10 Coisas Que Eu Odeio Em Você escrita por Gio


Capítulo 16
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

Oie! Mais um capítulo. Façam-me feliz! Pessoas que leem e não postam reviews, deixem suas marcas, para que eu possa amar vocês!
Enjoy!;)
XOXO



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                A chuva amenizou e os dois puderam voltar ao acampamento. A camisa de Leo encolhera, fazendo-o parecer um garotinho de 4 anos que usa as roupas do irmão mais novo.

                - Já te disse que você está absolutamente ridículo usando isso? – ela ironizou.

                - Já, mas eu não ligo. Eu sei que é inveja. A minha camisa é seduzente. – ele disse, com a voz mais gay possível.

                Reyna, como sempre, limitou-se à rolar os olhos e suspirar.

                - Leo, já está escuro. Como vamos voltar?

                - Não se preocupe Reynicha! Você está na companhia do Super V! Não há o que temer! – ele disse convicto.

                - E eu poderia saber quem é ele? – ela brincou.

                - Do seu lado! Sou eu! A minha identidade falsa é magnífica! Você nem ao menos me reconheceu!

                - Super V? De onde você tirou isso?

                - Preciso de muitos nomes para combinar com minhas múltiplas personalidades.

                - E quais são elas?

                - Segredos menina! Não posso sair espalhando por aí! Contente-se com o que sabe.

                - Eu mereço.

                - Merece mesmo. Se você me deixasse assistir a corrida do Relâmpago, eu não estaria assim. – ele argumentou.

                - Mas de certa forma eu gosto de você assim. Devo admitir que não sou nem um pouco adepta à brincadeiras. Eu não saio correndo por lojas dizendo que sou um carro. Mas você... é estranho. É como se tudo isso, por mais que às vezes seja chato, faz parte de você. E é isso que te torna único, é isso que me faz te amar tanto. – ela admitiu.

                - Awnt! Que bonitinho! Ela disse que me ama! Anunciarei para o mundo todo. Dá vontade de te morder!

                - Não começa!

                - Mundo! A Reyna me ama! – ele gritou no meio da praça.

                - Pode parar com isso firework?

                - Que fofo! Ela me deu um apelidinho! Agora somos oficialmente um casal!

                - Parou? – ela perguntou.

                - Tá. Que tal apostarmos uma corrida até o acampamento?

                - Você vai perder. – ela afirmou.

                - Veremos!

                - E eu ganho o quê?

                - Lá você decide. Pode ser?

                Reyna assentiu e ao sinal de Leo, os dois correram pela avenida à caminho do acampamento.

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                - Eu ganhei! Na sua cara! – ele exclamou.

                - Quer um parabéns ou um dane-se?

                - Um parabéns seria bem vindo. Ainda mais se tivesse papel picado e bexigas de gás hélio. Mas na verdade, como prêmio, eu queria que você saísse comigo amanhã.

                - De novo? Não, obrigada.

                - Calúnia! Eu quero sair e você vai comigo.

                - Aonde?

                - Praia. Que tal? Tem uma aqui perto. Cerca de 5 quilômetros de caminhada. Pode ser?

                - Tá, eu vou.

                - Boa noite linda. Eu já vou.

                - Boa noite Leo. – ela respondeu.

                Reyna já tinha se virado, quando Leo a puxou pelo braço e a roubou um beijo.

                A filha de Belona sorriu e caminhou até seus aposentos.

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                Eram cerca de seis da manhã quando Leo acordou. O céu estava azul e o tempo estava quente. Nada melhor que um dia de praia. O filho de Hefesto tinha a impressão de que Reyna nunca fora a praia, e por isso decidiu arrumar tudo sozinho. Pôs numa sacola um guarda sol, protetor solar, uma toalha, boinhas de braço e um kit para montar castelos de areia.

                Feito isso, partiu em direção ao quarto da garota, que dormia imersa em um sono profundo. Decidiu acordá-la, afinal estava ansioso para partir. Tirou do cinto uma buzina. Com certo receio, apertou-a próximo ao ouvido da garota. Afastou-se rapidamente e se escondeu, preparado para qualquer reação.

                Reyna se levantou, mais mal humorada que nunca,

                - Leo Valdez, nunca mais tente me acordar assim. – ela ameaçou.

                - Desculpe flor do dia. Mas eu estava muito ansioso para ir à praia. Você poderia se vestir? Pretendo sair antes que os campistas acordem.

                - Ainda tem essa maldita praia. Saia logo do meu quarto para eu poder trocar de roupa. – ela resmungou.

                Leo não respondeu. Abriu a porta e ficou esperando-a no corredor. Dez minutos depois, saía de lá uma Reyna que vestia um vestido leve por cima do biquíni.

                - Já? Pensei que você demoraria umas duas horas. – ele ironizou.

                - Vamos logo antes que eu mude de ideia.

                Leo decidiu não brincar com seu humor e desceu acompanhado por Reyna.

                Eles caminharam pelo campo de forma discreta e saíram pela mesma brecha do dia anterior. Feito isso, rumaram para a praia.

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                - Leo, o que você trouxe nessa bolsa? – ela perguntou.

                - Guarda sol, protetor solar, cadeiras de praia, baldes e pazinha e um par de boia de braço do Gummi Bear.

                - Você só pode estar de sacanagem com a minha cara, né? Pra quê trouxe as malditas boias?

                - Sei lá, sem infância como você é, talvez não soubesse nadar.

                - Deuses Leo! É claro e óbvio que eu sei nadar! – ela reclamou.

                - Precaução Reyna. Precaução. – ele argumentou.

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                - Leo, já estamos chegando? – ela perguntou.

                - Reyna, nós mal saímos do acampamento. Prefere ir de bicicleta? É mais rápido.

                - Não, obrigada.

                - Por quê não? Por acaso não sabe andar?

                Reyna não respondeu.

                - Eu não acredito Reyna. Assim que eu puder, te darei um curso de infância completo.

                - Leo, pode parar com isso, por favor? – ela resmungou. – Não são todos que vão ao parquinho, ok?

                - Tudo bem, você está certa. Isso deve ser um trauma na sua vida. Quinze anos e nunca andou de bicicleta. – ele ironizou.

                - Eu não disse que nunca andei.

                - Não vai me dizer que... Você só sabe andar com rodinhas?  - ele abafou uma risada.

                - Para tá?! – ela disse fingindo estar ofendida.

                - Quer que eu arrume uma bicicleta com rodinhas para você? – ele implicou.

                - Leo!

                - Tá bom, mas que fique claro que eu tentei ajudar. – ele falou.

                Reyna sorriu e voltou a caminhar.

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                - Chegamos! – ele exclamou orgulhoso, parando em frente à uma faixa de areia.

                - Bem longe, né?!

                - Mas olha só essa vista! Me diga que não valeu à pena?

                - Tá. A praia é linda, o dia está perfeito, mas eu estou com fome. Trouxe alguma coisa nessa mala?

                - A não ser que você coma plástico, não trouxe nada.

                - E o que você pretende fazer?

                - Sei lá! Você que está com fome.

                Reyna já começaria uma discussão, quando escutou um sininho seguido de gritos dizendo:“ Olha o sorveteiro!”

                Reyna correu até lá e Leo ficou observando-a fazer seu pedido. De dentro do freezer, o vendedor tirou um picolé de chocolate coberto com flocos e caldas. Reyna agradeceu e veio saltitando até Leo.

                - Na sua cara! Eu tenho um picolé e você não!

                - Eu não ganho nem um pedaço? – ele pediu.

                - Tá, mas contente-se com uma mordida, é tudo que terá.

                Leo sorriu e mordeu o sorvete.

                - Não acha melhor arrumarmos as coisas? O sol está começando a ficar mais quente. E branca do jeito que você é, vai ficar vermelha num instante.

                Reyna assentiu. Terminou o picolé, jogou o palito fora e foi ajudar Leo.

                - Eu coloco o guarda Sol e você estende a toalha. – ele falou, tirando as coisas da sacola.

                Leo entregou à reyna uma imensa canga, estampada com figuras tribais. Ela a estendeu no chão e deitou.

                - Que pessoa folgada! Eu aqui trabalhando para cavar esse maldito buraco na areia e voc~e pegando sol. – ele reclamou.

                - É a lei da vida meu amor. Eu nasci garota. Você não.

                - Tá bom então. – ele retrucou.

                Depois de longos minutos, Leo ainda tentava abrir a barraca de praia.

                - Guarda Sol dois, Leo Valdez zero. – ela o provocou.

                - Vai rindo vai. – ele disse, enfim ajeitando o guarda sol.

                - Então, tá gostando daqui? – ele perguntou sentando-se ao lado da namorada.

                - Posso te confessar uma coisa? – ela perguntou.

                - Pode.

                - Eu quase nunca venho à praia.

                - Sério? Não sabe o que perdeu.

                Reyna não respondeu. Uma onda azul marinho se quebrou na orla da praia, fazendo um barulho agradável.

                - Que tal dar um mergulho? – sugeriu Leo, tentando quebrar a tensão.

                - Vai indo na frente. Eu preciso passar protetor solar.

                - Não precisa dizer duas vezes, Senhorita Sem-infância!

                Reyna lhe fez uma careta e foi procurar o filtro solar, que estava localizado no fundo da bolsa. Sentou-se na toalha e começou a espalhar o produto em seu corpo enquanto via Leo brincar na água. Ele pulava ondas e mergulhava. A luz do sol tornava sua pele dourada.

                - Você não vem? – ele perguntou. – A água está deliciosa.

                - An... Eu não quero ir.

                - Não me diga que eu vou ter que te carregar até aqui?

                - Nem pense...

                - Não adianta mais. – Ele disse correndo em sua direção.

                Reyna corria pela praia, mas por fim Leo a alcançou.

                - Não adianta espernear. – ele avisou. – Você vai entrar na água de qualquer jeito.

                Mas Reyna não deu ouvidos e se debateu em seu colo.

                - Você está gelado! – ela reclamou.

                - A água está mais ainda. – ele disse entrando no mar.

                - Não! Eu me rendo!

                - Não adianta mais. Melhor prender a respiração! - ele avisou antes de soltá-la.

                Reyna caiu na água e em poucos minutos, emergiu nas ondas.

                - Você me paga idiota! – ela brandiu, rindo.

                - Admita que gostou.

                Ao que Leo disse isso, Reyna o empurrou na água, fazendo-o submergir. Leo não pareceu se importar e nadou até ela, puxando-a para baixo d’agua e roubando-lhe um beijo subaquático.

                Reyna enfim rendeu-se aos encantos da água e deixou-se boiar sob as ondas.

                - Reyna, eu vou voltar para a barraca para tomar um sol. – ele avisou, saindo da água.

                Reyna deu de ombros e voltou a boiar.

                O filho de Hefesto saiu da água e se deitou na areia. Em poucos segundo, cochilou.

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                Leo abriu os olhos e não entendeu nada. Não sentia nada do pescoço para baixo. Ao seu lado, Reyna estava sorridente colocando areia num baldinho.

                Leo se mexeu e Reyna reclamou.

                - Paradinho aí! Eu ainda não acabei! – ela reclamou.

                - O que você está fazendo?

                - Um castelo de areia. – ela respondeu calma e placidamente. – Por quê? Nunca viu um?

                - Óbvio que já, mas eu que saber Por quê ele está em cima de mim.

                - Por que você estava dormindo e eu resolvi dar o troco pelo semi-afogamento de agora pouco.

                - Você não teve in...

                - Shiu! – ela o cortou. – Eu já estou quase acabando. Só falta a bandeirinha.

                - Sério Reyna?

                - Que cor você prefere? Violeta ou azul celeste? – ela disse, ignorando-o.

                - Azul celeste. – ele respondeu contrariado.

                - Magnífico! Eu sou uma Michelângela da vida!

                Leo olhou para ela e riu, apenas pelo fato de vê-la sorrir. E saber que era dono daquele sorriso.

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Meus amores, como eu já disse lá em cima, façam-me feliz, me incentivem a escrever! Eu sei que pode parecer chato, colocar toda hora isso, mas vocês não imaginam a felicidade que eu fico quando vejo reviews! 

P.S: Ignorem qualquer idiotice, mas é que a minha querida irmã comprou Barbie e A princesa popstar. A Barbie não teve criatividade e usou o ritmo de uma música da Cyndi lauper. E usou em outra música o ritmo da princesa e a plebéia. (Sim, a minha irmã tem a coleção de todos os filme). Meus neurônios talvez se liquefaçam se eu vir Barbie vida de sereia 2 outra vez.

P.S.S: Se interessar possa, eu compartinho com a Reyna o mesmo problema: Eu sou sem infância. Só aprendi a andar de bike mês passado. Eu sei, é ridículo. u.u

XOXO


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Notas finais do capítulo

Reviews?