longo tempo, e seguiu porta afora. 


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