Transtorno De Boderline escrita por Liz03


Capítulo 26
Dor


Notas iniciais do capítulo

Perdi as contas de quantas vezes me desculpei pela demora. Isso só pode significar uma grande falha de minha parte. Sabendo disso, me desculpo de novo. Volto com um trecho curto, espero não demorar tanto para prosseguir. Espero também que não esteja tão ruim quanto minhas previsões apontam, apesar de, pela primeira vez em meses, ter tido inspiração/vontade de/para escrever. Desculpem,

Liz

Ps: Hallelujah na voz do Jeff Buckley cairia bem para o capítulo, e ainda fica um "Aleluia" como piada interna pela minha demora.



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Dor, segundo um dicionário:s.f. Sofrimento físico ou moral; aflição; mágoa; dó.

Luz. Piscou algumas vezes para conseguir focar a imagem. Teto. Teto?

Lembrou, de súbito, que precisava respirar para que o ar chegasse aos seus pulmões. Dor. Parecia ter levado uma surra. Aliás, o que tinha acontecido?

Piscou rapidamente, aquele não era o teto de seu quarto, quais eram suas últimas lembranças? Esforçou-se, mas nada lhe ocorria. Dor. E, quem diria, a dor lhe trouxe uma pista, ela lembrava de ter sentido dor e de ter olhado o relógio do microondas (que horas eram agora? ), respirou de novo, e percebeu que um som estava no ambiente. Não tinha notado, e agora que notara, não conseguia entender. Precisaria de concentração para entender o som. Fechou os olhos. Era uma voz. A dor não lhe deixava ouvir direito, então tentou guardá-la numa caixa em sua mente, aquele som....era conhecido. Apertou os olhos, como se fossem eles que pudessem entender a voz. A voz.

Como um piscar apressado de olhos, várias sensações foram derramadas em seu corpo. A voz. Imagens, emoções, outros sons, tudo vinha muito rápido, lembrou-se da voz no mesmo momento em que imagens da dor do dia anterior chegaram em sua mente. Dor aguda, caminho de sangue, vontade de gritar, mas o celular estava debaixo da cama. Pegue o celular, pegue logo, grite. Atordoada, percebeu tarde de mais que tinha esquecido de respirar.

Tremia. Abriu os olhos de uma vez só e, ofegante, chamou a voz.

– Zoe! - gritou como um animal encurralado e ferido, não sabia que estava chorando, era instintivo
– Pan, eu estou aqui, tudo bem - sentiu um toque em sua mão, um toque quente, segurou a mão para que ela não fosse embora - Eu estou aqui, eu estou aqui....

Conseguiu reconhecer o rosto da amiga, que ficou focado e desfocado numa fração de segundos. Sem aviso prévio, suas luzes foram apagadas.


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Notas finais do capítulo

De capítulo curto em capítulo curto, vou voltando. Bjs.



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