Dont Forget escrita por Lorenzo MM


Capítulo 5
Seguindo em frente




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No final da semana meu tio e eu conversamos sobre as coisas que eu conseguia me lembrar, qualquer lembrança seria um avanço . Ok, da minha família eu me lembrava de todos. Alguns acontecimentos eu não lembrava de jeito nenhum, e outros acontecimentos viam em partes, picados.

Dos meus amigos eu não sabia nada, nem lembrava de nenhum deles. Meu tio me mostrou fotos e a única pessoa que consegui, apenas reconhecer,  foi a Catarina. Todas as pessoas que conheci dos meus sete anos para cá 90% eu não sabia quem eram, e os 10% eu não me lembrava de nada de quem elas foram, obviamente, nem o que eu fiz com essas pessoas.

Alguns detalhes que meu tio Felipe me disse; eu havia passado na faculdade e também, em um intercâmbio de um ano. Ele fez questão de me ajudar a saber sobre meu ensino médio que por sinal eu nem lembrava de ter pelo menos, entrado no primeiro ano. Meu tio também fez questão de restaurar as senhas das minhas contas das redes sociais, me mostrou quem era quem, e o que eu fazia em cada rede social.

 Meu tio sabia muito sobre mim, segundo ele: todas as vezes que ele nos visitava eu sempre contava tudo para ele. Meu tio é um cara confiavel, fiel e mesmo pela sua idade era muito compreensivel o que deixava meus pais muito ensiumados por eu não contar as coisas para eles, sei la queria ter falado mais com os meus pais. 

Meu tio também me contou sobre meus problemas pscicológicos, sobre a terapia as dificuldades que eu tinha que mais uma vez eu não lembrava de nada, eu não acredito que tentei perder a vida mais de duas vezes, era inutil e desnecessário; o meu antigo eu, devia ter problemas que eu devia respeitar e saber sobre tais, porque assim eu melhoria tudo nesse novo eu.

No domingo a noite eu decidi com o meu tio que seria melhor eu voltar para a escola, já que o médico havia me liberado e assim como a pscicóloga que estava me acompanhando. Segundo ela seria melhor eu ter a minha vida de volta, com os meus costumes e com as pessoas de volta. 

Na segunda feira, me arrumei, tomei café e esperei meu tio. 

- Tem certeza que você quer fazer isso ?. Perguntou meu tio mais uma vez, ele só tava preocupado de alguma coisa acontecer comigo durante a escola do tipo eu surtar, a pscicóloga comentou sobre isso: que eu poderia, como eu digo ter surtos; com muitas pessoas ao meu redor que eu não reconhecia mais. 

- Tenho sim tio. 

- Então vamos. 

Chegamos a escola e para mim, era como se eu tivesse indo para uma escola nova porque eu não me lembrava da fachada com as pilastras e no alto o símbolo da escola e o nome da escola, das jenelas ao redor da parte da frente, das mesas na parte da frente. Entrando, fomos direto para a sala da diretora. 

- Olá Demitri, eu sou a diretora Sparks. 

- Olá, muito prazer. 

- Seu tio nos contou sobre o acidente e eu sinto muito, fique sabendo que eu e a escola estamos aqui para qualquer coisa que precisar. 

- Tudo bem, muito obrigado pela compreensão. Por fim a diretora começou a conversar com o meu tio e ouvi algo sobre ela me levar na minha sala, e aprensentar meu caso para os meus colegas e professores para terem um pouco mais de paciência comigo.  

Enquanto eles conversavam eu tentava me lembrar da diretora, dos professores, funcionários, colegas, amigos mas nada me veio a mente sério; nenhuma informação veio e eu percebi mais uma vez que as coisas relamente iam ser difíceis.

 O que me deixou mais frustado é que eu não queria que tivessem mais paciência comigo, não queria que me olhassem como se eu fosse o cara que não me lembrava de nada, que era o estranho, esquisito.


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